09. Confession part II

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09. Confissão parte II.

J U S T I N    B I E B E R

Eu não podia acreditar naquilo. Não consigo associar isso a um amigo meu, e Christian, destruiu a pequena Candice da pior forma já pensada.  A iludiu, a enrolou por um tempo,  depois jogou a merda toda no ventilador, por causa de uma aposta idiota. Pelo pouco que a conheço, posso perceber que é ela uma boa menina, mesmo que fosse a pior, não merecia essa atrocidade.

Não sei o que estava acontecendo comigo, eu estava sentindo necessidade de protegê-la, gostaria de consolá-la e fazê-la sentir-se melhor, talvez seja porque sempre trato bem as mulheres  e sou incapaz de vê-las nesse estado.  Alguma das amigas dela, poderia estar no meu lugar, elas saberiam o que fazer, porque eu não sei. Mas eu pedi para Jade que deixasse comigo e agora...

-Justin? - ela sussurra me despertando dos meus pensamentos. Sua voz está rouca, seus os olhos e  ponta do nariz vermelhos por causa do choro.

-Desculpe. Eu nunca consolei uma garota de coração partido antes. -  coço a nuca sem graça, ela ri fraco e nega com a cabeça. O silêncio volta a reinar entre nós por alguns segundos.

Gostaria de saber o que ela está pensando. Também penso se devo ou não contá-la o que eu pretendo contá-la. Isso é difícil de se falar, uma vez que não sou muito de sair falando de minha intimidade, mas seria uma forma de recompensá-la pela sua confidencia, eu lhe entregar a minha maior delas.

-Preciso te dizer algo também. Eu estava pensando se deveria mesmo fazer isto, mas você se abriu comigo,  agora é minha vez.

-Não faça isso se não quiser. Você não precisa.

-Sei que está curiosa agora,  senhorita James. - brinco cerrando o meu olhar para ela.

-Realmente você sabe das coisas, estou mesmo. Mas não conte se não estiver a vontade .

-Shhh... Eu tinha um relacionamento sério com Sarah, minha única ex namorada. Eu realmente achava que ela me dava tudo o que eu precisava, que era apenas felicidade e amor. Eu a amava de verdade. Eu lhe dava presentes, carinho, acho que tudo o que uma mulher pode querer, sabe? Raramente brigávamos, eramos como pão e geléia, ou smores, que tem aquela combinação perfeita de biscoito, chocolate e marshmallows. Mm... que delicia, isso me deu  fome  - digo para descontrair e Candice solta uma gargalhada gostosa.

-Esse som é ótimo. Deveria fazer isso mais vezes.

-O que? - ela franze o cenho.

-Sua risada. - Candice sorri sem graça.

-Continue a história.

-Oh, pois não, senhorita James. Onde eu parei?

-Você dizia o quanto a relação era boa, sem brigas... Me poupe a parte dos smores, por favor. - ela faz uma carranca negando com a cabeça, isso me faz rir.

-OK! Sem smores. Ela havia sido aceita em Oxford e por causa disso, seria nosso último dia até ela partir para o Reino Unido. Mas eu estava feliz demais por Sarah, por isso preparei um dos apartamentos vazios de meu pai, para uma comemoração só nós dois,  uma noite especial. Isso era tão comum na nossa época de adolescentes, não é? - ela ri pelo nariz e assentindo.

-Acho que, se fizerem uma pesquisa com vinte meninas da nossa idade, quinze já tiveram essa noite especial clichê. Os meninos praticamente se copiavam. - ela conta revestida de uma expressão divertida. Ela é tão observadora. - Continue.

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