Primeiro Encontro...

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"Vamos! Você consegue!"
"Não sei não Tori..."
"Ah vai lá! Tenho certeza que ela não vai dizer não! É só um passeio!"
"Não é só um passeio... É meio... Um encontro..."
"Hm... Hehehe..."

Toriel tentava convencer Sans a levar Frisk, sua filha adotiva, para sair e conhecerem mais um do outro.
Na verdade, a mãe, que shippa pra caramba, queria mesmo que os dois perdessem a vergonha um do outro em público.
É que os dois não costumam demostrar afeto na frente de ninguém, e só "se pegam" escondido.

"Você tem que ter confiança em si mesmo!" Susurrou "Ela gosta de você..."

O esqueleto ficou pensando no quanto Frisk gostava de ficar com ele e no quanto ele amava passar o tempo com ela. Os momentos que eles tiveram eram bastante intensos pra uma simples amizade...
"Talvez eu que deva dar o primeiro passo... Sempre foi ela me puxando, flertando comigo, me... Seduzindo..." Corou e falou baixinho.
"Viu?? Eu disse! Ela tá tão na sua cara!" [Todo mundo odeia referências{sqn}]
"Pra onde eu levo então??"
"Ah aí você já querendo demais amiga, sei lá."
"Quê?"
"Não vem com essa, vai tomar vergonha na cara e agarra a crush antes que outro pegue."

Depois de um tempo sozinho, pensando, ele notou que qualquer lugar era bom pra Frisk. Ela é muito espontânea e eclética... Além de amável e doce.
Decidiu levá-la, sem compromisso, pra uma volta de moto e um lanche rápido. Depois eles iam ver no que dava...

"Oi."
"Oie."
"Tá afim de ir pro... Grillb's?"
A menina Frisk riu.
"Pra onde mais eu iria com você?"
Sans corou mas respirou fundo. Ele já fez essa pergunta outras vezes, mas não com o intuito de encontro.
Frisk percebeu logo que ele estava nervoso e segurou nas mãos dele sorrindo.
"Sim, claro!"

"Heh, então que tal ir... De moto?"
Os olhos da menina se arregalaram. Ela nunca tinha ido de moto pra lugar nenhum, muito menos com Sans. O máximo foi na bicicleta motorizada antiga dele, a que ele vendeu pra comprar a motocicleta.
"Não esquenta, o seu capacete ainda tá comigo." Ele riu, relaxando um pouco.

Lá pelo cair da noite, os dois foram "passear" pela cidade. Pararam no Grillb's, claro, mas foram em outros lugares, como a Praça e o Parque.
Como sempre, pararam em algum lugar pouco movimentado, quase deserto, e as conversas mais profundas vieram... Assim como algumas declarações...

"Sei lá eu me sinto estranha perto de você... Talvez seja efeito daquele beijo..." Frisk riu vermelha.
"Mas foi você que começou..."
"Você que tinha a intenção!"
"Não, eu não tinha exatamente essa intenção! Você que interpretou desse jeito!"
"Na verdade... Acho que isso foi desde aquele tempo... Aquele dia..."
"O que eu me... Declarei...?"
"Também..."
"Qual outro?"
"Aquele que eu e você... Ficamos no quarto e a gente..."
"Ata, sei... Lembrei." Sorriu azulado.
"Eu... Fiquei empolgada..."
"Eu também..."
"..."
"A gente sempre acaba se empolgando sabe?"
"Isso... É verdade."
"Temos que dar uma trégua nisso..."
"Eu... Não acho..."
"Não?"
"É. Se você quer... Brincar um pouco comigo... É só dar a deixa... E eu entendo."
"Sério?! Eu pensei que você não gostasse que eu te... Pegasse."
"O quê?? É... Muito legal. Eu gosto sim."

"Wow."
"Eh..."
"Então você não fica com raiva na hora e depois se acalma? Porque é isso que eu entendo."
"Não. Na verdade... Eu gosto desde o momento que você me abraça..."

O esqueleto sorriu e abraçou a garota.
"Tipo agora?"
"Aham..."
Frisk sentiu que ia acontecer denovo. Com certeza... Mas eles estavam em um lugar muito aberto... Não podia ser que nem na vez da varanda...
Ela se aproximou e beijou-o com carinho.

