Carinho pré-natal

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{Segundo e Terceiro Mês de Gestação} [vô é pula as coisa tô sem ideia e 9 eh mto]

Frisk começou a fazer o pré-natal, o que é de praxe toda gestante fazer então, mas na casa, começaram as mudanças na mobília e o tal quarto de hóspedes se transformou no quarto do bebê. Como ainda não sabiam o sexo, e mesmo que já soubessem, os dois optaram por cores bem misturadas, nada de esteriótipos nem femininos, nem masculinos, mas coisas fofas e bonitas, que qualquer criança gosta. O "tema" do quarto ficou meio espacial, com planeta, estrelas e naves nas paredes, no teto, e o móbile; e uma parte dos ítens, toalhinhas, e a roupa de cama do berço ficou com corações brancos e vermelhos.
E ah, o berço... Foi bem difícil escolher entre apenas berço, berço com cômoda, berço com estante...
Acabaram escolhendo só o berço mesmo, pois o bebê tinha que dormir os primeiros dias próximo aos pais, ou seja, no quarto deles.
Mas ficou tudo bem bonito e aconchegante.

Mas essa fase foi dificultosa pra Frisk. Foi a fase de náuseas... Quase toda hora ela tinha que ir ao banheiro e ficava lá um tempão... Quando ela demorava demais, o esqueleto ia ver se estava tudo bem, mas o máximo em que podia ajudar era segurar o cabelo dela pra que ela vomitasse no sanitário. Tomava os remédios pra enjôo, mas as vezes parecia que estava em um barco em alto mar, ou depois de uma ressaca forte...

Mas também teve outro "problema/coisa de grávida". Fome. Ela ficava faminta! Acabava de almoçar e já queria comer tudo que tinha na geladeira... Até as combinações mais bizarras! Um dia achou um pão com mortadela e jogou pasta de dente dentro.
Quando o marido viu isso ficou mais preocupado do que supreso ou com nojo.
"Wtf Frisk!? Você tá legal?? Isso não vai te fazer vomitar mais!?"
"Que nada! Eu tô bem! Pode me fazer um favor?"
"Fala..."
"Me trás o mel?"
"F-Frisk!?"

Outro dia, já eram dez horas da noite e ela ficou com vontade de comer torta de lesma...
"Será que a mamãe ainda tá acordada?"
"Cê não vai acordar ela, vai?"
"Relaxa, ela vê a novela até acabar..." Frisk pegou o celular.
"Ei, não, deixa que... Eu vou lá... Com você junto!"
"Sério!? Você é o melhor marido do mundo!!"

Esses desejos só foram aumentando, e a fome foi crescendo junto com o bebê. No fim os dois entenderam que era pra que a criança de desenvolvesse com saúde e rapidamente crescesse.

Todos os dias, Frisk sentava pra fazer algum trabalho manual, como enviar emails do celular, costurar, fazer meinhas de crochê pro bebê... Ela sentava no sofá macio e ficava ali algum tempo. Sans também tinha os seus afazeres na casa e do trabalho que trazia pra casa, mas quando parava, parava tudo mesmo e ia fazer carinhos na barriguinha da mãe.

Colocava o rosto bem próximo e encostava para escutar e sentir a sensação maravilhosa de ser pai. Mas sua diversão que fazia Frisk rir e até chorar de emoção era brincar de piadas de toc toc com o bebê, e brincar com a própria voz, imitando.
"Olá bebê! Aqui é o papai!" Ele disse num tom de voz bem bem mais grave que o seu tom. Frisk riu.
"Ei para! Vai assustar!"
"Vai não! Ele sabe que é o papai! Não é bebê?"
Ficaram meio minuto em silêncio como se tentando escutar o filho, ou filha.

"Hehe...Temos que escolher o nome..."
"Nome?... Hm, ok... Que tal... Frans?"
"Frans!? Ah não, você tá que nem a mamãe! É só a união dos nossos nomes! Não é criativo..."
"Ah, ok então... Que tal... Um... Nome..."
"Nome de fonte!"
"Quê? Eu ia dizer nome sem gênero..."
"Ah, nome sem gênero é coisa da minha família... Que tal Purisa?"
"Purisa é estranho..."
"Georgia? Arial?"
"Georgia muito sério, Arial também..."
"Lucida? Times?"
"Ei, não fica chutando vários de uma só vez! Assim não dá pra decidir..."
"Ok..."

Os dois ficaram em silêncio, e depois se beijaram lentamente. Frisk as vezes ficava carente e Sans dava todo o seu carinho pra ela se sentir melhor.

A humana sorriu e o abraçou.
"Que tal Helvética?" Sussurrou no abraço.
O marido riu e pôs suas mãos na cintura e na barriga dela.
"Temos tempo pra decidir..."

"Obrigada... Eu amo você..." Frisk o abraçava pelo pescoço.
"Eu sei..." Disse o esqueleto, maroto.
Ela o beliscou e ele riu.

My Sweetheart WifeOnde histórias criam vida. Descubra agora