A manhã estava esquentando conforme o tempo passava, já conseguia sentir a minha pele relativamente quente e decido que estava na hora de ir embora.Eu caminhei calma e lentamente até o meu carro, tentando memorizar o máximo possível daquilo que me rodeava, a praia parecia estar cada vez mais cheia, e os barulhos cada vez mais altos, mas nada conseguia tirar o ar calmo da praia, parecia como se ela tivesse vida própria e conseguisse manter um equilíbrio entre o sol, o mar e as pessoas, era lindo de se ver.
Na minha caminhada de volta consegui ver de relance o menino da bola de futebol, ele conversava em uma roda de grupo de amigos, tive uma súbita vontade de ir lhe perguntar o nome, mas a vergonha falou mais alto.
Entrei no carro e dirigi de volta a casa, conforme o carro se distanciava a tristeza do que tinha acontecido hoje voltava a tona, só de pensar no prejuízo que teria de arcar já ficava com gastura, mas como disse anteriormente, a vida passa, e os problemas também.
Cheguei na porta de casa e entrei encontrando-a completamente vazia, dei novamente um passo para trás e percebi que o carro do meu pai não estava mais na garagem, provavelmente ele havia ido trabalhar e tinha levado a minha mãe. De certa forma eu gostava de ter a casa vazia só para mim, sem ter ninguém a gritar o meu nome, poder sentar na sala e assistir investigação discovery sem ninguém para me dizer o quão horrível são as histórias que eles passam, poder comer sem ninguém pedir um pedaço, eu chamo isso de pequenos prazeres da vida...
Após eu chegar em casa, eu passei praticamente a minha manhã toda assistindo a programas de televisão e chorando em frente da mesma. Já estava começando a ficar preocupada com o que teria para o almoço, pois não sei cozinhar e meus pais não estão em casa.
Enquanto pensava nas opções de almoço que eu poderia ter, alguém bateu na porta da minha casa, me levantei correndo para abrir, tentando não deixar a pessoas esperando por muito tempo, quando o fiz me deparei com o carteiro que vinha carregando uma bolsa de lado superlotada por papéis de envio.
- Olá, aqui é a residência de Edward e Meredith Winchester?- perguntou com um sorriso gigante.
Porque está todo mundo tão feliz. Arrgh.
- Sim, são meus pais- respondi o mais educada possível.
-Então acredito que isso seja para vocês - falou o senhor sorridente me entregando um pacote com cerca de cinco ou seis cartas contidas espremidamente dentro.
- Obrigada- disse curta.
- por nada- finalizou saindo.
Fechei a porta e olhei para o envelope em minhas mãos, mas não estava com um humor muito bom com cartas, então simplesmente os joguei em cima da mesa e esperei para que os meus pais chegassem e abrissem-os.
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Oi GENTE !!
EU SEI QUE ESSE CAPÍTULO FICOU CURTO, MAS EU QUERIA FAZER COMO SE FOSSE UMA "INTRODUÇÃO" PARA O PRÓXIMO...
MAS PROMETO QUE ALGO MUITO BOM IRÁ ACONTECER LOGO LOGO... AGUARDEM...
OBRIGADA POR LEREM E NÃO SE ESQUEÇAM DE DEIXAR UM VOTO E UM COMENTÁRIO CASO GOSTEM!
BEIJOSSSS S2S2
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A Natureza do Amor
Teen FictionEle me mostrou a felicidade, ele me mostrou a beleza, ele me mostrou as imperfeições e as virtudes, ele me mostrou o amor... O que eu mostrei a ele? A Lua, o Sol e a Praia. "Benditos aqueles que não lêem os jornais, pois verão a Natureza, e através...