Capítulo 37 - Egoísmo ou generosidade?

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MAITE

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MAITE

Foi um soco no estômago, ver Eliza ali quase nua com William só me lembrava o que meu coração teimava em esquecer... eles eram um casal, tinham um filho lindo juntos... eram uma família e a única era eu...

O olhar de William para mim era de medo, desespero, tensão... como se me implorasse para não acreditar no que estava vendo... mas como eu não acreditaria? Como eu poderia acreditar que entre eles nunca tinha acontecido nada nesses 4 anos? Era impossível...

E: Aii querida, obrigada por trazer nosso filho... eu já ia buscá-lo mas o William não me deixava sair do quarto... ele fica um dia longe de mim e já morre de saudades não é amor? – Disse ela com aquele olhar de vitória para mim

WL: Cala a boca Eliza... para com esse teatrinho porque você não convence a ninguém... Maite por favor, me deixe explicar...

M: Não não... você não tem que explicar nada, eu vim apenas trazer esse anjinho que estava lá embaixo sozinho, assustado... – Disse eu tentando não deixar transparecer todo o ciúme misturado com raiva que eu sentia naquele momento

WL: Filho... vai lá brincar um pouquinho enquanto o papai resolve um probleminha aqui tá bom? Já vou te encontrar tá? – Disse William pedindo para que Joãozinho fosse para a ante-sala do quarto e evitar que a criança presenciasse aquela cena

M: Eu não tenho mais nada para fazer aqui... com licença... – Disse eu tentando sair sendo impedida por William que segura meu braço

WL: Não, por favor não vá meu amor

E: Meu amor? Como você tem coragem de chamar essa mulher de meu amor na minha frente?

WL: Ela é o meu amor e sempre foi e você sabe disso... além de tudo, além de ser a mulher da minha vida... também é mãe de uma filha minha... – Disse ele olhando fixamente em meus olhos enquanto segurava minhas mãos

E: Como é?  Você teve uma filha?  E quem te garante que essa garota é sua hein? Pode muito bem ser do Fernando

M: Você acha que todas as mulheres são como você não é? Acha que todas usam um filho para prender um homem mesmo sabendo que ele não a ama... você sabe muito bem que a minha filha não pode ser filha do Fernando... por que ele era estéril... aliás foi por isso que vocês se separaram porque o enganou dizendo que o filho que esperava era dele... deixou o Fernando chorar pela morte de um bebê que nem era dele... deixou ele sofrer enquanto você nem ao menos estava ao lado dele naquele momento tão difícil... pelo contrário... estava fazendo compras enquanto seu próprio filho era enterrado...

Eu não me segurei e contei tudo que estava engasgado em minha garganta há anos... William parecia perplexo ao ouvir tudo que eu havia dito... certamente ela não tinha contado a verdadeira história para ele....

E: Isso é mentira... o Fernando nunca ligou para o meu bebê... eu que sofri sozinha... sofri pela morte do meu filhinho...

M: Você sabe que isso não é verdade... basta ver como você trata seu filho... eu tenho pena dessa criança por ter uma mãe como você... porque ele é um anjinho inocente, que só precisa de amor, de cuidado... mas para o azar dele, ele teve um monstro como mãe

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