10. Erotic trance

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10. Transe erótico.

C A N D I C E   J A M E S

No primeiro momento, eu não sabia o que fazer com os seus lábios encostados aos meus. Mas depois, eu o deixo tomar as rédias da situação. Como sempre, eu estou cedendo para Justin. Sua língua pede passagem e antes que eu me dê conta, permito que ela acaricie a minha, lentamente. Um beijo calmo e sem pressa, por mais que eu me sinta como Eva, provando do fruto proibido. Que por acaso é muito doce e gostoso.

Meus pensamentos eram um tipo de vácuo e creio que os dele também. Minha mente não me permitia agir contra aquilo, ela simplesmente se deixa levar pelas sensações, estava dominada e anestesiada de qualquer coisa que me fizesse sentir culpa. Afinal somos responsáveis pelo que nosso corpo deseja.

Nossos lábios estão mais sedentos e desejam muito mais. O beijo que era suave se torna intenso. Com as mãos de Justin entrelaçadas ao meu cabelo, estava mil vezes mais difícil de desfazer o encanto. Os beijos estão em meu pescoço, sua boca esperta me faz estremecer com o seu toque e eu arfo tombando minha cabeça para trás.

Sussurro "não podemos", mas ele parece não dar a mínima, lembro bem do que ele me disse mais cedo, para não questionar seus atos. Eu estaria jogando nossa amizade no lixo por ceder? Talvez. Por mais que fosse um erro, não estávamos no momento preocupados com isso, agimos somente para satisfazer um ao outro.

Ele se posiciona sobre mim, e rola invertendo nossas posições, me fazendo sentar sobre sua ereção pulsante em minha intimidade.   Procuro a barra de sua camisa e a  puxo para cima, revelando suas tatuagens no peitoral, onde passo a língua suavemente.

Seus lábios estão de volta em meu pescoço enquanto suas mãos percorrerem minhas costas a procura do zíper, os dedos nervosos o faz emperrar, mas ele não se dá o trabalho. Passa suas mãos pelas as minhas coxas e as aperta forte, me arrancando um gemido preciso, logo puxando meu vestido para cima, me deixando apenas de calcinha.

Meus seios à mostra, é um convite para que Justin reproduza o que fiz em você, dando uma lambida em cada mamilo, os fazendo enrijecer.  O empurro para que ele deitasse, fico de joelhos para tirar sua calça,  sua ereção estava muito rígida, quase rasgando sua cueca branca. Isso me deixa mais molhada do que estava.

Subo lambendo seu abdômen, colocando a mão dentro de sua cueca, e estimulo seu membro lentamente, para cima e para baixo,  fazendo Justin gemer rouco. Ele parece agoniado com a lentidão, mas eu não quero que ele goze. Não agora. Então eu paro.

Subitamente ele me puxa para si ficando por cima, e avança selvagem em meus lábios, enquanto uma de suas mãos desliza pelo meu corpo chegando à minha calcinha. Ele desce os beijos em uma trilha que percorria até meus seios, depositando alí chupões e mordiscadas  nos mamilos, enquanto seus dedos rodeava meu clitóris e me penetrava ao mesmo tempo, me fazendo soltar gemidos altos. Jesus Cristo me ajude. Eu sinto minhas pernas perderem força e estremecer com a sensação ótima e prazerosa.

Mas de repente,

eu desperto do meu transe erótico maldito. Que porra é essa?

Justin quebra o beijo e eu reparo que tudo o que rolou não passava de uma imaginação mais do que eróticas e mais do que fértil da minha cabeça... confusa?

Estávamos vestidos, na mesma posição em que ele me beijou. Mas meu cabelo está desgrenhado. Nada aconteceu. Isso foi tão estranho.

Mas eu ainda estou molhada!

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