Capítulo 12

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Estou observando Maite, e já faz uns bons minutos, quando acordei ela já não estava na cama, mas logo surgiu na sala e como a porta do quarto estava aberta, eu pude vê-la, novamente com um de seus vestidos comportados, dessa vez esse era azul. Ela estava limpando com um espanador os móveis. Certamente com a tempestade de ontem, sujou tudo de areia. Abraço o travesseiro e fico observando cada gesto dela.
Não posso deixar de pensar no que aconteceu ontem a noite. No que senti ao saber que ela era virgem, saber que eu seria o primeiro. Talvez eu tenha cometido um erro, nosso casamento tem prazo pra acabar e não quero brincar com os sentimentos dela. Mas se foi um erro, foi o melhor erro da minha vida. E não me arrependo dele, muito pelo contrário, repetiria ele mil vezes.
Nunca me importei com o fato de mulher ser virgem ou não, na verdade preferia que não fosse, mas esse sentimento de posse que estou sentindo agora, de saber que fui o único é muito bom.
Eu gostaria que ela se abrisse comigo, falasse se gostou, como me sai, mas ela é tímida demais, e porra, gosto disso nela também, me excita. Ela tem um jeito de menina, uma delicadeza, até pra gemer. Bom, mas se tem algo que não combina com essa timidez e delicadeza, são seus peitos. Porra, que hoje não falte luz, pois eu preciso ver aqueles peitos.

Resolvo me levantar, pois Maite não está mais no meu campo de visão. Depois de tomar um banho, eu vou para a cozinha, tudo está limpo e organizado.

- Bom dia. -Maite esta mechendo na cafeteria.
- Bom dia. - Diz se virando pra me olhar, mas só por um segundo e então volta sua atenção para a cafeteira. - Estou preparando o café. - Faço a volta pelo balcão e fico atrás dela.
- E o meu beijo de bom dia? - Vejo seu corpo ficar tenso, como sempre. Talvez seja idiotice e infantilidade minha, mas já que eu vou fazer o papel do marido apaixonado, então eu vou fazer ele direitinho. Ela se vira, seus grandes olhos negros estão em mim, mas eles se fecham lentamente a medida que seus labios se aproximam dos meus e me dá um selinho, quando sinto ela se afastar, passo minhas mãos ao redor da sua cintura e aprofundo nosso beijo.
- Bom dia Bela.- Sussurro ao me afastar um pouquinho dela.
- Bom dia. - Ela sussura, seus lábios entre abertos como se pedissem por mais. Estou prestes a beija-lá novamente quando... - Porque começou a me chamar de Bela?
- É... - Me afasto e ela também. - Porque, não gosta?
- Não é isso, é que ninguém me chama por esse apelido, apenas quando eu era pequena, minha mãe me chamava.
- Bom, se isso te faz lembrar ela eu paro. - Ela nega.
- Não, eu gosto de lembrar dela, me lembra uma época feliz. - E eu espero que você fique muito feliz quando a reencontrar.
- Bem, pra ser sincero, não fui eu que tive a ideia desse apelido.
- Não? - Ela pergunta com um meio sorriso.
- Não, Camilla me sussurrou quando me parabenizava pelo casamento, que se eu quisesse te conquistar, deveria te chamar assim, porque você adora.
- Ah... Isso é bem a cara dela mesmo, uma vez confidenciei que era meu apelido preferido, mas ela disse que não iria deixar de me chamar apenas Bel... Então pelo jeito ela achou alguém pra me chamar de Bela.
- É acho que sim. Mas combina com você, porque você é muito bela e seu nome... Então... - Fiz sinal com as mãos como se estivesse equilibrando uma balança e ela riu.
O microondas fez barulho, então me afastei e deixei ela terminar de arrumar as coisas do café.
- Estou impressionado com a limpeza desse lugar, ontem tudo estava cheio de areia.
- Sim, eu dei uma organizada. - Ela diz e enquanto se senta para comer. - Eu não sabia o que você gostava de comer de manhã, então não fiz nada especial, só pão e bolo da geladeira.
- Bem acertou, gosto de comer coisas doces de manhã. - Digo olhando pra ela, que também é muito doce e que eu adoraria comer agora de manhã. - E você?
- Também prefiro doce e um café bem forte.
- Nada melhor que um bom café, acho que já sou viciado em cafeína.
- Eu também kkk.

