2ª parte do Capítulo VI

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Olá, olá! :o) Espero que este capítulo vos surpreenda. Deixei uma música para acompanhar a vossa imaginação, mas só quando vocês encontrarem a segunda imagem deste capítulo, pois aí ela fará todo sentido.

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As três fadas agitaram as varinhas na direcção da Bruxa. E a rainha aflita levantou-se e disse num tom de ameaça:

- Não te atrevas a aproximar-te da Aurora!

- GUARDAS - gritou o rei com uma expressão enfurecida.

Dulce levou a Aurora para fora do salão. Era a melhor decisão, naquele momento, pensei. Aurora ainda olhou para trás para ver a Bruxa, talvez por curiosidade.

- Ah! Ah! Ah! - riu a Bruxa descaradamente como nada a amedrontasse.

Em pouco tempo, apareceram vários soldados fazendo um círculo à volta de Malévola

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Em pouco tempo, apareceram vários soldados fazendo um círculo à volta de Malévola. Mas ela continuava a rir com regozijo.

- Julgam mesmo que meia dúzia de soldados e três fadas ridículas me vão deter, Majestades?

- Ah! - soltaram as fadas, com um ar ofendido.

- Eu não sou ridícula - atalhou Fabiola.

- Tu é que és ridícula, Malévola! Caso contrário, não precisavas vir aqui provar ou demonstrar o quer que seja - declarou Lucy, com uma expressão de poucos amigos.

A Bruxa ficou a ferver por dentro, se bem a conhecia, mas não o queria demonstrar.

- Em vim em paz! - esclareceu a Bruxa. - Afinal, tudo acabou em bem, não é verdade, Majestades?

- Não és tão invencível quanto pensas, Malévola - declarou o rei. - Afinal, não existem sonos profundos!

Ah, daquela resposta é que eu não estava à espera! O rei deu a entender que saberia da maldição, mas não acreditava nela. Que segredo haveria em Olisipo? Descobri que Aurora foi amaldiçoada, as pessoas pareciam conhecer e temer a Bruxa e o rei parecia saber da maldição. Não conseguia juntar as peças deste puzzle, mas as fadas iriam esclarecer-me.

- Tem a certeza, Majestade? - perguntou a Bruxa, num tom de voz insinuador de que realmente teria havido um sono profundo.

- Agora és tu, Malévola, que estás a ser ridícula! - gozou o rei com um olhar vitorioso.

- Rainha Malévola - emendou ela.

- Oh, perdão! - pediu ele, sem sinceridade.

- Eu vim aqui para dar os parabéns...

- Estão entregues. Agora, podes regressar ao teu reino - disse o rei, sem rodeios.

- Não seja rude, rei Dinis! Não lhe fica nada bem. Ao menos, deixe-me dar os parabéns pessoalmente aos noivos.

O AMOR NÃO DORMEOnde histórias criam vida. Descubra agora