Era delicioso, seu beijo era delicioso...
Melhor do que imaginava... Eu estava completamente excitado...
Enquanto eu o beijava podia notar, seu folego sumir, queria beija-lo até não poder respirar mais, sufoca-lo com essa excitação que me consome cada vez que me aproximo dele.
Queria mais...
Comecei a descer minhas mãos pelo seu corpo, ele tentou reagir... inutilmente...
Queria devora-lo, passei a beijar fortemente seu pescoço, seu cheiro, viciante.
Deus, estava louco...
O que eu estava fazendo, tinha um homem em meus braços.
Eu o estava beijando com tanta sede, que não me reconhecia, eu queria devora-lo.
Sua pele, seu cheiro, seu sabor...
Eram todos maravilhosos, a textura de seu lábio, quente e tremulo...
Eu beijava seu corpo, apertava -o contra o meu, era meu instinto.
Meu desejo mais profundo, o desejo que eu proibia, que existisse.
Eu não posso continuar...
Onde está minha razão?!
Pude sentir seu corpo tremer.
- Não, por favor, me solta... O ouvi sussurrar.
O olhei, ele estava apavorado, seus olhos molhados logo me fizeram voltar a realidade.
E a realidade era bem menos excitante.
Um cadáver no chão, um homem com rosto ensanguentado, praticamente nu, amarrado e apavorado em meus braços. O homem que eu desejava, sentia apenas horror perto de mim.
- Está com medo de mim?!
Sorri.
-Sempre está!O larguei.
Ele parecia assustado e confuso, tanto quanto eu...
Ele ainda limpava seus lábios quando me virei.
-Esqueça isso! Falei de maneira agressiva retirando suas mãos de seus lábios.
Ele me olhou confuso.
Eu então o ignorei, preciso apagar esse desejo.
Vi um carro se aproximando, era Pedro deixando Marco.
Ao me verem desceram do carro correndo e vieram em minha direção.- Meu Deus! Gritou Pedro, ao ver o homem caído.
- Tico! Correu Marco para ajudar o irmão.
-Está morto?! Falou Pedro olhando para o homem caído.
-Sim! Respondi.
Pedro ao ver Tico ainda preso, correu até ele e ajudou Marco a Solta-lo.
- O que aconteceu? Está machucado? Perguntava Pedro
- Não ...
-Esse é um dos caras que brigamos hoje! Exclamou Marco.
-Quando cheguei estavam roubando a carga e tentando violentar o seu irmão, pra nos deixar um recado. Então eu o matei, com a arma deles, os outros fugiram, se não, eu os mataria também.
Pedro e Marco me olhavam assustados.
Eu não consegui disfarçar a frieza, a vontade que tinha de matar, e não estava nem ai...
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Proibido Desejar
RomansaEra isso... eu havia assumido, eu o queria, e ele estava ali, na minha frente, eu estava disposto a prova-lo a qualquer custo. Ele me encarava, assustado e perplexo. -Terei você hoje nem que seja a força! Seus cabelos negros cumpridos e molha...