20. Sweet bright drink

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20. Doce drink brilhante.


C A N D I C E   J A M E S


Acordo sendo incomodada pelo o frio do ar condicionado que corre pelo meu corpo nú. Eu estou nua e sozinha na cama bagunçada, onde seu perfume masculino exala dos lençóis. E então... aconteceu. Mesmo! Não foi mais um inexplicável transe erótico aleatório. Eu literalmente me entreguei ridiculamente sem nem hesitar, pestanejar, espernear ou gritar. "–Você gritou querida. Seus gritos foram seus gemidos altos", meu subconsciente me atinge com as cenas do nosso sexo, que apesar de ter sido errado, foi muito bom.

Bem, eu não deveria estar pensando, no quanto ele transa bem e o quanto foi gostoso nosso derramamento de luxúria, mas é o que eu estou me permitindo sentir e recordar agora. Não vou me sentir culpada ou me vitimizar, não quero peso na minha consciência. Também não vou deixar que o meu pedaço de sentimento tome as rédeas dessa situação, mesmo lembrando muito bem dos seus olhos encarando os meus enquanto me dizia "Você é maravilhosa" ou quando ele me chamou insanamente de "amor" enquanto me penetrava.

A única coisa que não lembro, é de termos usado camisinha. E me cabia muito estar enlouquecendo agora por ele ter deixado o seu líquido dentro de mim, mas, devo confiar em meus métodos contraceptivos que estão devidamente em dias, e espero que os exames de DSTs do Justin também estejam. E, hmm... Onde será ele deve estar agora?

Desligo o ar condicionado e me levanto indo ao banheiro para tomar um banho. Me olho no espelho da pia, meu cabelo parece que foi arrumado pelo Edward Mãos De Tesoura, por ter secado com o cloro da piscina, e, tenho chupões no pescoço. Poderia ser pior, pelo menos estou andando normalmente. Entro na casa de banho, ligando o chuveiro e pondo minha cabeça embaixo d'água. Eu agradeço tanto por Justin não estar, assim posso organizar meus pensamentos, criar uma cara nova para o encarar, e principalmente, formular uma estratégia para não cair em tentação outra vez.

Saio do banho enrolada em um roupão branco e não vejo mais minhas malas no lugar que eu deixei. Abro uma parte do armário branco de puxadores dourados que há ao lado da TV, e minhas roupas estão penduradas em cabides, meus sapatos nas prateleiras e minhas malas Louis Vuitton vazias, arrumadas uma em cima da outra. O quão competentes, são os funcionários daqui? Enquanto visto uma calcinha, ouço a porta abrir e me viro cobrindo rapidamente meus seios.

– Oh, olá. – Justin se pronuncia com aquele seu sorriso nos lábios.

Meu coração acelera.

– Oi. – murmuro.

– Se quiser que eu olhe para trás para que você se vista, – ele diz rindo pelo nariz - eu posso.

– Faça isso. – digo e ele se vira com as mãos no bolso.

Eu devo estar sendo uma completa estúpida, mas eu não me sinto confortável com essa situação. Me trocar na frente dele, não é nem perto uma coisa normal.

– Eu fui buscar minha mãe no aeroporto.

Por acaso, isso é uma justificativa por me deixar sozinha na cama?

Ele não me deve nada.

– Então, a sra. Bieber já chegou. –  digo vestindo o roupão novamente.

Give Love A TryOnde histórias criam vida. Descubra agora