Capitulo 20

37 6 1
                                    

Sera que esse povo não tem o que fazer além de ficar cuidando da minha vida?
É por isso que eu odeio ser a filha do presidente.
As pessoas querem me fazer de exemplo como se eu fosse perfeita,mano toma no cu,eu não sou perfeita,não sirvo de exemplo e nem quero.

Eu quero paz,eu não quero fama,e nem luxo,eu quero ser eu,qualquer porra que eu faço é bem assim:

Filha do presidente peido.

Filha do presidente acabou de tirar zero em uma prova.

Filha do presidente não sabe fazer arroz.

Eu cansei disso,eu não quero ser reconhecida por ser a filha do presidente,e sim por ser eu.

Eu vou mudar.

******

Thomas on..

Acordo,dou um beijo no meu pai,e vou para o colegio.

Algumas pessoas ficam coxixando sobre mim,e algumas até chegaram perguntando sobre Becca,e algumas a acusaram e humilharam,e outras apenas fofocando e aumentando as coisas.
Do tempo que eu estou aqui,já escutei coisas como:

Ela queria mata os pais dela.

Ela tem serios problemas,devia se interna.

É uma otaria mesmo,só quer chamar atenção.

Ela devia se matar logo.

Qual o probelma dessas pessoas?
Por que a condenam sem saber direito da historia?
Ela não merece isso,se a Becca é desse jeito,é por que mudaram seu coração,fizeram ela desistir de si mesma,ela apagou seus sonhos,e apenas ficou com o seu amor próprio,ela colocou em sua cabeça que as pessoas vão se aproximar apenas por interresse,e é por isso que ela é contra o mundo.

Ela não precisa de ajuda,ela precisa de alguém que realmente se importe com ela,que cuide dela e que de amor a  ela.

- Cara,se ta mal hein..- Marcos coloca o braço em cima dos meus ombros.

- To preocupado...e irritado...essas pessoas ficam falando mal dela..não gosto disso...- Falo o fitando.

- Eu sei,to ouvindo varias fofocas por ai,é só ignorar,ela ta bem tenho certeza..- Marcos me aconselha.

- Tudo bem cara..vou por ai tchau.- Ele assente e eu saio andando.

Não quero ir pra aula,estou desanimado,e cansando também,minha cabeça está longe.

Pulo muro,e vou andando até o final da rua,eu não sei a onde estou indo,eu só to indo pra algum lugar.

Sento numa ponte de aço, e de lá de baixo vejos os carros,construiram essa ponte para os ciclistas,mas não vejo nenhum por causa do horario,apenas um mendigo de rua vindo na minha direção.

Ele pode tentar me roubar,mas eu não tenho nada de valor,só a minha vida,então ele vai sair perdendo.

- O que faz aqui sozinho..meu jovem.- Ele fala com dificuldade,suas roupas estão rasgadas,e seu dentes estão amarelos,e algumas moscas o circulam.

- Pensando na vida.- Digo, e ele larga o saco com papeis,e senta ao meu lado.

- Meu nome é Jerry...tão jovem e já esta com tantos problemas assim..- Ele fala,coçando uma ferida.

- O meu é Thomas..Como sabe que estou com problemas.- Pergunto,ta tão na cara assim?

- Eu já tive sua idade..e também não é todo dia que senta um jovem aqui,olhando para baixo,é uma queda de oitenta metros..- Ele fala.

- Tudo bem,eu não tenho medo de altura.- Falo.

- Bom..Thomas,eu não sei quais são os seus problemas ,mas irei te dar um conselho..- Ele da uma pausa..- É passageiro,tudo na vida é passageiro,nada fica para sempre,você é jovem,volte por onde veio e recomeçe tudo de novo,volte para sua escola,os problemas vão embora,quando a gente lida com eles do môdo certo..agora eu tenho que ir...eu sei que você vai fazer a escolha certa,você é sabió..- Ele termina de falar,pega o seu saco e sai caminhando,pela aquela ponte vazia.

- Jerry..- O chamo e ele me olha..- Obrigado,vai com deus..- Eu termino de falar.

- Amém,você também querido Thomas..- Ele grita,e acena com a mão.

Amém,volto para escola,e vou direto para a terceira aula,tudo é passageiro,vou lidar com isso do môdo certo.

Rebecca on..

Saio do salão com um visual novo,cortei meu cabelo um pouco,e joguei ele para o lado,agora tenho cabelo dos dois lados da cabeça,e comprei algumas roupas novas,eu estou bem diferente,mais ainda loira.

Eu ainda odeio eles,isso não vai muda da noite pro dia.

Mas eu me imagino pegando num calibre 38 e dando um tiro no meio da testa do meu pai,uma sensação boa e confortante.

Ouço uma batida na porta,e coloco meu celular na vagina,é melhor me previni né,já que estou sem sutiã.

Abro a porta e tem varios policiais,apontando armas pra mim.

Fudeu

- Mão na cabeça agora.- Coloco minhas mãos na cabeça,não por medo,mas por que eu ainda quero ver eles no fundo do poço então não posso morrer agora.

Eles entram,e pega minhas mãos colocando nas costas e me prendendo com algemas.

- Já estamos com ela..tudo bem...ta no aeroporto...certo...ta com algemas...okay..- O comandante Pixis termina de falar,no telefone,e me encara.

- Acho melhor você não tenta nenhuma graçinha.- Ele passa a arma no meu rosto,serio que ele acha que eu tenho medo de uma arma? Coitado.

******
Nesse momento o avião militar acabar de pousar no aeroporto dos estados unidos,e eu tenho quase certeza que eu estou fudida,quase.

- Anda logo.- Um policial me empurra pra mim anda mais rapido.

Entramos dentro de uma viatura,e provavelmente estamos indo para a delegacia,depois de duas horas chegamos.

Um moço grande,com barda enorme e barriga também,se aproxima de mim,e se abaixa ficando na minha altura.

- Você..está presa por invasão domiciliar..e por atirar fogo contra a casa do presidente.- Ele fala pra mim,e uma mão pousa em meu ombro,olho e vejo aneis de ouro.

É o filha da puta do meu pai.

E agora é certeza,eu estou fudida.

 50% De Rebeldia Onde histórias criam vida. Descubra agora