Capítulo 25

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N/A: Boa tarde, espero que gostem desse capítulo! ♥ Até quarta feira.

Beijos, Jull Evans


Capítulo 25

Henry

Eu estava perdendo a cabeça de novo e entrando em pânico. Então ela falou:

— Não consigo fingir que não estou me apaixonando por você.

Acho que ela nem notou o que disse. Com certeza, se ela estivesse se apaixonando por mim, não daria as costas para nós. Eu queria gritar que já estava mais do que meio apaixonado por ela, mas não o fiz, como o grande babaca que era. Só continuei justificando minhas razões para esconder nosso relacionamento e ela se fechava mais e mais a cada palavra. Eu tinha ido longe demais para tentar voltar atrás. Meu orgulho estava em jogo e eu não conseguia aguentar nem a ideia das piadas de Fred e as fofocas de Stephanne. Meu orgulho não aceitaria aquilo.

Então algo que ela disse me acertou com força. Ela não aguentava estar perto de mim e queria me deixar e ir para Paris? Bem, é claro que queria. Eu tinha debochado dos sentimentos que nós dois podíamos ter por querer nos esconder como duas pessoas tendo um caso sórdido.

Ela me cortou ainda mais ao oferecer para pagar sua parte do jantar. Eu fiquei em silêncio, surpreso, enquanto ela se levantava da mesa. Podia ver as lágrimas nos seus olhos enquanto se afastava. As minhas não estavam muito distantes. Enquanto ela se afastava, eu falei, em voz baixa:

— Julia, por favor, não vá. Preciso de você.

Ela ou não me escutou ou preferiu me ignorar. Fiquei sentado, fora do ar, por um bom tempo. O que eu havia feito? O garçom me perguntando se tinha terminado trouxe minha atenção de volta para o presente.

— A conta, por favor? — mal consegui falar, e paguei no cartão antes de sair do restaurante. Meus ombros estavam caídos, eu estava mal, e sabia que a culpa era toda minha.

Em casa, pensei nas minhas palavras de novo e de novo. Eu poderia ter sido um pouco mais diplomático? Não, provavelmente não. O problema não era em como eu havia falado, mas sim o que eu falara. Minhas palavras tinham colocado os últimos pregos no meu caixão. Precisava saber se ela estava bem. Sabia que ela não ia falar comigo, não hoje, pelo menos. Mandei uma mensagem.

Julia

Você está bem?

Fale comigo, por favor?

Henry

Por favor, só me diga se está bem.

Já era quase meia noite quando meu celular finalmente apitou com uma mensagem.

Estou bem.

Resolva Paris para mim depressa.

Se não resolver, eu vou.

Adam e eu nos encontramos no almoço e discutimos Paris. Mesmo que eu não estivesse feliz, consegui o que ela tinha pedido. A contragosto, ele concordou em deixar Julia ir para Paris. Depois de falar com ela, Adam concordou que Julia queria fazer aquilo. Enquanto eu saía para voltar para o meu escritório, ele gritou.

— Não sei o que fez com ela, Henry, mas sugiro que resolva essa merda. Ela parece vazia hoje, e não estava assim ontem.

Me encolhi com suas palavras. Eu sabia que ver Julia daquele jeito ia me matar.

Uma nota de cinquenta dólares estava sobre minha mesa, com um bilhete dizendo apenas "minha parte" em cima dela. Suspirei alto enquanto me deixava cair na cadeira.

Quando liguei meu notebook, vi um email de Connor. O assunto era JOGO LIVRE.

Que merda eu tinha feito?

Tentação ProibidaOnde histórias criam vida. Descubra agora