Capítulo 21

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POV LAUREN

A cada dia que se passava eu sentia que cada vez mais a minha vida parecia finalmente estar entrando nos eixos. Camila me encantava cada vez mais e o fato de que ela se dava extremamente bem com Callie, compartilhando de um sentimento recíproco de carinho me deixava com a impressão de que não podia ser melhor do que já estava sendo.

Estar apaixonada é mesmo todo aquele clichê: os dias parecem mais coloridos, nenhum estresse é suficiente para abalar seu humor e o sorriso é mesmo algo constante.

Ao sair da casa de Camila, após termos tomado café juntas entre sorrisos, tratei de pegar um taxi para buscar o carro que eu havia optado por deixar no restaurante em que fomos na noite anterior. No caminho, peguei meu celular para mandar uma mensagem de texto:

Lauren Jauregui:

Bom dia, Mani!

Normani Kordei:

O que você quer, Laur?

Lauren Jauregui:

Argh, larga de ser amarga!

Normani Kordei:

Minhas cápsulas de café acabaram e eu esqueci de repor, desculpa.

Lauren Jauregui:

Você não é ninguém sem a sua dose diária de cafeína.

Normani Kordei:

Sim, você me conhece. Mas o que você queria comigo a essa hora?

Lauren Jauregui:

Eu e Camila estamos namorando oficialmente. Passei a noite na casa dela!

Normani Kordei:

Isso é incrível! Finalmente hein?

Lauren Jauregui:

Sim! Mal posso acreditar que finalmente aconteceu.

Normani Kordei:

Eu estou muito feliz por você, Laur! Você merece tudo.

Lauren Jauregui:

Eu sei, obrigada. Amo você, Mani. <3

Normani Kordei:

<3

(...)

Peguei o carro no restaurante e segui para casa, o trânsito estava tranquilo, por isso o tempo foi menor que esperado.

Estacionei em uma das vagas designadas ao meu apartamento, pegando minha bolsa e o celular que estavam no banco do passageiro, antes de descer e travar o veículo. Rumei para o elevador, digitando o código para que então este começasse a subir até o andar em que eu morava.

Nem precisei tocar a campainha, assim que abri a porta me deparei com minha filha, que me oferecia um sorriso genuíno, daqueles em que as comissuras labiais quase tocam as orelhas e invariavelmente chega facilmente aos olhos. Aquele era o meu preferido. Me fazia ser grata por todas as cores que conheci quando Callie as trouxe para minha vida.

Eu me abaixei, ficando de joelhos para então abrir os braços e finalmente receber aquele corpinho junto ao meu, num abraço terno e quentinho, transbordando carinho.

– Mãe! Você chegou! – exclamou, com o rostinho ainda encaixado em meu pescoço, enquanto eu não perdia tempo em enchê-la de beijos na lateral e topo de sua cabeça.

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