Capítulo 7

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Capítulo betado pela pessoa que eu vou chamar pra me ajudar a organizar meus horários para escrever, agora que minhas aulas voltaram: pryinggirl :) s2

POV LAUREN

Estava procurando por um estacionamento próximo ao Beantown Pub, indicado por Camila, que já havia me mandado uma mensagem avisando que já tinha entrado e estava numa mesa com Dinah.

– Ali tem um carro saindo, Laur! – Informou-me uma Normani afobada ao apontar para um carro que saía de sua vaga bem próxima à entrada do local.

– Estou vendo, Mani! Não precisa me assustar! – Rolei os olhos e, assim que o carro saiu, consegui manobrar o meu para ocupar a mesma vaga.

– Eu apenas achei que não estaria viva para ver uma vaga disponível por aqui por perto. Parece que aqui é bem movimentado.

Estávamos na entrada, que já tinha uma fila considerável para a hora, quando peguei meu celular e mandei uma mensagem para Camila para perguntar onde ela e Dinah estavam. Esperei pela resposta com um quê de ansiedade, mas em menos de dois minutos eu pude ver Camila se aproximar.

– Vim buscar vocês, lá dentro está cheio e vocês provavelmente não nos encontrariam – Camila tinha um sorriso de canto e, enquanto ela cumprimentava Normani, inevitavelmente observei-a. Ela vestia uma saia lápis preta com uma fenda, expondo parte de sua coxa, uma camisa de alfaiataria branca com as mangas dobradas e uma sandália alta na cor preta. Estava bela e não pude deixar de sorrir com a imagem.

Eu e Camila nos cumprimentamos com um abraço que prolonguei tanto quanto pude. Seu corpo era morno e macio contra o meu e ninguém poderia me culpar por apreciar aquela proximidade.

Feitos os cumprimentos, nós três nos demos as mãos para não nos perdermos no meio das pessoas. Camila ia no meio e sua mão parecia perfeita entrelaçada à minha. Olhei para Normani, que puxava um assunto aleatório sobre o local escolhido e não parecia nenhum pouco atenta a mão que segurava.

Quando chegarmos à mesa, cumprimentei Dinah e fiz as apresentações necessárias entre ela e Normani antes de nos sentarmos ao redor da mesa, em cadeiras altas.

– Então Camila, como estão as coisas? Soube que abriu um laboratório aqui em Boston... – puxei assunto, enquanto a fitava na luz baixa do pub.

– Tudo tem ido muito bem. As coisas estão melhores agora que estabilizaram, antes eu precisava viajar várias vezes entre Boston e NY, agora posso me dar ao luxo de viajar apenas duas vezes ao mês para ver como tudo está com meus próprios olhos – ela contava com um nítido orgulho de suas conquistas e eu assentia ao ouvir, mas logo Normani entrou na conversa:

– Deve ter sido bem cansativo mesmo... Quando vai começar a dar aulas na Universidade?

– Acho que a partir da próxima semana eu já posso começar. Pelo que vi estão faltando ainda algumas máquinas. Temos as de Raio-X, mas ainda não temos tomógrafos – Camila explicou precisando aumentar o tom de voz, por causa do barulho que havia no pub.

Um garçom se aproximou e todas pedimos cerveja, com exceção de Dinah, que optou por uma dose de vodka com suco. Conversa ia, conversa vinha, e alguns drinks depois já estávamos rindo de tudo.

Exatamente à meia-noite, todo o pub tinha sua iluminação ainda mais diminuída e as mesas que ficavam no meio do salão estavam sendo retiradas, transformando-se em uma pista de dança improvisada. Alguns minutos depois, pude ouvir os primeiros acordes de guitarra e os instrumentos que os seguiram.

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