Fico encarando seu rosto sem entender.
- E-Eu só posso estar delirando - digo, o que era óbvio. Isso não passa de um delírio meu.
- Você não está delirando, Elena - minha alucinação diz.
- Meu Deus! Acho que estou ficando realmente louca - dou risada.
A alucinação pega meu rosto o virando bruscamente, e juntando nossos lábios de uma vez.
- Isso parece uma alucinação pra você?
- Damon?! - o vejo sorrir de lado. Definitivamente não era uma alucinação - O que você está fazendo aqui? - seguro seu rosto, mas ele pega meus pulsos os afastando.
- Elena, preste atenção no que eu vou te falar agora, porque você nunca mais vai ouvir isso de mim outra vez - ele diz sério, enquanto ainda segura meus pulsos. Franzo o cenho e ele respira fundo antes de falar - Eu sei que sou fodido pra cacete e que já fiz muitas merdas para você... - ele me olha incomodado e mantenho o cenho franzido - Obrigado por não desistir de mim... E obrigado por me fazer ver minha irmã outra vez - meus olhos se arregalam por pura surpresa.
Por essa eu não esperava.
Encaro seu rosto e vejo o quão desconfortável ele está. Sei como deve ter sido difícil para ele dizer essas coisas, mas ainda ainda sim me sinto um pouco confusa com tudo isso. Eu nem ao menos sei o que responder.
- Eu quero mostrar o quanto eu estou grato por você estar me ajudando - e antes que eu possa contestar sua frase, ele volta a juntar nossos lábios. Damon vai
deitando meu corpo sobre o colchão, mas eu o paro quando ele já está em cima de mim.- Damon, não! - digo, enquanto ele distribui beijos pelo meu maxilar.
- Qual o problema? - ele para com os beijos e me encara confuso.
- E se algum guarda vir aqui? Alguém pode nos ouvir - falo o que era óbvio, e ele ri.
- Você já foi chamada para duas tarefas hoje. Ninguém vai vir aqui, e quanto a nos ouvirem... - ele faz uma cara pensativa, o que me faz querer rir - Essas celas são projetadas para quem está do lado de fora não ouvir nada. São feitas para evitar gritos histéricos de pacientes, e também, eu vi os guardas de merda saírem daqui. Não vão voltar tão cedo - o encaro desconfiada, e ele revira os olhos.
- Bom, se é assim... - inverto nossas posições ficando por cima - Acho que podemos aproveitar - levo as mãos até o topo do seu macacão abrindo alguns botões, mas Damon volta a agarrar meus pulsos me impedido de continuar.Ele inverte nossas posições outra vez, erguendo meus braços - Você vai ficar quietinha e me deixar te mostrar como eu estou grato a você - dizendo isso ele volta a
me beijar.Passo os braços ao redor do seu pescoço e dou passagem para sua língua. Sinto aquela maravilhosa sensação assim que nossas línguas se tocam, e Damon da início a um beijo calmo e suave, bem diferente dos que trocamos da outra vez.
Ele vai parando o beijo com alguns selinhos, e depois segue por meu pescoço com uma trilha molhada de beijos. Sinto sua língua tocar a pele do meu pescoço, fazendo meu corpo inteiro se arrepiar, seguido por uma sequência de mordidas e chupões.
- Damon, isso vai deixar marcas em mim - digo em meio a um baixo gemido sôfrego.
Ele me encara sério - Minha - ele diz ainda mantendo seu semblante sério, e meus olhos se arregalam.
Ele abre os primeiros botões do meu macacão, deixando meu sutiã a amostra. Depois disso ele volta a distribuir beijos pelo meu corpo, na região do meu colo, e com uma calma desconhecida, ele começa a retirar meu macacão olhando para cada centímetro do meu corpo.
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Redemption || TVD
Horror"A crença derradeira é acreditar numa ficção, que você sabe ser ficção, nada mas havendo além disso; a espantosa verdade é saber que se trata de uma ficção, e que você acredita nela por vontade própria." Ela não acreditava em monstros. Ele era um mo...