Estou terminando o café quando o telefone toca. É o caseiro da ilha, me perguntando se vamos ir mergulhar hoje. Me viro para perguntar se Maite ainda quer ir, quando a vejo girando no banquinho como uma criança, seus cabelos voando com a brisa.
- Sim, mas iremos somente a tarde, depois das três horas. - Digo e desligo. Agora tenho algo mais importante pra fazer. Me aproximo de Maite, que não tem noção de como esse seu jeito de menina me excita. Faço ela para de girar e me coloco no meio da suas pernas, então infiltro minha mão pelo seus cabelos segurando sua nuca e a beijo, num primeiro instante ela fica surpresa, mas logo corresponde.
Puxo seu corpo e a ergo do banco, segurando suas coxas eu a levo para o quarto e a coloco sentada nos pés da cama, deslizo minhas mãos por suas coxas fazendo o vestido subir, só então separo nossas bocas. Ela não demonstra nenhuma hesitação, então pego o vestido que já está embolado na cintura e puxo, o retirando. Seus maravilhosos peitos, dão o ar da graça, mas ainda estão coberto por um maldito sutian branco. Caio de joelhos no chão, ficando no meio da suas pernas e a beijo novamente, enquanto passo minhas mãos por suas costas procurando o fecho do sutian, abro quando o encontro. Termino o beijo e me afasto somente o suficiente para poder ver seus seios, então seguro as alças presas nos ombros e deslizo pelos seus braços, retirando o sutian.
Seus seios eram enormes, redondos,
nada comparado ao rosto de menina que ela tinha. Embora sua timidez ainda esteja presente e ela coloque os braços na frente para se cobrir.
- Porra Bela. - Gemo. E seguro suas mãos, ela me olha assustada. - Seus seios são lindos, não se esconda. Sem resistir mais eu a beijo e a empurro na cama, ficando sobre ela. Aperto seus peitos com as duas mãos e levo um a boca, chupando, mordendo, como um bebe faminto, sinto seu mamilo ficar durinho sob minha lingua, então dou atenção a seu outro seio, repetindo todo o processo. Maite tem os olhos fechados e a boca levemente aberta, seu corpo esta um pouco arqueado na cama me dando maior acesso aos seus peitos. Engatinho para trás, enquanto beijo sua barriga, seguro os dois lados da sua calcinha e a retiro. Fico de joelhos no chão e puxo suas pernas colocando no meu ombro. Assopro sua boceta antes de começar a chupa-lá, as pernas de Maite querem se fechar ao redor da minha cabeça, mas continuo passando minha lingua por toda sua extensão, sentindo seu gosto. Ela geme baixinho e se arqueia pra mim. Me concentro no clitóris, sugando-o.
-Ai... Aii... Ahhh, ahhh ohh. - Maite agarra meu cabelo e choraminga, enquanto goza na minha boca.
Fico de pé e a observo na cama, seus seios sobem e descem a medida que sua respiração se torna mais forte, eu queria ter uma câmera para registrar esse momento. Ela é tão linda.
Arranco minha camisa e o calção junto com minha box. Empurro a coberta, jogando no chão e puxo Maite para ficar no meio da cama, então deito sobre ela, sinto suas mãos subirem pelas minhas costas, ainda que um pouco hesitante ela me faz carinho. Lentamente eu a beijo, prolongando essa sensação.
- Você toma anticoncepcional?
- Não. - Ela sussura. Claro, porque uma virgem tomaria? Saio da cama e vou até a minha mala, abro o bolso pequeno pegando o envelope prateado. Abro com o dente enquanto volto para a cama, desenrolo sobre meu pênis voltando a ficar em cima dela e coloco suas pernas ao redor da minha cintura. A penetrando num só golpe.
- Aiii...não... - Ela segura minha cintura.
- Tudo bem?
- Eu ainda estou dolorida. - Ela sussura.
- Ta bem, vou ir devagar. - Ela assente com a cabeça, retirando suas mãos. Começo a me mover lentamente, indo e voltando, preenchendo-a, sentindo seus músculos me puxando para dentro, aumentando nosso ritmo a cada investida. Até que o único som que se ouvia era o barulho de nossos corpos se encontrando e nossos gemidos preenchendo o silêncio.
Bela me apertou gemendo meu nome ao gozar, cravando as unhas nas minhas costas, enquanto tinha espasmos. Não demorou muito e me perdi junto com ela.
Deito ao seu lado e respiro fundo, essa sensação pós sexo é muito boa. Quero puxar Maite para meus braços e abraça-la. Mas ela está puxando o edredom e se cobrindo. Percebi que ela morre de vergonha que eu a veja nua. Mesmo assim, levanto o edredom e abraço por trás. É quando o telefone toca.
-Hmmmmmmm, nãooo - Resmungo com preguiça, beijando seu pescoço, fazendo ela rir.
- Você quer que eu atenda?
- Não, pode deixar. - Suspiro e levanto da cama indo atender.
- Alô?
- William, é o Rafa.
- Rafa, e ai tudo bem?
- Tudo, mas Isabel não para de me ligar pra saber como vocês estão, então liguei pra saber.
- Ah... Bem, aqui ta tudo ótimo.
- Ta bem, vou falar pra ela. Você volta quando?
- Bem... eu tava pensando em ficar mais uns dias aqui, eu ainda não tirei férias esse ano, dai vou aproveitar. Acha que consegue se virar sozinho ai?
- Parece que está gostando de ficar ai na ilha.
- Você não imagina o quanto. - Digo olhando Maite na cama. - Quero dizer, as praias são ótimas, e aqui é muito sossegado. - Desconverso. Quem eu quero enganar? Estou preferindo ficar o dia todo na cama com Maite do que ir a praia.
- Sei, mas pode deixar, eu me viro.
- Obrigado. - Digo e desligo. Voltando pra cama e agarrando minha mulher.

Bem, fiz com muito carinho, espero que gostem❤ E comemtem..

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