Capítulo 18

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Novamente o maldito despertador tocou me acordando, sabia que teria que deixar William ir trabalhar, então sai dos seus braços e deitei de bruços abraçando o travesseiro.
Ele se afastou e desligou o barulho. Entao lentamente eu senti a coberta deslizar sobre meu corpo, me fazendo arrepiar pelo ar frio do quarto. A mão
dele acariciou minhas costas descendo até minha bunda e suavamente apertou
minha carne sensível e arredondada.

Então veio por trás, desceu minha calcinha pelas pernas e passou a beijar e mordiscar meu bumbum. Mordi os lábios, de olhos fechados. Agarrei o travesseiro quando abriu minhas pernas e com a lingua percorreu minha vagina, de cima, abaixo. Passou a me lamber toda, deixando-me excitada, suspensa. Willian chupava minha vagina como se tivesse sedento por ela,  a sugava, mordia, beijava, sua língua dura fazendo movimentos circulares. Empinei minha bunda e gemi baixo, contra o travesseiro. Sua barba roçava em mim deixando minha pele sensível e isso só aumentava o prazer. Sua lingua habilidosa me fez retorcer na cama enquanto chamava seu nome baixinho. Ele subiu dando beijos por minhas costas e mordiscou minha nuca.
— Fica de quatro pra mim. — sussurou  roçando os dentes na minha orelha, sua voz rouca me fazendo suspirar. Então se afastou e eu fiquei de quatro como ele pediu. Quando suas mãos seguraram minha cintura, eu lembrei-me da camisinha.
— A camisinha William. — Ele me largou saindo da cama e voltando logo em seguida. Senti seu pênis duro deslizando entre meus lábios vaginais, abrindo-me e entrando apertado em mim. Gemi quando ele saiu quase por completo e voltou a meter fundo.
Então ele colou seu corpo no meu, me fazendo sentir seu calor, seus músculos duros. Coloquei minha cabeça para o lado lhe dando acesso ao meu pescoço. Ele beijou minha orelha e deslizou a barba pelo meu pescoço, me fazendo tremer.
— William... Ah... — Chamei baixo. Ele puxou-me agarrando meus seios, me deixando praticamente sentada sobre meus joelhos. Uma de suas mãos deslizou pela minha barriga, alcançou meu clitóris e o pressionou. Então me comeu assim, penetrando-me docemente fundo. As sensações foram tão extraordinárias que gritei, ondulando em um orgasmo intenso enquanto meu corpo sofria espasmos. William me segurou e continou me penetrando forte até alcançar seu próprio prazer gemendo rouco e mordendo meu ombro. Então ele me colocou na cama e saiu de dentro de mim.
Fechei meus olhos esperando a minha respiração se normalizar. Então o sinto novamente atrás de mim.
— Vamos tomar um banho? Não quero ir trabalhar. — Aceno com a cabeça e me viro de frente pra ele, encondendo meus seios com os braços. Seu rosto está em cima de mim, contra a luz, o deixando ainda mais bonito.
— Bom dia. — Diz sorrindo.
— Bom dia. — Me pego sorrindo de volta. Ele encontrou uma maneira bem peculiar de me acordar. E me ergue da cama me levando para o banheiro. Por sorte o banho é rápido, apenas pra tirar o suor. Ele me entrega uma toalha e saio primeiro indo ao closet, vestindo uma
camisola. Ainda são sete horas, e eu não vou sair da cama.
Puxo as cobertas e ajeito o travesseiro me deitando. William surge somente com uma cueca box marrom e sorri ao me ver na cama.
— Ta frio, bom pra ficar debaixo das cobertas eu suponho. — Ele Brinca, enquanto se aproxima. — É um convite?
— Sim. — Digo rindo. Então ele sorri de lado, daquela forma que ninguém consegue e se enfia embaixo das cobertas me agarrando, cobrindo até nossas cabeças, enquanto me beija, sugando meu lábio lentamente,  finalizando com um selinho.
Só ouvimos nossas respirações, ali é quentinho, silencioso e nossas testas estão encostadas. Abro meus olhos, está escuro mas ainda posso ver a silhueta do seu rosto.
— Você tem razão... — Sussura. — É muito bom ficar embaixo das cobertas. Acho que eu não fazia isso desde criança. — Sorri.
— E o melhor, é que nenhum monstro te encontra aqui em baixo. Coberta é a proteção número um contra eles. — Ele ri.
— Ótimo, vou me lembrar disso quando for atacado por algum. — Sussura e se inclina um pouquinho pra me dar um selinho. E ficamos em silêncio, volto a fechar os olhos e apenas sentir sua presença alí.
— Dormiu? — Ele sussura.
— Não. — Sussurro de volta.
— Porque eu estou quase.
— Então dorme...
— Ta bom. — Sorrio por estarmos sussurrando, mas acho que nenhum de nós quer acabar com esse silêncio, essa paz. Ele enfia o braço por debaixo da minha nuca e eu deito no seu peito, sentindo cheiro de sabonete. Durmo logo em seguida.

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