"Isso era pra ser um encontro não era?"
"Nosso... Primeiro encontro? E-era..."
"Ah... Foi fofinho."

Ficaram sentados abraçados e sorrindo feito bobos. Nenhum dos dois se mexia muito, só o suficiente pro outro ficar confortável. Cadê todo o calor e paixão daquelas outras noites?
Tudo isso, toda essa luxúria ludibriante, deu lugar pro romance clássico, nervoso e tímido, mas carinhoso e prestativo.
Com o tempo, Frisk ia percebendo que o amor deles tinha duas faces, dois modos. Um sensual e pecaminoso, e outro inocente e terno.

Uns minutos aproveitando um ao outro sem falar muita coisa, e sem se mexer muito no banco do parque, e o celular de Sans vibrou no bolso da jaqueta.
Era Toriel.
"E ai??? Ta conseguino?? Como vai a missao jovem soldado??"

Ele riu e mostrou pra Frisk.
"O que eu respondo?"
"Ah...  Me dá aqui, tenho uma idéia."

A resposta dela foi:
"A humana foi capturada com sucesso."

"Quê?"
"Ela com certeza vai perguntar mais então..."
Ela pôs o celular no silencioso e guardou no bolso dele.
"Shhh..."

Pegou o capacete.
"Vamos pra sua casa? Se eu ir pra minha agora perde a graça."
"Hehe, então ok."

Como Papyrus estava em casa, eles comeram, ou quase, o espaguete de jantar e foram pro quarto pra ficarem... Mais à vontade.
Quando Sans fechou a porta, a humana riu.
"Se a gente se pegar, você fica me devendo 20 ouros."
"Ah, não Frisk..."
"Que foi? Tá liso?"
"Liso? Eu tô é duro..."
"... He..."
"Isso soou muito errado..."
"Deita logo."
"Se eu tiver que pagar pra isso não..."
"Eu tava só brincando!... Mas eu duvido que você não pagaria por mim..."
"Ei, ei... Olha..."
"Hihihi... Não se preucupa... É segredinho nosso."
"Frisk!"

A garota puxou-o pra cima da cama.
"F-Frisk... Você meio que tá exagerando..."
"Não... Não tô não..."
"Ei olha aí. É você que começa!"
"Eu?? Quem disse que tava duro era você!"
"Eu disse que tava duro no sentido de sem dinheiro, não por você!"
A menina pôs uma perna por cima da coxa dele...
"Tá, agora você quer não é?"
"Quero o quê?!"
"Pegação, amasso, pré sexo..."
"Sans!"

"Mas é verdade! Toda vez que a gente fica sozinho, eu não me controlo, você não se controla..."
"E-eu..."
Ela se afastou um pouco.
"Ei, não me entenda mal. Não é que eu não goste. Eu gosto de te dar uns pega...
Mas é que já é carta marcada... "

"O que você sugere então?"
Ele não esperou muito e beijou a menina abraçando-a forte.
Frisk só se aproximou e agarrou-o com mais vontade.
"Você... Sabe beijar de língua, sabe?"
"Mais ou menos..."
"Que tal a gente tentar?"
Frisk riu e suas duas pernas abraçaram a cintura de Sans, encostando seus corpos ainda mais.

Muitas tentativas e alguns toques indiscretos só para apimentar o momento, e o casal se separou e foi se arrumando pra sair denovo. Dessa vez, pra deixar Frisk em casa.

"Eu gostei..."
"Deviamos... Fazer mais vezes..."
"Verdade..."
"Você... É muito fofa. E... Eu te amo."
"Aw... Eu também... Te amo... Blueberry..."

Um abraço carinhoso e um beijo rápido.
"Boa noite, sweetheart."
"Boa noite, Sans."

Depois que a garota entrou em casa, correu pro quarto e deu vários pulinhos de alegria com gritinhos eufóricos, tremendo e com a pulsação alta.
Do outro lado, na calçada, o esqueleto ainda estava processando a informação e rindo bastante, tendando não ter um ataque cardíaco de tão rápido que seu coração batia.
Os dois estavam felizes.

[Esa Frosk é mto lerda pq ela n namora logo o Snas?¿ Midira, se eu fosse ela eu tbm ia fica assiw]

My Sweetheart WifeOnde histórias criam vida. Descubra agora