Capítulo 39

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N/A: Bom dia, amores! Em abril, pode ser que haja alteração nas postagens de Tentação Proibida, por conta de estudos extras que eu estarei fazendo além de estar revisando um livro para lançar em Abril. Peço que compreendam por gentileza.

Atenciosamente, Jull Evans

Julia

Ouvindo as batidas na porta, eu vagueei para abri-la sem pensar muito a respeito. Felizmente, antes que eu pudesse alcançar a porta, meu senso de cautela acordou, lembrando-me que poderia ser qualquer um. Poderia ser Alessandro e Luca, embora eu soubesse que em teoria, eles deveriam estar jantando com Ingrid e suas esposas. Eles poderiam ter arranjado um bandido, alguém para vir aqui e tentar me matar. Poderia ser Pietro para falar mais alguma coisa. Eu queria que fosse ele? Claro que não, eu amava Henry. As piscadas de Pietro eram uma distração bem-vinda da atmosfera tensa no trabalho, mas isso era tudo.

A batida veio novamente, agora um pouco mais alta e mais insistente. Ah, como eu queria que a porta tivesse um olho mágico. Eu coloquei a corrente apenas para estar segura, respirei fundo, e abri a porta lentamente. A visão que me cumprimentou me fez explodir em lágrimas.

Henry

Tudo que eu podia pensar era em Julia correndo perigo e me senti doente. Eu não era útil aqui. Eu precisava fazer alguma coisa antes de enlouquecer. Arrumando a minha mesa para o dia, ou possivelmente para o futuro, eu caminhei com confiança até o escritório de Fred. Felizmente para mim, eu encontrei os meus melhores amigos lá. Eles estavam trabalhando em um caso juntos. Olharam quando eu entrei sem bater.

— Caras, preciso de um grande favor. — Eu suspirei, sentando em uma das cadeiras vazias.

— O que foi, Henry? — perguntou Fred.

— Preciso que vocês fiquem de olho nos meus casos por um tempo. Tudo o que há são alguns processos parados, e não existem audiências até o próximo mês. Vou pegar tudo de novo em breve.

— O que se passa, Henry? — Adam perguntou, se levantando e se movendo para ficar ao lado de Fred.

— Vou para Paris. Preciso estar lá com a Julia. Eu não seria útil para ninguém aqui, completamente preocupado com ela, e apenas sinto que preciso estar lá. Eu voarei para lá as dez e meia, esta noite e devo chegar em Paris antes de dormir amanhã.

— Você avisou que está indo? — perguntou Adam.

— Não. Eu pensei nisso, mas resolvi fazer uma surpresa. Eu deveria falar com ela hoje, mas já estarei voando na hora marcada. Eu nunca deveria ter deixado ela ir lá sozinha, em primeiro lugar. Desculpe, mas fui um babaca e acabei machucando Julia, que foi a melhor coisa que já aconteceu comigo.

— Está na hora de você crescer essas bolas, companheiro. Se Connor tivesse ganhado o amor dela, você teria que se culpar. Vamos resolver as coisas aqui. Você sairá como o cavaleiro de armadura brilhante que resgata sua bela donzela. Antes tarde do que nunca. — Fred falou. Ele realmente achou que aquilo era engraçado.

Adam apertou minha mão. — Vá buscá-la, cara. Cuidaremos de tudo aqui... só não esqueça de perguntar sobre as amigas dela.

— Que amigas? — Fred questionou.

— Ninguém que você conheça. Certo, vou para casa para fazer as malas. Vou ligar quando chegar lá. Se ela ligar, cubram-me, hein?

— Pode apostar. Vamos pensar em algo.

Quando fechei a porta do escritório de Fred, senti-me mais leve do que em semanas. Caminhei rapidamente para os elevadores, para casa, e meu futuro.

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