Capítulo 61

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Eu terminei meu plantão, e fui pra casa. Não tinha mais nada ali, que me prendesse.

Ao chegar em casa, tomei um banho, comi, e liguei o som.

Rock pesado, não era meu som favorito, mas aumetei até o último volume, uma raiva incontrolável tomou conta de mim, comecei a jogar tudo na parede, vasos,  copos, livros, tudo que estava a minha frente.

Era um alívio...

Até que minha campanhiam tocou.
Voltei do grande transe, louco e frenético.
Minha casa estava destruída.

Atendi a porta.

- Ana?!

- Oi, posso entrar?

Pensei em tudo quebrado em casa, e fiquei tentado a dizer não. Quando percebi, ela já havia emtrado.

- Nossa, passou um furacão por aqui?

Eu tentei desconversar.

- Quer uma água?

Ela fez que sim com a cabeça, procurei um copo, mas ...

- Se quiser toma no gargalo, eu acho que quebrei todos os copos!

- Você precisa de ajuda!

- Eu preciso é de uma vida nova, ser outra pessoa. Tem como?

Ela se aproximou de mim lentamente, retirou a garrafa de minhas mãos,  e beijou me.

Um beijo... um beijo delicioso... com ternura, carinho...

- Você  precisa de mim...

Eu precisa... Eu precisava de refúgio. A tomei em meu braços e a levei para meu quarto, lá eu tirei meu jejum de quase um ano...

Proibido DesejarOnde histórias criam vida. Descubra agora