My Sweetheart Wife

Nossa Pequenina...

Era mais um dia tranquilo e Helvética estava aprendendo a falar algumas palavras soltas mas erradas e sem sentido. Sua primeira palavra foi "Papai", depois foi "Mamãe"... Ela era muito agitada e só tinha onze meses. Seu aniversário de um ano estava bem perto.

Frisk que começou a dar papinha de frutas pra Helvética, que terminava de comer e ficava falando e chamando os pais pra "conversar".
Ainda mamava um pouco mas logo se acostumou com a mamadeira.

Depois que Sans terminava a parte dele no trabalho, o qual fazia em casa mesmo, ele tinha que ir entregar isso e ficava livre a tarde toda. Passavam a tarde brincando com o bebê na sala. O pai gosta de fazer cócegas na bebezinha, que ri tanto que fica azulada...

Helvética abraça sua cabeça e beija sua testa, e ele retribui o abraço com carinho. Frisk fica observando-os e rindo, feliz pelos seus bebês.
"Ah, que abraço gostoso! Tomou banho einh? Tá cheirosa..." Ele riu e encostou seus rosto na barriga da filha risonha, fazendo cócegas esfregando e falando alguma bobeira pra ela rir.
"Bubububu..."
Helv pegou na órbita de Sans, fazendo-o parar.
"Bubububu...!" Repetiu de um jeito fofo.
"Hehehe... Larga aí filha, isso não é legal... Você não quer que eu meta a mão na sua órbita, quer?" Ele sorriu, tirando os dedinhos dos seus olhos. A filha tinha essa mania de enfiar a mão nos olhos órbita dos esqueletos, mas ficava resmungando e choramingando quando era pra limpar seus olhos órbita.
As vezes era pior, pois ela metia o dedinho no buraco do nariz dele...

##

No aniversário de Helvética, ela se lambuzou toda de bolo e brincou bastante com os brinquedos. Ela ganhou uma pelúcia fofinha e não soltou mais dela. Estava começando a aprender a andar, já falava alguns nomes de coisas como "Sofá", "Binquedo", "Tavissero", "Flô", "Camá", "Quente", "Chuva", "Estrelinha"... E nomes próprios como o seu "Reuvética" [É assim q eu pronuncio n sei vocês...], "Toriel", "Gore", "Aufis", "Undaine", "Papairus", "Fisk" e "Sãns" que foi sua terceira palavra porque Frisk falava muitas vezes.
[Vcs pronunciam q nem a Helv, "SãNs", ou "SânS", ou "SêMs"??? E Frisk? Frisk q nem FRisk inglês e espanhol eh FRisk, ou q nem como os gringos falam? tipo FRyisk sei la?
Chara eu sei q tem 2 jeito de falar. O Xára e o Kéura. Eu prefiro Xára...]

##

Depois que Frisk voltou a trabalhar de meio período, Helvética ficava a manhã com o pai e as vezes com o tio Papyrus, e depois que a mãe voltava, se Sans precisasse sair, era com ela que o bebê ficava.

Parecia simples... Mas as vezes complicava. Uma dessas vezes foi bem icônica.
Frisk estava atrasada para uma reunião importante no CeLR, mas acontece que o marido tinha que ir também. Sem muito tempo pra ligar pra alguém ficar com Helvética, o jeito foi levar ela junto. Pegaram a bolsa do bebê, alguns gizes coloridos e o caderninho já que ela gostava de desenhar e pintar e ficava quietinha fazendo isso.

Helv foi no bebê conforto do carro, cantarolando, pensando que estavam passeando, por isso não chorou, nem nada.
Chegando lá, Frisk colocou a filha naquele negócio que leva o bebê junto à mãe no tronco, que nem um canguru, deu um mordedor preso à sua roupinha e foi pro tal do compromisso.

Muita gente do Consulado soube que a humana caida tinha tido um filho, mas nunca tinha se perguntado com quem e como o filho era. Helvética foi praticamente apresentada à sociedade naquele dia. Alguns outros já sabiam que existia uma criança híbrida de um humano e um monstro, mas nunca tinha visto de perto, ou conhecido, só ouviu falar, já que foi uma notícia que se espalhou rápido pela cidade. Mas poucas pessoas viram a criança, pois Frisk tinha o cuidado de mantê-la segura e o menos exposta possível, pois nem todos eram a favor da união entre raças.

Com passos rápidos nos corredores, a mãe tentava agir discretamente, mas era quase inútil. Frisk era muito conhecida.
Mas, durante a reunião, a pequena ficava só desenhando e como Frisk pediu para que ela não falasse nadinha, ela obedeceu e quase dormiu.

As pessoas acham Helvética um tipo... Estranho de fofo. Diferente. Ela é fofa, mas não tem a aparência que um bebê humano normalmente tem.

##

Num fim de semana qualquer, enquanto iam comprar fraudas e sapatos novos no shopping pra bebê que já está aprendendo à andar, Sans teve que ir ao banheiro e Frisk ficou só com Helv sentanda num banco.
Tinham levado o carrinho de bebê e a pequena estava dentro, brincando com um passarinho de brinquedo que fazia barulho.

Frisk ficou ali olhando a filha e sorrindo... Nunca na vida sonhou alguma coisa assim... Nenhuma linha do tempo é iqual a outra e essa é um exemplo claro.

Enquanto repensava isso, uma colega de faculdade passou ao longe e logo Frisk a viu. Evitou olhar pra ela, esperando que não a notasse, mas ela já tinha visto. Correu em direção à elas.

"Frisk! Oi! Lembra de mim?"
"Paulette! Quanto tempo!" A moça sabe bem disfarçar um constrangimento pequeno de falar com algum conhecido de muito tempo.
Depois de se cumprimentarem, Paulette viu o carro de bebê. Fez uma expressão surpresa.
"Você já teve filhos!?"
"Sim! Essa é a minha Helvética... Diga oi Helv!"

A humana estranha olhou dentro do carrinho e viu a híbrida sentada mordendo o passarinho com ferocidade. A pequena virou e fez um sorriso estranho dando oi.

"Oih ..." [Aquela cena de Lilo e Stiich]
A humana se assustou um pouquinho discretamente, mas sorriu devolta, um sorrisinho amarelo...
"Ah... Legal... Ela é... Bem fofinha..."
"Dá um trabalho!"
"É por isso que eu não tenho filhos! E... Quem é o pai?"
"Lembra daquele que vinha me buscar as vezes?"
"Ah... Aquele? O... Esque... Leto???"
"É! Ele mesmo!"

A mocinha ficou confusa, mas disfarçou bem... Apesar de seu "???" ficar bem aparente.
Logo se despediu e foi embora.
Helv começou a rir, como se tivesse entendido a situação, e isso fez Frisk rir também.