50 Tons de Levyrroni (Completa)

Capítulo 42-O pedido (ÚLTIMOS CAPÍTULOS)

NA CASA DOS LEVY

WILLIAM

Eliza sabia muito bem como ferir a mim e a Maite... ela se vingou usando as pessoas que mais amávamos: nossos filhos

Como uma pessoa pode ser tão ruim assim tão fria? Nem pelo filho ela conseguia ter um pingo de sentimento...

Ficar sem notícias das nossas crianças era torturador, agonizante, desesperador... me sentia completamente impotente e ver o desespero de May me deixava ainda com mais ódio de Eliza...

M: William não podemos ficar assim de braços cruzados... ela está com nossas crianças... eu tenho certeza que ela não hesitará a fazer mal a elas... – Disse ela desesperada repousando as cabeça em meu peito

WL: Meu amor não temos onde procurar, ninguém sabe onde essa mulher está morando, a polícia não pode fazer nada até completar 48 horas do desaparecimento deles...

M: Mas meu Deus são apenas duas crianças, duas crianças que estão nas mãos de uma psicopata que está cheia de ódio e sede de vingança... eu vou procurá-los sozinha... nem que eu precise virar essa cidade de cabeça para baixo...

WL: Não vou te deixar sozinha... vamos juntos e no caminho ligo para nossos amigos para ver se eles tem alguma notícia, se ela por acaso se comunicou com algum deles... – Disse eu tomando Maite pelas mãos e saindo sem rumo atrás de nossos filhos

ALGUMAS HORAS DEPOIS...

MAITE

William e eu andamos por todos os lados e não conseguimos achar Laurinha e Joãozinho... eu já estava desesperada... o que Eliza tinha feito com eles? Porque não dava nenhuma notícia? Se sua intenção era nos deixar loucos... ela havia conseguido com sucesso...

M: William... eu não suporto mais essa angústia... onde eles estão? Onde? – Chorava eu inconsolável

WL: Não sei meu amor... não queria te desesperar mas eu não estou conseguindo manter a calma... a única coisa que eu queria nesse momento era que nossos filhos entrassem por aquela porta sãos e salvos...

M: Eu sinto que aconteceu alguma coisa com eles... eu sinto William... – Disse eu me afogando em lágrimas abraçada a seu corpo

William compartilhava do mesmo desespero que eu... ele até tentou me passar segurança e confiança, mas não aguentava mais fingir e também desabou em lágrima junto a mim... a sensação de impotência era muito grande...

Ouvimos alguns passos misturados com choro de criança aproximando-se da porta de minha casa...

WL: Está ouvindo isso? – Perguntou ele esperançoso

M: São eles William... são eles... – Disse eu correndo para a porta vendo Laurinha e Joãozinho correndo em nossa direção completamente apavorados

WL: Meus amores... meus pequenos...

M: O que aconteceu meus amores? Onde vocês estavam?

William e eu abraçávamos Laurinha e Joãozinho aliviados enquanto tentávamos descobrir o que havia ocorrido, mas eles estavam assustados e não conseguiam falar nada, apenas nos abraçavam como se quisessem pedir proteção para que nunca mais nos separasse deles...

E: Que ceninha mais linda... a família perfeita... quanto drama meu Deus... não é para tanto vai... – Disse Eliza cinicamente entrando em minha casa

M: Vagabunda!!! Eu vou te matar!!!

Sou tomada por um ódio tão grande que parto para cima de Eliza sem pensar em mais nada... jogo-a no chão enquanto distribuo tapas em sua cara...