Mamãe Frisk, Papai Sans e bebê Helvética

291 9 9
                                    

[Eu só ia postar isso no dia das mãe, mas né... É MTA FOFURA PRA SEGURAR]

Finalmente a família toda estava reunida na casa de Frisk e Sans, conhecen conhecendo o bebê e enchendo de carinho. [Aqui no meu estado chamamos isso de caducando kkk]

Os primeiros dias foram beeem difíceis. Muito choro do nada, ou ela estava com fome, ou estava suja, ou era outra coisa... As vezes só sono.

O primeiro banho foi dureza. Não sei quem realmente tomou banho, a bebê ou o pai...
E esse pai que fez ela rir pela primeira vez, fazendo cócegas nos seus ossinhos e secando a pequeninhinha. Colocava seus pezinhos no seu rosto e fazia carinhos no seu rostinho fofo.

Frisk e os outros tinham mania (assim como quase todo mundo que tem um bebê) de falar de um modo estranho.
"Oxi nenémzinhu di mamãin! Tá cum fominha bebezinhu? Mamãe vai te dar de mamá, calminha meu anjinhu..."
Helv ria que só desse povo, mas porque achava engraçado e estranho. Sans ficava "Que porra é essa??" e não entendia o real motivo de falar diferente com uma criança pequena.
Ele falava normalmente com a filha e ela não achava estranho nem nada. Normal.
Helvética criou um laço afetivo muito forte com Sans, que constantemente conversava de igual pra igual com ela e contava piadas e brincadeiras.
Era um pai brincalhão. E toda criança gosta de brincar.

As vezes no final da tarde, os três sentavam no tapete da sala, abriam as cortinas para o sol do fim do dia entrar e brincavam com o bebê no chão macio.
Helv ainda era bem pequena mas ficava de cachorrinho no travesseiro tentando levantar a cabecinha e rindo. Frisk filmava algumas dessas brincadeiras e mandava para os outros da família, que não estavam sempre presentes. Algumas outras coisas guardava no computador.

A mãe era carinhosa e as vezes um pouco nervosa e superprotetora. Quando Sans pegava a molequinha e brincava de jogar ela pra cima com seu poder azul, a mãe ficava desesperada, mas Helvética ria ria e não ficava com medo.

Helv só tinha medo de uma coisa... Um dia, na casa de Toriel, Chara tinha ficado em casa, na sala, e Frisk perguntou se ela queria segurar a bebêzinha.
Chara disse que não sabia segurar, deu uma desculpa esfarrapada, que não convenceu a humana que deu a filha pra tia segurar.

Chara olhou bem a carinha assustada de Helv, e essa, encarou-a séria e com um pouco de desconforto. A tia levantou a sobrancelha em uma expressão um pouco... Racista? De julgamento? Indiferente?
Não se sabe bem, mas logo depois fitou o bebê bem nos olhos, nas orbes brilhantes... E Helv não se sentiu bem... Ficou com muito medo, esperniando e abrindo o maior berreiro, chorando apavorada.
"Uhhg... Pega o seu saco fedorentinho..." Chara devolveu a bebezinha para os braços do pai, que fechou a cara, com raiva.
"Ela é barulhenta... " Continuou, olhando as unhas.
"Você assustou ela..."
"Hunf, eu? Eu não fiz nada."
"Aham, ok..."
Chara era gélida. O corpo de Frisk emite uma energia, um calor que faz Helvética se sentir bem e feliz, mais calma, assim como o corpo de Sans a deixa se sentindo segura. Já Chara não emite nenhum calor, o que deixou-a com medo.

Mas fora à isso, nada mais foi ruim... Pra Helvética, que só comia, dormia e comia denovo. A mãe e o pai passavam metade do tempo da noite fazendo ela dormir, amamentando, limpando caca de híbrida ( que não é diferente da normal), dando banho, fazendo ela arrotar depois de comer, cantando pra que ela dormisse...

Cantar... Uma coisa que Sans quase nunca fazia e agora é o que mais faz. Frisk canta também pra Helv, mas ele canta mais, já que se 'encarrega' de andar pelo quarto com ela no colo, fazendo-a soltar os gases...
[Caraca imagina ele cantando pra ninar bebê... (• • )❤]

Pra facilitar o trabalho, ainda tem a caixinha de música da avó... É uma pequena réplica da estátua com uma caixinha de música na chuva do subterrâneo...

Mas Helv prefere a voz grave do pai ou a macia da mãe... Se agarra nos dois com um amor e uma confiança que só os dois poderiam passar à ela. Tal confiança que a faz dormir em cima do papai esqueleto quando os dois estão no chão da sala.

Helv aprendeu rapidinho a ficar em pé sozinha no berço, segurando a grade de madeira, pra gritar e fazer um pouco de birra... Mas ela nunca foi uma criança birrenta. Sempre que começava a espernear, Frisk chamava sua atenção com uma voz firme, mas ainda doce e calma, dizendo que se ela ficar assim, deixaria mamãe triste com o coração partido.

Ah, e o coração. Essa metáfora, não tão metafórica assim era a maneira que Frisk encontrou de conversar e convencer sua filha à obedecer e seguir ordens, mesmo sem ela falar nada.

De pouquinho em pouquinho, de dia em dia, Frisk ia aprendendo mais e ensinando mais. Sans e ela foram ficando mais maduros, mas sem perder a jovialidade... Os dois são bem jovens, mas um ajuda o outro no que precisar e ajudam o resto da família.

Helvética gosta muito do mobile dos planetas do Sistema Solar que fica no seu quarto. Ele gira sozinho e os planetas brilham no escuro. Sans comprou pensando nela e em sua própria admiração por essas coisas de ficção científica.
"Legal né? Eu queria ter um desse quando eu era menor..." Conversava com a filhinha no colo depois de trocar uma frauda.
Helv se esticou para pegar num planetinha e puxar, mas o pai saiu de baixo do brinquedo, evitando um acidente.
"Você não para quieta, einh?? Eu já disse que não é pra pegar, é só de olhar."
Helv riu, pondo a mão na boca e olhando pra ele.
"Sua moleca... Tá tirando uma com a minha cara?"
Beijou a barriguinha da bebê, fazendo-a rir de cócegas e empurrar seu rosto com as mãos
quentinhas e pequenas.

Depois que ela toma banho, mesmo chorando pela água fria, Frisk a enche de carinhos e brinca com seus pezinhos.
"Aah! Que cheirozinha você einh?"
"He... Dá trabalho. Ela não quer que eu toque nela..."
"Porque? Ele que troca suas fraudas sua bobinha!"
"Eu já limpei muito sua bunda suja, sua cagona!"
"Sans!"
Helvética ria.
"Cagona!"
Ele fez cócegas na menina e ela não parava de achar graça. Frisk sorria e beijou o rosto do marido e do bebê, seus grandes amores.

"Eu amo vocês dois..."
"Também te amamos, mamãe humana..."
Helv estendeu a mão na direção da mãe e tocou seu rosto macio. Frisk beijou os dedinhos que a tocavam com amor e carinho...

[Eu morri de diabetes pq isso tudo é muito fofo e doce.
ISSO EH MTO LINDO E EMOCIONANT (┳Д┳) (╥﹏╥)

♥(✿ฺ'∀'✿ฺ)ノ]

My Sweetheart WifeOnde histórias criam vida. Descubra agora