Capítulo 9

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Depois do falecimento do pai de Cristina ela se fechou um pouco, comia por que tinha que comer e passava a maior parte do tempo trancada dentro do quarto dormindo, somente com a presença dos gêmeos e uma estranha sensação de que fazia tudo errado.

Rômulo deu seu melhor, mas Cristina estava arredia e o afastava sempre que podia, ele deixava passar muitas vezes por saber que não era fácil lidar com os hormônios. (Mal ele sabia)

Foram um mês em que Cristina se trancou para si e para o mundo o pai sempre foi o seu maior amor e depois de Lia tudo mudou a vida deles havia mudado e o orgulho tomado conta ela se perguntava o porquê de não ter procurado por ele no momento em que seu coração pediu.

Perguntou-se tantas vezes porque deixou o telefone todas as vezes que queria ligar e não teve coragem. Era assim que Cristina se sentia com falta de algo que ela nem se quer viveu ou que até poderia se o orgulho não tivesse falado mais alto.

...

Era um dia comum da semana quando Cristina resolveu sair do quarto e de casa, vestiu uma roupa confortável já que sua grande barriga de oito meses a deixava enorme e sem vontade de ir a lugar algum, mas precisava já não saia de casa há um mês e não era saudável.

Ela caminhou um pouquinho e parou na praça sentou e acariciou seu ventre sorrindo estavam bem agitados, ela passou os olhos ao redor e quase não havia pessoas ali, fechou os olhos e respirou o ar puro.

O vento bateu em seu rosto dando a ela uma sensação tão maravilhosa de paz que a fez sorrir como há tempos não fazia tão verdadeiramente. Abriu os olhos e se encontrou com aquele par de olhos verdes que há encantou um dia na vida, Frederico estava ali frente a ela como se ela fosse um imã e o atraia sempre.

- como vai Cristina?

Ele perguntou educadamente com um sorriso carinhoso nos lábios, ela o analisou estava bem vestido e perfumado um perfume que invadiu seus pulmões de imediato e ela respirou forte tentando não perder a razão ali naquele momento.

- estou bem e você?

- eu estou tranqüilo, eu posso... Apontou para o banco pedindo pra sentar e ela assentiu e ele sentou... – Lia me contou que você não queria sair do quarto.

- sim, eu não queria... Abaixou o olhar e suspirou... – mais eu não posso me trancar pra sempre. Meus filhos precisam de mim e não posso cuidar deles chorando pelos cantos.

Ele sorriu de leve.

- você sempre foi uma mulher sem igual e aposto que ira conseguir seguir em frente como sempre fez.

- às vezes a vida nos deixa fardos mais pesados do que podemos carregar Frederico.

- nada vem por acaso Cristina... Segurou a mão dela... – é só uma fase vai passar!

Ela o olhou e tirou a mão levemente.

- como esta Lia nas aulas de montaria?

Mudou de assunto rapidamente.

- ela é uma completa amazona... Sorriu lembrando... – parece que leva no sangue, monta tão bem, ate melhor que Jennifer que nasceu aqui.

- Lia sempre foi esperta e aprende rápido, é você quem a treina?

- sim, sempre eu... Sorria feliz... – ela é tão linda, inteligente como você me falou, mas eu não sei explicar ela me chama atenção quando esta perto de mim eu quero que ela fique sempre. Eu sinto por ela o mesmo que sinto por Jennifer, sinto como se ela fosse uma parte minha também.

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