Olá, meus queridos leitores!! Hoje, quero agradecer a vossa dedicação à minha história e os vossos comentários. Adoro ler cada um deles e saber as vossas opiniões.
Mais um capítulo, não roubo mais a vossa atenção.
Aqui tendes a Rainha Malévola! (uma vénia, por favor) 😂
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Ela sorriu maliciosamente. Mas aquele gesto era mais que um sorriso, era um aviso, era uma troca de informações sem palavras.
- Lamento, rei Dinis, mas eu vim a Aragão para conversar com o Príncipe Filipe. E é o que eu pretendo fazer!
Pela primeira vez na minha vida, desejei conversar e ouvir o que a Bruxa tinha para me contar. Havia algo que eu precisava saber!
O rei Dinis ficou tão transtornado que a sua respiração acelerou, pois notava-se o peito a subir e a descer descompassadamente. Ele lançou-lhe um olhar tão forte e incisivo como o teria feito com certeza muitas vezes aos seus inimigos. Naquele olhar, podia-se ver o quanto ele a odiava.
Queria tanto saber que segredo eles partilhavam que me esforcei para a tratar pelo seu nome:
- Malévola, sou todo ouvidos.
- Rainha Malévola – corrigiu-me ela.
Oh, por favor! Revirei os olhos, instintivamente. Chama-la pelo nome próprio era um privilégio! Infelizmente, tinha que dar o braço a torcer. Endireitei as costas e corrigi-me calmamente:
- Rainha Malévola, sou todo ouvidos.
Interiormente, chamava-a de bruxa repetidamente.
Ela deu uns passos para a esquerda, abandonando o rei Dinis, para ficar cara a cara comigo. O exuberante vestido ondulou e a cauda moveu-se ligeiramente. Com um sorriso digno da bruxa que era, declarou:
- Príncipe Filipe, como eu já referi, vim esclarecer o passado.
Assenti com a cabeça.
- Tudo o que contei sobre a maldição é verdade, apenas não revelei nomes...
- Dulce, Lucy, Fabiola.... Façam alguma coisa! – interrompeu o pai de Aurora, desnorteado.
As fadas entreolharam-se, sem saber o que fazer. Era uma posição complicada a delas. Coitadas! Elas sabiam toda a verdade, sempre souberam, e qualquer afronta à Bruxa podia desencadear uma guerra e não era isso que pretendíamos. Uma guerra trazia sempre consigo muito sofrimento.
- Ah! Ah! Ah! – riu a Bruxa, perdida de felicidade. – O Príncipe Filipe sabe de tudo. O que tem a dizer-me sobre isto, rei Dinis? – mirou-o bem no fundo dos seus olhos, como se pudesse ver mais além.
- És uma traidora! – acusou ele, tirando a espada da bainha. – E sabes o que é que merecem os traidores? A morte!
- Não! – gritei eu, imaginado o pior dos cenários. – Rei Dinis, tem a noção que pode estar a começar uma guerra?
- Eu sou um rei e como tal, sempre fui ponderado nas decisões que tomo!
- E ela, agora, é uma rainha – contrapus eu para o chamar à razão.
- Devia dar ouvidos ao Príncipe. Eu também tenho um exército – declarou a Bruxa, com orgulho.
- E nós juntos temos dois exércitos! Podes contar comigo, Dinis! – entreviu o meu pai. – Eu é que te vou mandar para a forca sua bruxa. Vou fazer aquilo que em Olisipo não tiveram coragem de fazer. Violeta...
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O AMOR NÃO DORME
Literatura FemininaUma nova versão do conto de fadas da Bela Adormecida! E se a maldição acontecesse? Ele perdeu a liberdade para não salvar a sua amada e envelheceu. Ela dormiu um sono profundo ao longo de 80 anos e preservou a juventude. E agora? Haverá alguma poss...