Tentação Proibida

Capítulo 2

Boa tarde, amores!

O capítulo 2 é narrado pelo Henry, espero que gostem desse capítulo!

Enfim, boa leitura!!!!

Henry

Caralho, a chamada em conferência demorou mais do que eu tinha antecipado, que merda a Ingrid Walker e suas cantadas, tentando conseguir alguma coisa. Mas me manti firme e no fim consegui convencê-la a ver a razão. Isso queria dizer que eu não teria que voar para Paris até bem adiante no caso, se tivesse que ir até lá. Isso queria dizer que eu estava atrasado para a reunião de segunda feira de manhã. Eu tinha eu me atrasar justamente hoje, que conheceria a nova associada, Julianne Carter.

Eu sabia que ela tinha chegado cedo. Quando saí para pegar um café mais cedo, a luz do seu escritório estava acesa. Fiquei impressionado, já estava ali antes de todo mundo no primeiro dia. Esperava que fôssemos trabalhar bem juntos. Hesitei em voltar para o meu escritório, pensando que poderia me apresentar para ela mais cedo, o que significaria menos estranheza na reunião, o que levaria a mais trabalho sendo feito. Eu estava prestes a bater quando a ouvi cantando. Ela estava realmente cantando e sua voz não era o que eu esperava: era suave, feminina e doce, e eu amava a música que ela estava cantando, One da banda U2. Mesmo através da porta, eu podia sentir o cheiro do seu perfume. A mulher que eu imaginara não tinha a voz de um anjo nem cantava músicas da banda U2, muito menos usava perfumes de marca. Decidi que precisava de mais tempo para me acostumar com a ideia desta nova funcionária. Escondido no meu escritório de novo, eu me senti seguro, mesmo que não fizesse ideia de seguro de quê.

Quando não podia mais evitar, fui para a sala de reuniões. A porta estava fechada, mas eu podia ouvir a discussão do lado de fora. A mulher com a voz de anjo estava fazendo perguntas pertinentes, desafiando Fred e Adam sobre nossas práticas, oferecendo soluções bem pensadas. Abri a porta e entrei.

Porra, merda, caralho, puta que pariu. Eu senti uma agitação há muito tempo ausente na minha virilha enquanto meus olhos caíram imediatamente na bela morena sentada diante dos meus dois amigos. Seu cabelo era longo, bem abaixo dos seus ombros, volumoso e um pouco ondulado. A cor era um castanho com luzes douradas. Seu rosto, assim como sua voz, era de um anjo. Ah, por que ela tinha que ser assim? E por que eu tinha que reagir assim? Ela era só uma funcionária, no fim das contas, mas ela não era nada como eu havia imaginado.

Eu estava com problemas aqui. Ela era bonita e inteligente, e de repente eu a desejava como nunca desejara uma mulher na vida antes, o que era absurdo porque eu tinha acabado de bater os olhos nela. Considerei me ajeitar, mas não queria chamar atenção para a minha ereção incomum e latejante.

Quando ela se levantou e se inclinou sobre a mesa para apertar minha mão, quase gozei na calça quando sua blusa caiu para a frente, me deixando dar uma boa olhada nos seus seios perfeitos e tudo o que eles prometiam. Quando nossas mãos se tocaram, o choque que foi direto para o meu pau me assustou pra caralho. Puxei a mão imediatamente e olhei para minha palma, para o caso de ela ter me dado um choque com alguma coisa. Eu estava assustado, e quando estava assustado eu ficava defensivo. Toda a minha atitude mudou e fechei a cara. Não queria que ela visse minha expressão verdadeira, a que dizia algo como "faça o que quiser comigo. Me leve agora." Engoli uma risada antes que ela escapasse e me envergonhasse.

Julia continuou a perguntar e desafiar, e eu continuei sendo um babaca de marca maior. Eu suspirava e rolava os olhos a cada interrupção dela. Em um certo momento achei que Fred ia me acertar. Juro que ele rosnou quando bati os dedos na mesa quando ela fez sua última pergunta. Assisti enquanto ela saía ao fim da reunião. Ela tinha a delicadeza de um anjo, também. Tinha mais ou menos um metro e setenta, com pernas que pareciam não ter fim.