Capítulo 51

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N/A: Bom dia, amores! Penúltimo capítulo e meu coração já está morrendo de saudades de Henry T.T.

Espero que gostem do capítulo.

Beijos, Jull.

Capítulo 51

Julia

Connor estava animado por ter apanhado o ladrão que estávamos perseguindo durante meses e estava quase literalmente pulando de alegria. Ele nos apressou até que estivéssemos fora do duplex e nos dirigindo para o elevador.

— Connor, acalme-se por amor de Deus. Você está me fazendo sentir doente! — gritou Henry, beliscando o nariz.

Um sorriso irônico cruzou meu rosto pelo sofrimento de Henry. Isso serviu de castigo para ele. Sentindo-me um pouco mal por meus pensamentos, acariciei seu braço quando entramos no elevador. Seus olhos encontraram os meus, e eu pude ver que ele estava ansioso para ter mais informações, mas sua ressaca estava o impedindo. Ele era tão bonito, mesmo que nesta manhã em particular, ele estivesse com um pouco de olheiras.

As portas do elevador se fecharam lentamente atrás de nós. Connor estava sorrindo como o gato que tinha ganho sachê. O silêncio era assustador, e eu não estava acostumada a ter nenhum desses homens tão quieto.

— Vai nos dizer o que sabe então? — perguntei a Connor calmamente.

Henry pegou minha mão e deu um pequeno aperto enquanto esperávamos que Connor me respondesse.

— Acho que vou esperar até chegarmos ao escritório. Eu vou te dizer isso, porém, você nunca vai acreditar. Eu certamente não acreditei no primeiro momento. Quer dizer, eu achei que fosse um erro. Apenas esperem e vejam.

Então ele se calou. Nenhuma persuasão seria o suficiente para ele dizer mais. No carro ele ainda estava quieto, muito quieto. Henry ainda não estava bem, olhando pela janela enquanto respirava fundo. Connor estava sentado, sorrindo, como se não estivéssemos diante de talvez um enorme problema. Parecia que eu seria a única pessoa normal a falar com Ingrid é hoje.

Quando chegamos ao escritório, Pietro ficou esperando. Ele se assemelhava a uma estátua. Hoje, ele não sorriu quando nosso carro parou na entrada do escritório. Perguntei-me por um momento qual era o problema com ele. Quando Connor balançou a cabeça enquanto saímos do carro, eu percebi que ele, pelo menos, estava alerta.

Henry agarrou meu braço e me impediu de caminhar em direção ao saguão. Eu me virei e olhei para ele, questionando.

— Você está bem? — Eu perguntei a ele, preocupada que ele realmente pudesse estar indisposto.

— Eu vou viver. Olha, o que quer que aconteça ou não hoje, eu preciso saber que estamos bem. Eu não vou ser capaz de viver comigo mesmo se eu tiver feito algo para comprometer o nosso relacionamento. Como eu disse, Julia, sinto muito, sou um idiota. Eu te amo, está bem? Só quero que você e eu fiquemos bem. Podemos ir para casa em breve, e eu gostaria de pensar que vamos voltar como um casal. — Ele olhou para os pés, obviamente preocupado com o que eu ia dizer em resposta.

Fiquei em silêncio por alguns segundos, talvez um pouco mais do que eu pretendia, porque o pobre Henry parecia estar assustado. Envolvendo meus braços ao redor de sua cintura, eu dei um passo mais perto e olhei em seus lindos olhos azuis.

— Para alguém tão inteligente, você é estúpido, Henry Roger. Eu te amo. Eu amo nosso relacionamento, problemas e tudo. Ok, de vez em quando nós vamos fazer coisas erradas, isso não significa que é o fim. Espero que sejamos mais fortes do que isso, e que possamos resolver quaisquer dificuldades. — Seus olhos pareciam esverdear-se, ou pelo menos encheram-se com o que eu assumi serem lágrimas. Eu não pude resistir a provocá-lo um pouco. — Então, se eu te beijar agora, você vai vomitar?

Tentação ProibidaOnde histórias criam vida. Descubra agora