Crescendo lentamente.

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{Primeiro Mês de Gestação}

Depois de algum tempo, umas duas ou três semanas, Frisk anunciou a gravidez num almoço de família na casa de Toriel, como era de costume todos passarem um dia juntos todo mês, ou quase todos os meses.
Foi uma grande surpresa, pois o assunto era particular do casal. Nunca tinham falado que planejavam ter filhos e... Todo o resto da família achava que era impossível. Foi o que disseram, mesmo que sem falar exatamente essas palavras, quando a moça falou.
Mas mesmo assim, ficaram muito felizes por terem mais um membro na família.

Os dois, como pais de primeira viagem, não sabiam muito bem por onde ir, ou o que fazer... Mas Toriel, a mãezona de todo mundo, que não foi só de coração mas também já passou pela experiência da gravidez.

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Com o tempo, a barriga ia começando a aparecer, bem discreta.
Um dia qualquer no fim do mês, Sans e Frisk chegavam do trabalho depois de um dia cansativo, e ainda no carro, na frente de casa, guardavam as coisas.
O esqueleto tirava algumas coisinhas do porta-luvas, bem na frente de Frisk.
"Pegou as chaves não pegou?" Ela perguntou.
"Claro, né? Como q gente entra? Só eu entro..."
"Eu vou levar a pasta ok?... Uhng..." Frisk segurou a pasta entre as pernas e abriu um ou dois botões do blazer roxo que usava para trabalhar. Sans notou esse movimento estranho e tirou gracinha, desligando o rádio e o carro.
"Tá apertado aí? Arreda a cadeira pra trás..."
"Tá me chamando de gorda!?" Frisk respondeu batendo a pasta no ombro dele que riu.
"Você é fofinha! Não gorda."
"É quase a mesma coisa!"
"Não é não. Só essa barriguinha saliente agora..." Era como se ele tivesse esquecido.
"Sans, eu tô grávida lembra?"

Ele arregalou os olhos numa expressão de surpresa.
"Eu... Nem me lembrava mais! Caracules... Bem que eu achei que você tava meio redondinha..."
"Continua me chamando de gorda!" Bateu com a pasta denovo e ele riu abrindo a porta do carro.
"Ai! Fofa! Fofa! Você é fofa!"
"Seu bobo..." Ela corou e riu do marido.

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Mais tarde, Frisk cozinhava o jantar e cortava os legumes na bancada da cozinha. Sans sempre a ajudou a fazer comida, mesmo não sendo tão experiente, mas vem aprendendo bastante.
"Você pode mexer as panelas, por favor?"
"Ok doce."
A humana fatiava alguns tomates quase como se fizesse carinho neles, mas cortava mesmo assim.
"Já pode colocar esses aqui."
"Ok. Tá tudo cheirando tão bem..." Ele pegou os outros legumes cortados e jogou na panela. Voltou pra onde a mulher estava e a abraçou por trás.
Frisk largou a faca e riu baixinho.

O esqueleto começou a fazer alguns carinhos em suas costas que a arrepiaram, como sempre. Mas ele acidentalmente empurrou-a para frente, fazendo sua cintura se encostar na bancada. Frisk o empurrou devolta e virou-se.
"Ei cuidado! Barriga, lembra!?"
"Ah é..."
"Você está muito esquecido esses dias. Esqueceu seu estojo ontem, não regou as plantas como eu te mandei..."
"Ah, desculpa amor... É muita coisa na minha cabeça..."

Sans abaixou e foi até o ventre da esposa humana, beijando a barriguinha que estava crescendo.
"Vou tomar mais cuidado com vocês..."
Frisk riu e corou rósea. Ela o puxou pra cima pela gola da camisa e o beijou com paixão, encostando seu corpo de leve.
Ficaram no transe do carinho por uns dois minutos (já ficaram muito mais em um beijo...), e voltaram quando escutaram a panela com água fervendo.
"Ok, chega. Me ajuda à colocar o macarrão."
Frisk ainda recebeu um beijo na orelha e uma lambidinha quente detrás dela.
"Tudo pra agradar a futura mamãe..."

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