Me assusto quando sinto sua mão gelada sobre meu rosto e abro os olhos devagar, encontrando-o bem perto de mim. Muito
perto. Tão perto que fico em dúvida se estou sufocada pelo choro ou por sua presença esmagadora.- Você tem medo de mim? - pergunta me encarando. Seus olhos perfuram os meus, me deixando embriagada, um pouco mais.
Tenho que piscar algumas vezes para que meus pensamentos entrem em ordem e me amaldiçoo por ter bebido tanto, mas mesmo se estivesse completamente sóbria, duvido que responderia de primeira essa pergunta sem motivo, afinal, que droga de pergunta é essa?
- Tem? - ele pergunta de novo quando não respondo, talvez achando que não ouvi a primeira vez, mas a verdade é que não sei
o que responder. Eu tenho medo dele? - Você tem medo de mim? - insiste levantando a voz, parecendo impaciente e decido
então que não tenho forças alguma para enfrentar sua brusca mudança de humor agora, por isso tento afastá-lo, mas ele sequer se move.- Me responde, Elena - sua voz é um pouco mais suave que antes, apelativa até, mas ainda sim impaciente.
- Não sei, um pouco. Eu acho - revelo e ele suspira, fechando os olhos e quando volta a abri-los, estão mais escuros.
- Deveria ter mesmo, porque eu estou tendo que me controlar muito para não te foder aqui e agora - sua confissão me pega
desprevenida e me vejo sem reação.- O quê?! - pergunto em um guincho, afetada com sua confissão, mas algo dentro de mim, não muito distante, não se sente nem um pouco envergonhada com o que acabei de ouvir.
Talvez um pouco supresa, mas não envergonhada. Penso em culpar o álcool, mas não sinto aquele atordoamento de antes, sinal claro de que estou apenas um pouco mais alegre, mas não
bêbada.Me elevo nas pontas dos pés para chegar até seu rosto e o trago mais perto rodeando seu pescoço com meus braços. Nossas testas se chocam brevemente apenas para nos separarmos um pouco segundos depois e quando encaro seus lindos olhos azuis, vejo que o que estou prestes a fazer nunca pareceu tão certo.
Meus olhos se movem para seus lábios e me pego mordendo os meus para tentar suprimir a vontade absurda que estou de
beijá-los.- Elena... - ele sussurra meu nome de forma lenta, mandando vibrações por todo o meu corpo e quando finalmente junto
nossos lábios, solto um suspiro de alívio por ter de volta a deliciosa sensação de tê-los para mim.Sua pele gelada contrasta com sua boca quente contra a minha. Ele não demora ao envolver minha cintura com seus braços para me trazer para mais perto de si e aproveito para subir
minhas mãos pela sua nuca, sentindo seus cabelos entre meus dedos.Sinto a perda do toque de suas mãos em meu corpo e abro os olhos a tempo de ver minhas costas se chocando com muita
brutalidade contra a parede. Resmungo de dor, mas no momento que meus olhos encontram os desejosos de Damon, esqueço a parede que agora ficou danificada atrás de mim e deixo que Damon rasgue minha fina regata ao meio e ataque meu pescoço com seus lábios quentes, me pressionando contra a parede. Suspiro com a sensação de ter seu corpo tão pressionado contra o meu.Seus beijos urgentes vão se tornando mais lentos a medida que traçam um caminho do meu pescoço até o meu colo. E depois
descendo lentamente até o vale entre meus seios e vão descendo ainda mais devagar até a minha barriga, deixando minha pele arrepiada para trás como tortura, me fazendo contrair o local. Olho para baixo quando deixo de sentir seus lábios contra a minha pele e vejo que ele me encara com um sorriso de canto, agachado na altura da minha cintura, me fazendo ansiar
para o que viria em seguida.E como se soubesse o efeito que causa em mim, Damon estoura os botões da minha calça de uma vez, abaixando-a até meus
tornozelos e aproveito para empurra-las para baixo com os pés, tirando-as de uma vez junto com minhas botas. Ele volta para cima deslizando suas mãos pela lateral do meu corpo, agora coberto apenas por minha roupa íntima, e as para suas mãos atrás de minhas coxas e com uma ajudinha, ele me levanta e envolvo minhas pernas ao redor de sua cintura.
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Redemption || TVD
Horor"A crença derradeira é acreditar numa ficção, que você sabe ser ficção, nada mas havendo além disso; a espantosa verdade é saber que se trata de uma ficção, e que você acredita nela por vontade própria." Ela não acreditava em monstros. Ele era um mo...