Neuf

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Passamos a tarde literalmente fazendo nada, Harry estava deitado na cama mas não dormindo, parecia pensar em algo e as vezes sussurrava o que parecia ser uma música.

Quando meu horário de saída bateu eu me apressei em tomar banho e vestir uma das minhas melhores roupas.

Saí e peguei um taxi para meu restaurante favorito e que provavelmente minha pessoa favorita também já estivesse lá. Quando cheguei, paguei o taxi e respirei fundo, entrei no lugar e pude ver minha mãe chamando o garçom e pedindo algo, logo depois ela sorriu e pareceu perceber minha presença alí, sorriu mais largo ainda, oh linda como sempre.

- Oi filho! – Ela levantou e me abraçou, aquele abraço que parece que cura tudo no mundo, no seu mundo. – Você está tão lindo, que saudade.

- Oh, eu preciso respirar mãe! – Falei e ela riu.

- Não seja bobo Louis, sente-se, temos muito o que conversar já que você literalmente esquece que tem mãe.

- Me desculpe, mãe... – Falei sem graça, pior que era verdade. – Tudo está tão corrido, não tenho tempo de nada.

- Pensei que o trabalho na clínica era simples, Lou. Você nunca esteve estressado por conta disso.

- Antes era, Ad me colocou em um cargo como enfermeiro particular, sabe, estou ganhando mais e o serviço é molesa...

- Não entendo o problema então, filho. – Ela pareceu não entender realmente.

- O problema é que parece que sou babá, meu paciente se chama Harry Styles, tem 17 anos mas na verdade parece ter 10! – Revirei os olhos e ela riu da minha impaciência.

- Oh, ele não deve ser tão ruim, por que está lá?

- Ele tem TPB, seu caso é acima dos demais pacientes por isso precisa de mim, ele normalmente "Não gosta de pessoas." – Revirei os olhos novamente e ela me deu um tapinha no braço pela mania feia. – Sabe, eu tenho que fazer ele sair desse mundinho, mas ele me deixa totalmente sem paciência, é inevitável, com aquelas covinhas e olhinhos verdes... uUGH...só de pensar!

- Se acalme Louis, parece até que está falando de um namorado. – Ela jogou as palavras no ar e disfarçou. – Vamos pedir?

- Ahh Johannah! – Rimos. – Eu estava com saudades mãe!

- Eu também, filho! – Ela segurou minha mão e fez carinho. – Agora vamos pedir porque você demorou demais e estou morrendo de fome.

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- Mãeee, eu não quero que você vá embora... – Fiz biquinho e a segurei para não entrar no táxi. – Eu odeio dizer adeus...

- Se acalme Louis! Vamos no ver logo. – Ela passou a mão em meus cabelos e logo depois depositou um beijo alí. – Eu te amo filho, pode falar comigo quando quiser, vou estar sempre aqui. – Abracei forte seu corpo e a deixei entrar no carro.

- Obrigado mãe, por tudo... – Falei entre o vidro.

- Louis, no último andar da clínica, acima dos enfermeiros tem uma sala vazia, acho que seria um ótimo lugar para um piano! – Ele disse e fechou o vidro, o motorista deu partida no carro e então a assisti partir entre as ruas movimentas.

- Sala vazia... – Pensei comigo mesmo. – Como ela sabe disso...

Segui andando sozinho, já era de noite e sossegado e além do mais a clínica não era tão longe.

Pensei na minha mãe, eu não sei o que seria sem ela, sem todo o apoio e amor, depois de Lottie ter falecido ela veio até mim e disse "sinto muito", eu tinha nove anos e simplesmente continuei calado, mas, agora eu me pergunto "Desculpe, quem acabou de perder uma filha mesmo?!". Ela sempre foi forte pelos outros e isso sempre a manteve viva, seu sorriso ilumina a todos e quando vejo o orgulho que ela sente de mim eu me sinto completo e parece que nenhuma reclamação sobre tudo o que faço importa. Eu a amo tanto, dói dizer adeus toda vez que ela se vai.

Cheguei no hospital e fui procurar Liam já que o mesmo também passava algumas noites no hospital. Toquei a campainha de seu quarto e ele logo abriu.

- Hey, Lí! – Falei sorrindo.

- Louis? O que está fazendo acordado?

- Eu quem deveria fazer essa pergunta! – Entrei em seu quarto quando ele me deu espaço pela porta. – Sabe... Tem mais algum andar depois do nosso?

- Acho que sim, o sótão, mas não guardamos nada lá. – Ele foi até a geladeira e tirou duas garrafas de cerveja de lá e depois que as abriu ele me ofereceu uma e eu aceitei. – Por que?

- Nada demais, só pra saber... – Fomos ao sofá. – Por que não esta dormindo?

- Não sei, me sinto tãooo entediado – Ele se jogou pra trás fazendo drama. – Preciso sair e conhecer alguém.

- Você precisa de sexo, Liam! – Ele riu mas depois me deu um tapa no braço. – AI! Agressivo.

- Não fale assim Louis, é constrangedor!

- Mas é verdade...

- Que seja! – Ele revirou os olhos, e bebeu. – Não quero uma namorada eu simplesmente quero, você sabe, isso aí.

- Liam você é fofo até falando que quer sexo, oh deus.

- Já disse pra não falar assim! Onde está aprendendo isso sr. Tomlinson? – Falou serio mais depois riu.

- Vamos sair sr. Payne! Eu vou chamar um amigo e sábado iremos a balada procurar algo para você. – Falei e bebi o resto da cerveja que havia na garrafa.

- Amigo? – Ele parecia não querer mostrar expressão. – Que amigo?

- Ah, o nome dele é Zayn, vem me buscar as vezes de moto, sabe?

- Oh, sei... Ele parece ser bem... bem... legal! – Falou sem jeito.

- Ele é, hey Lí, eu vou indo, obrigada pela cerveja. – Fui levantando e me dirigi até a porta. – Relaxa que vamos achar uma transa pra você.

Ele não disse nada apenas levantou a garrafa e fechou a porta.

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Me joguei na cama depois de tirar minhas roupas e apenas relembrei dos momentos bons do dia, tenho sorte de ter minha mãe, o Liam... e talvez até o Harry.

=\'nsauhbd

Já sinto saudades dos tt da tia Jay, era o que fazia ela mais próximas dos fãs. Ela está nos olhando lá de cima gente, cada lagrima nossa ela está secando. FORÇA.

Eu juro que tentei fazer uma coisa fofa mas quando chega o Liam meus pensamentos impuros me confundem, perdoa a tia aqui.

Se estiverem gostando comentem e votem, quero receber mais amor nessa fic porque me deixa desanimada não ver rendimento.

Já falei mt, bj bj!

Borderline - Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora