O primeiro dia.
O primeiro dia eu fiquei na casa do meu pai,a ficha não tinha caido.A diretora concordou,se não tivesse também foda-se,eu iria ficar do mesmo geito.
Eu ficava na cama,esperando ela abrir a porta,e pensando no que eu ia dizer a ela,e o que ela gostaria de fazer.
Quando ela entrasse por essa porta,eu iria brigar com ela por não ter mandando uma mensagem pra mim ir busca-lá.
Meu pai ficava falando,que eu estava em estado de negação,e que eu tinha que aceitar,que iria ser melhor para mim,mas ele não conhece a Becca como eu.
Eu não dormia eu ficava esperando por ela noite e dia.
O segundo dia.
O segundo dia,não levantei nem pra tomar banho,e comer,acho que ela está me zoando,tenho certeza,aposto que agora ela está rindo de mim,e aprontando alguma coisa.
Mas fico pensando por que ela está demorando tanto pra vir me ver?
Sei que ela não morreu,garota boba,que fica brincando de esconde esconde com meu coração.
O terceiro dia.
O terceiro dia,me levantei e fui até a porta,deixei aberta para ela entrar,meu pai falou que está ficando preocupado comigo.
Eu falei que não precisa,que tudo está bem,e realmente está,tenho certeza que ela perdeu a hora,ela sempre perde.
A porta está aberta,logo ela chegará,e entrará sem bater,estou esperando por ela.
O quarto dia.
O quarto dia,eu me alimentei e tomei meu banho,caso ela chegasse,eu estaria cheiroso,e bem disposto para conversar.
Meu pai fez o jantar,e eu deixei três cadeiras para ela poder sentar.
Eu liguei pra ela,mas ela não atendeu,acho que seu carregador quabrou.
E o credito esgotou.
O quinto dia
O quinto dia,eu abri a janela caso ela queira pular,ela adora pular a janela mesmo sabendo que a porta sempre ficará aberta.
Eu ficava olhando as pessoas na rua achando que era ela,era até engraçado,por que a Becca é doida,é bem capaz que ela seja o velhinho baixo,com bigode branco,e uma careca brilhante.
Eu ficava rindo,e pensando " Ela devia comprar um despertador,por que sinão vai acorda atrasada sempre,e assim não vamos nos ver"
Eu estava ansioso pela sua chegada.
O sexto dia.
O sexto dia eu me levantei e tomei meu café,tomei meu banho,e meu pai falo que queria me levar no medico.
Ele falo algo como " depressão da negação" eu nem sei se isso existe,mas falei que ta tudo bem,mesmo não estando,até por que ela não vai chegar.
O setimo dia.
O setimo dia,eu não me levantei,fiquei deitado com os olhos vidrados em um foto sua que eu tirei.
Eu fechava apenas para imaginar ela do meu lado.
O oitavo dia.
O oitavo dia, meu pai trouxe uma moça aqui,e ela avalio meu estado psicologico.
E me falou que eu não estava bem,e sabe, eu não preciso de uma pessoa falando que eu não estou bem,por que eu sei que não estou.
O nono dia.
O nono dia,eu já tinha cansando de esperar,os meus creditos até acabaram,de tanto que eu liguei e ela não atendeu.
A porta eu fechei,por que ela não vai entrar,a janela eu fechei, por que ela não vai pular,a cadeira eu tirei, por que ela não vai sentar.
Meu banho eu não tomei,e não me alimentei.
Eu gostava de ficar deitado o dia todo me sentido inutil,eu estava me acustumando com a perda,as duas mulheres que eu amo não estão aqui.
O decimo dia.
O decimo dia,eu chorei,chorei tanto,que minhas bochechas ardiam,e meus olhos estavam muito pequenos,e as lagrimas nunca paravam.
Era um poço sem fim,eu me senti sozinho e infeliz,eu não conseguia levantar,parecia que a cama tinha me algemado.
Foi no decimo dia,que eu me olhei no espelho e admiti que ela estava morta,foi no decimo dia que os jornais falaram " o caso foi encerrado" Foi no decimo dia,que eu abri os olhos e sai dessa negação.
Foi no decimo dia,que eu queria estar a onde ela estava,eu chorava sem parar,nunca tinha fim.
Foi no decimo dia,que eu percebi que Rebecca Cavaliery,tinha ido embora,para um caminho sem volta.
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50% De Rebeldia
AcciónNão minta, não finja, não demonstre sentimentos por mim, não tenha pena e nem dó,eu não sou diferente, vocês que me olham com indiferença,como se eu fosse um nada.Agora eu digo, eu me tornei um nada!! Rebecca uma garota normal,de 16 anos,apenas...