Thomas on..
Marcos saiu me puxando,eu não queria ir,becca é teimosa e impulssiva,por que ela não veio com a gente?
- Ela está demorando lá dentro.- Isack fala,já da pra ver a fumaça na parte de cima da casa.
- Eu vou lá.- Eles me olham.
- Vai,ela só escuta você.- Brenda diz.
Faço o caminho de volta para a sala,e começo a tossir,a fumaça já me afeta imagina ela que esta la dentro,a vejo e esta sentada no sofá.
- Becca.- Ela me olha e sorri,sem mostra os dentes.
- Vai embora thomas,você tem tudo pela frente.- Ela fala baixo.
- Eu não posso ir sem você.- Falo baixo,por que as coisas tem que ser assim?
- Pode sim,vai logo.- Me sento no sofá,ao seu lado,e ela faz uma cara feia
- Então vamos juntos,eu não quero te deixar.- Falo,encarando seus olhos cabisbaixos.
- Thomas acorda,por que você simplismente não desiste,qual seu problema,eu não quero você aqui,vai embora,eu não preciso de você,será que você não se toca,para de correr atrás de uma pessoa que ta pouco se lixando pra você..- Ela termina de falar.
- Sabe por que eu não desisto,por que o cara lá de cima,me ensinou nunca desistir das pessoas que amamos.- Ela me olha rapido.- E você vai comigo,nem que eu te carregue.- Me levanto e a puxo.
- Vamos thomas.- E saimos correndo durante toda aquela fumaça,e até chegar lá fora.
Todo mundo ficou nos encarando.
- Achei que vocês iam se matar lá dentro.- Marcos fala.
A gente ia mesmo.
- Não,só fui...bom vamos embora.- Pego na mão de becca e entramos dentro do carro,ninguém fez muitas perguntas,eles perceberam eu acho.
Rebecca on..
Eu não gosto de senti isso,é como se ele tivesse algum tipo de poder sobre mim,ele sempre me convence a fazer o que eu não quero,pelo menos eu consegui destruir aquele lixo de casa,ninguém não falo nada comigo,acho que eles perceberam minha cara de aborrecimento.
Voltamos para o hotel,e a moça da recepção olhou para televisão e depois para nós com um olhar assustado.
" Filha do presidente,Acaba de atirar fogo contra sua própria casa,estamos a sua procura neste exato momento"
- Eu acho melhor vocês irem embora daqui..- A recepçionista nos fala.
- Becca você tem que fugir...- Isack fala.
- Você ta certo..- Falo,mais que merda.
********
Neste exato momento,estamos no aereporto,eles vão voltar para o colegio,mas eu não,eu não posso,eu preciso me esconde por que eu tenho certeza que meu pai vai colocar pessoas atrás de mim,mais tudo bem, pelo menos eu consegui queima aquela casa do demonio.
- Pra onde você vai..- Thomas me pergunta,a sua tristeza está estampado na sua cara.
- Londres.- Eu falo.
- Tudo bem..se cuida,quando as coisas tiverem abaixado..você volta né..- Thomas fala.
- Sim..eu irei voltar..- Abraço ele e dou um beijo na sua buchecha,tento me soltar de seu abraço mas ele não deixa..- Thomas não torne as coisas mais dificies entre nós,prometo que volto..- Ele me solta,e meu voô é chamado,o encaro pela ultima vez e saio andando.
Lodres..
Fico em um hotel,barato qualquer,tenho que admiti que dessa vez eu fiz merda,pra que eu fui coloca a letra "R" encima do balcão da cozinha,se não fosse por isso eu não estaria aqui em londres,longe dele.
O que vou fazer aqui?Sozinha em londres,sem conhecer ninguém,aquela diretora nojenta,eu poderia até voltar pra lá,mas não posso por causa dela.
O que será que Thomas esta fazendo agora?
Thomas on..
- Ela sabe se virá,becca é foda..- Diogo fala,todo mundo fica falando palavras reconfortantes,para mim,eu só queria ela feliz.
É normal querer que uma pessoa seja feliz,tipo muito feliz,feliz de verdade?Acho que sim,eu amo mas não tenho coragem de dizer isso a ela.
Depois de segundos o respondo:
- Tudo bem..cara.- Falo e saio do quarto,o colegio todo ta comentado sobre,a Becca.
Pago um taxi,e vou para casa do meu pai,eu não quero ficar sozinho.
- Filho...entre - Ele da passagem pra mim entrar.
Me sento,e vejo que esta passando sobre a Becca,será que meu pai a reconheceu?
- O que a sua namorada fez,ou melhor o que esta acontecendo..- Meu pai fala.
- Eu a ajudei,a botar fogo na casa do presidente.- Seu rosto se torna pálido.- Cheguei quase agora do embarque..- Ele esta sem reação...- Me desculpe,ela é uma garota boa,só esta com problemas.- Termino de falar.
Ele fica me encarando por minutos.
- Meu deus..nossa,eu não sei o que dizer,não esperava ouvir isso de você..- Ele fala pasmo.
- Sinto muito pai.- Falo,e posso sentir lagrimas em meus olhos.
- Você a ama.- Ele me pergunta.
- Muito,amo demais..- Respondo.
- Então é por isso,o amor faz coisas por nós,por que você não faria isso se não a amasse,entende o que eu quero dizer,não vou brigar com você,só estou chocado,espero que tudo fique bem para vocês..- Ele fala.
- Obrigado pai..- Agradeço.
- De nada meu filho..- Ele sorri.
- Tem mais uma coisa,que eu preciso te contar..- Ele me encara.
- Diga...- Ele mostra seu cinto e da um sorriso.
- Eu não namoro com ela..- Sua cara não é de surpresa.
- Você esta perdendo tempo,deixando que ela escape,tenho certeza que ela sente o mesmo.- Ele levanta e vai ao banheiro.
Eu também tenho,só não tenho coragem.
Rebecca on..
Estou jogada na minha cama,só ouvindo os jornais falando de mim.
"O que passa na cabeça de uma adolecente a fazer isto"
"Qual tipo de filho pratica tal ato contra a propria casa"
"A intenção era assasinar a familia"
Talvez sim.
Eu não sei pra onde ir ou que fazer só sei que eu estou foragida.
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50% De Rebeldia
AkcjaNão minta, não finja, não demonstre sentimentos por mim, não tenha pena e nem dó,eu não sou diferente, vocês que me olham com indiferença,como se eu fosse um nada.Agora eu digo, eu me tornei um nada!! Rebecca uma garota normal,de 16 anos,apenas...