Docência | HIATUS |

Capítulo 13

Capítulo betado pela filha de uma pessoa maravilhosa, pryinggirl. Hahahahaha.

POV LAUREN

Férias. Finalmente as férias tinham chegado. Callie estava extasiada de ter um descanso da escola. E, se eu for completamente honesta, eu também estava. Depois de ter muito planejamento, eu havia decidido que daquela vez eu faria diferente das férias anteriores. Normalmente, durante aquele período, eu trabalhava no hospital e Callie passava algumas semanas com meus pais em Miami para depois passar mais uns dias comigo antes de suas aulas voltarem. Desta vez, contudo, eu havia decidido que eu também precisava de uns dias de férias e iria junto com minha filha para a casa dos meus pais.

– Tudo pronto, Callie? – Perguntei pelo que pareceu a milésima vez.

– Calma, mãe! Eu vou só pegar a Nala!

Eu estava sentada no sofá da sala de estar do apartamento e as malas já estavam no hall, apenas esperando que minha filha juntasse alguns de seus brinquedos preferidos para passarmos os próximos dias em Miami. Eu havia tentado ajudá-la naquela tarefa, apenas para ela me afastar dizendo que já era grande.

– Filha, estamos em cima da hora! Precisamos ir para o aeroporto – bastou eu começar a me levantar para ela aparecer na sala com uma mochila estufada nas costas.

– Você vai levar brinquedos para um ano, hein? – Disse em tom brincalhão bagunçando seus cabelos e ela apenas riu antes de se dirigir andando em direção ao elevador. Sua coluna encontrava-se ligeiramente curvada com o peso que carregava.

Eu já havia interfonado para o porteiro, avisando que precisaríamos de um taxi para o aeroporto, e o mesmo já havia ligado para a central, de forma que sabia que haveria um táxi à nossa espera quando descêssemos. Entrei no elevador junto com minha filha, puxando as duas malas de carrinho, uma em cada mão.

(...)

O aeroporto estava abarrotado, como era comum naquela época do ano. Havia muitas crianças e adolescentes para todos os lados, além dos usuais viajantes que ocupavam o amplíssimo salão do Aeroporto Internacional de Logan, formando um caos habitual de aeroportos. Despachamos as malas e sobraram ainda bons minutos antes do horário marcado para o embarque.

– Tá com fome, filha? – Perguntei, vendo-a já com seu querido cubo mágico nas mãos. Ela sempre viajava com ele e eu gostava da distração que o brinquedo a oferecia.

– Sim! A gente pode comer pizza? – Suplicou com olhos brilhantes. Ponderei. Eu gostava quando Callie comia coisas saudáveis, mas sabia também que as opções próximas ao portão de embarque não eram melhores que a sugestão de Callie.

– Podemos... vamos andando – Callie segurou seu cubo em apenas uma das mãos para que pudesse segurar a minha com a que estava livre. Aquele gesto não me passou despercebido e não pude deixar de sorrir, observando-a saltitar em direção à pizzaria.

Entramos bem a tempo em que uma família saia, de forma que ocupamos a mesa recém-abandonado próxima à entrada. Acomodei minha filha e pendurei a alça de sua mochila na cadeira, antes de me sentar.

Um educado rapaz em uniforme vermelho aproximou-se, nos cumprimentando antes de recolher os pedidos: uma pizza média de pepperoni e dois refrigerantes, que chegaram em tempo recorde.

Para variar, Callie se lambuzou com o queijo derretido e eu precisei limpá-la com o guardanapo, apesar dos seus protestos de que era grande e podia fazer aquilo sozinha. Eu ri de sua carinha emburrada antes de pagar a conta, e juntas fomos para o portão de embarque bem a tempo de anunciarem o número do nosso voo.