Gosto de pensar, gosto de escrever, gosto de ver outras realidades.
Quando estou triste ou preciso de pensar,eu caminho até a floresta e sento-me perto das árvores e escrevo no meu caderno. É uma maneira de deixar fluir os meus pensamentos e ideias e dar asas a minha imaginação.
É exactamente aí que eu estou agora. Posso não ser muito dada a desportos mas quando à escrita até que me safo. Depois da aula de história que tive esta manhã precisei de escrever, no fundo é uma espécie de escape para mim. Precisei de escapar da dura realidade da vida e da minha existência. Afinal, porquê?
A minha vida sempre foi um pouco entediante por ser muito "normal". Mas o que é normal? Seguir todas as modas e conselhos da vida dos outros?Se assim for então quem começa uma moda não é normal pois têm de fugir à realidade só para começar a usar algo que passado uns meses toda a gente usa e diz :" é normal". Pode ser normal mas foi "anormal" antes disso. Assim serei eu normal? Serei anormal? Se não for nada disso que é a base que constitui os estereótipos da nossa sociedade então serei o quê? Valerá a pena a minha existência se não contribuo para os parâmetros da sociedade?
Todas as minha dúvidas vão-se alargando ao longo da minha existência mas nem por isso deixo de as ter pois quanto mais penso mais reflito. Se calhar da-me uma mentalidade diferente das pessoas da minha idade, mas nunca venho a descobrir pois não consigo ter uma conversa séria deste género com alguém. Meus pais trabalham demais, meus irmãos nem querem saber disso e os meus amigos são tão superficiais que não consigo nada deles, já Tomás anda muito ocupado e concordaria com tudo o que eu dissesse, como costume. No fundo eu quero é alguém que grite comigo que me contradiga e que me diga que estou errada, alguém que me compreenda e que faça ver a razão. Por isso eu escrevo, para mais tarde ler e poder contradizer-me a mim mesma.
Em vez de tipos de conversas com fundos o máximo que tenho é se o vegetarianismo é bom ou não para a saúde e para o ambiente. A sério eu pergunto-me muitas vezes onde as pessoas andam com a cabeça!! Tanta coisa a acontecer e pensam é naquelas que porque não querem deixam de comer carne!! Como se estes é que fossem os coitados! Então e aqueles que não comem porque não têm? Ou aqueles que estão em guerra? E os oprimidos? Esses sim deviam ser a preocupação da sociedade e não os padrões de beleza e popularidade.
Estas são as minhas reflexões mas neste momento guardo-as só para mim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mundo Meu
Genç KurguO que acontecia se o seu mundo não passasse do mesmo? Assim é a vida da Mel. O Mundo da Mel parece estar óptimo mas estará mesmo? Conseguirá ela descobrir isso por ela mesma?