05. Friend of my bossy boss?

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05. Amiga do meu chefe mandão?

C A N D I C E J A M E S

-Está se sentindo bem? - pergunta se aproximando de mim enquanto me levanto com certo desequilíbrio.

-Estou um pouco tonta. - respondo me apoiando em seu ombro rapidamente.

-Desculpa por isso. Você falou sobre eu te embebedar, e olha só.

-O que? Eu não estou bêbada. Só fiquei tonta porque estava consumindo álcool sentada.

-Mesmo assim. Você está de carro? Manson pode passar na sua casa.

-Não estou de carro, mas eu vou pegar um táxi.

-Eu gostaria que você parasse de recusar meus convites. Vem, vamos.

De repente suas mãos estão em mim, e assim ele me guia pela cintura até a entrada. Com certeza é algo que eu não esperava.

Também tenho lá as minhas dúvidas se ele está preocupado com meu bem estar, ou é mais uma de suas técnicas sujas de controle. Ele parece odiar receber não, ou ser rejeitado de alguma forma. Se eu continuasse batendo o pé, nós nunca iríamos sair daqui, ou sei lá o que ele faria.

O seu motorista estava esperando lá fora, apropriadamente vestido com seu uniforme, um terno acinzentado com direito a uma gravata vermelha escura. Me surpreenderia se ele não tivesse um motorista impecável ao seu dispor. Ele abre a porta traseira à direita para mim e Bieber adentra pela outra.

O chofer toma seu posto ao volante e pergunta o endereço para onde iríamos. The Petrus é o meu condômino, cruzamento da Wilshire Blvd com a S. Vermont Avenue, em West Hollywood, não muito longe dali.

Ficamos em silêncio todo o trajeto, um vácuo constrangedor, por não termos assunto, e ou por causa da presença de seu motorista. Bieber em um estante tira os olhos de seu celular e me fita perguntando se estou bem, enquanto olho a estrada pelo vidro, eu apenas afirmo com a cabeça.

-Chegamos. - diz o motorista estacionando o carro em frente à portaria do prédio.

-Obrigada mesmo pela carona.

-Oh, disponha. Só foi uma gentileza por você sabe...

-E eu não vou lhe responder novamente.

-Tudo bem, senhorita James. Não está mais aqui quem falou. - ergue as mãos em rendição, Manson sai do carro abrindo a porta para mim, eu saio - Não quer que eu lhe ajude até seu apartamento?

Ele está mesmo preocupado comigo, ou quer uma brecha para ir até minha casa? Não estou entendendo.

-Não... Eu estou bem.

-Tudo bem. Nos vemos na segunda então?

-Sim, prometo dessa vez não me atrasar.

-É um favor que você me faz! - grita da janela do carro enquanto caminho até o portão de entrada.

A conversa com Bieber tomou uma proporção, que é mais do que eu e meu subcontinente esperávamos. Na verdade muita coisa hoje foi uma grande surpresa, digamos que fôra um dia fora do meu comodismo.

O que eu me pergunto, é se vou de fato o aguentar nos dias de trabalho em sua empresa, quando estiver zangado por algum motivo, com seu humor bipolar, seu jeito mandão e controlador de ser, entre outros... Minha pouca paciência agradecerá se isso não acontecer com frequência.

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