Capítulo 2

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DESCULPEM A DEMORA MAIS AI ESTA O SEGUNDO CAPITULO E AOS POUCOS VAMOS ENTENDER O PRIMEIRO CAPITULO QUE É UMA VISÃO DO FUTURO, UM BEIJO E ATE O PRÓXIMO.

DEZESSEIS ANOS ANTES...

– um ultimo beijo?

Ela voltou e o beijou com todo seu amor e ele retribuiu mostrando que ela poderia desistir de tudo e ficar com ele sim, terminou o beijo e desceu do carro batendo a porta, ele a seguiu com os olhos e ela andou lento sobre os olhares dele e do nada se virou e sorriu pra ele.

Ela levantou sua blusa deixando que ele visse seus seios por ultima vez sabia perfeitamente que era o que ele mais gosta e gritou voltando a se cobrir.

– como a ultima prova do meu amor por você.

Ele gargalhou dentro do carro e ela saiu correndo para sua casa, e essa foi a ultima vez que Frederico Rivero viu sua "Freirinha".

...

Haviam se passado exatos três meses desde o ultimo encontro entre Frederico e Cristina ele não se conformava em ela ter mesmo voltado ao convento e se afundou na cachaça, chorava nas noites e mau saia daquela cabana ate que um dia Isabela cansou de suas bebedeiras e o levou de viagem como uma segunda chance ou um apelo para que seu homem o seu marido voltasse a ser o que era antes, não entendia o que havia acontecido com ele e estava realmente preocupada com ele.

Frederico relutou mais acabou aceitando ir, precisava desse tempo e ficar ali estava o sufocado e para não fazer algo que fosse se arrepender ele viajou com sua mulher. Já no convento cristina pedia novamente uma licença para voltar para casa, precisava esconder ou melhor precisava contar a ele que estava gravida de um filho dele um filho do amor que ela sentia por ele e que sabia que ele também sentia por ela.

Cristina ao chegar a cidade não foi direto a sua casa e sim a cabana olhou tudo e ainda tinha o cheiro dele, pegou uma camisa e sentou na cama a cheirando e revivendo os momento que ali teve com ele e sorriu Frederico era o seu homem o seu amor pra vida toda. Levantou assustada assim que viu a porta se abrir era um homem muito mais velho cabelos brancos um bigode horroroso a olhou de cima abaixo.

- o que faz aqui garota?

- o que você faz aqui? Essa casa é do Frederico saia daqui.

O homem riu debochadamente segurando no cóis de sua calça e a fitou novamente

- aqui é o matadouro garota, e vejo que o patrãozinho fez um ótimo negocio dessa vez mais jovem que a patroinha.

- o que esta dizendo velho nojento.

O enfrentou sem medo algum, ele a olhou e sorriu ela era linda e saborosa deu dois passos a frente e falou... - estou dizendo que Frederico é homem casado e que tu é só mais uma de suas prendas e se não quer que eu faça você engolir essa sua arrogância é melhor sair daqui.

Cristina sentiu os olhos cristalizar com aquela revelação e apertou a camisa contra o peito e antes que aquele velho nojento pudesse fazer algo contra ela e seu bebê ela saiu correndo dali, correu ate sentir as pernas arderem e somente parou quando já não havia mais estrada somente um penhasco abaixo, ela olhou e deixou as lagrimas rolarem por um bom tempo sentando no chão e se perguntando o pq?

Era noite quando ela tocou a porta de sua casa os olhos inchados, a mala? Nem ela mais sabia onde havia deixado apenas carregava a camisa em meio a seus dedos a apertando como se não tivesse como solta-lá nunca mais. A mãe ficou horrorizada com o que viu, a filha estava toda suja de terra os olhos ainda vermelhos pelo choro era assim que Cristina era vista naquele momento, Regina apenas estendeu os braços e Cristina se aparou neles e a abraçou voltando a chorar sentindo o carlozinho que sua mãe transmitia naquele momento que ela mais precisava.

Regina ajudou Cristina a subir para o quarto e no banho também foi quase uma luta pra tirar a camisa de sua mão mais ela conseguiu, a filha não falava apenas se deixava lavar enquanto suas lagrimas eram constante, Regina a tirou do chuveiro a secou e colocou uma de suas camisolas e a levou ate a cama a sentou e penteou seus cabelos. Se Cristina achou que havia sofrido por sua mãe não deixar que ela namorasse Diego e consequentemente a levar a um convento com o que sentia e havia vivido com Frederico ela iria se trancar lá para nunca mais sair.

Regina deitou ela na cama e a cobriu e deitou ao seu lado acariciando seus cabelos ainda molhado e beijou seu rosto, Cristina estava exaltas havia andado muito ate sua casa, fechou os olhos e suspirou o ultimo choro, sua mãe não disse nada apenas ficou ali cuidando e dando um pouco de seu amor para aquela menina que tinha seu coração despedaçado no momento mais que iria se reerguer como uma fênix das cinzas. Ela dormiu por fim agarrada a sua mãe como quando era criança e tinha um terrível pesadelo.

...

No dia seguinte Cristina levantou, vestiu-se e desceu para o café respondeu a todas as perguntas do pai e logo algumas da mãe e disse que voltaria para o convento naquela mesma tarde, sobre os protesto de Regina que não queria que ela voltasse ela foi mesmo assim queria esquecer tudo e somente pensar em uma unica coisa seu bebê que crescia em seu ventre. Cristina escondeu sua barriga por longos cinco meses ate que não conseguiu mais e em meio a uma missa seu bebê apontou lembrando a ela que não ficaria dentro dela para sempre e ela gritou fazendo todas as outras a olharem espantas.

- meu bebê vai nascer... ahhh.

Segurou em sua barriga que era modesta e por isso não foi notada, irmã Nathalia veio ate ela e quis levanta-lá para levar ela ate o ambulatório mais não foi possível o bebê já coroava e Cristina gritava de dor, forraram o chão e a deitaram sendo amparada por uma outra freira que ambarou seu corpo e ela empurrou umas quantas vezes e ouviu aquele chorinho que vale a pena sentir qualquer dor.

Cristina sorriu e pegou aquela pequenina de olhos verdes e faminta no colo, chorou junto a ela não sabia o que fazer e todas a olhavam com certa curiosidade e tentando entender como ela conseguiu esconder. 

- bem vinda ao mundo Lia.

Sorriu feliz com seu pequeno botão do céu em seus braços, o medico logo chegou e ela foi levada para o ambulatório costurada, medicada e a pequena examinada e por mais que não tivesse havido um acompanhamento medico a pequena Lia era saudável e forte.

CONTINUA!

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