Capítulo duplo + Primeira vez

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Passaram mais dois meses e Frisk ainda estava na universidade. Finalmente, Sans aceitou o trabalho no laboratório real.
A garota ainda estava fora mas ele foi buscá-la de moto. Quando chegaram em casa que ele contou a novidade.
"Isso é incrível! Eu disse que conseguiria! É o que você gosta!"
Ela riu e abraçou-o.
"Eh... Acho que sim."
"Como assim acha? Você tem que ter certeza!"
"Hehe, tá bom... Eu gosto. Mas gosto mais de você."
"Eu sei disso, esqueleto bobinho."
"Nariz de batata."
"Você nem tem nariz."
Riram da bobeira um do outro.
"E quando começa?"
"Semana que vem... Eu acho."
"Ah bem... Agora eu preciso da sua ajuda."
"Diga."
"Me ajuda a segurar a barra que é gostar de você?"
Risos.
"Ok agora sério, me ajuda a tirar as caixas do Papyrus da geladeira."
"Ok sem problemas."

Enquanto arrumavam, Sans perguntou, sentando um instante.
"Ei Frisk."
"Hunh?"
"Acha que somos muito grudentos? Ou melhor, acha que eu sou muito grudento?"
"Não... As vezes."
"As vezes?"
"É. As vezes mamãe diz que nem parece que estamos namorando à cinco meses, eu acho... E as vezes você fica carente... Eu gosto disso. Não é aquele grude toda hora, mas um pouquinho vai bem..."
Ele ficou em silêncio, sorrindo e a observando.
"Você é... Tão linda..."
"Ei, ei, tá fazendo corpo mole porquê, lazybones? Vamos, levanta daí e me ajuda!"
"Eu tô te ajudando pirralha!"
"Tá nada! Sentou aí e parou! Nada disso!"
Ela puxou-o da cadeira, rindo.
"Quando tivermos nossa casa você vai fazer as coisas, ouviu? E nem adianta reclamar!"
"Ok, ok, mamãe! Tô fazendo!"
Ela o abraçou por trás e beijou seu rosto.
"Sabe que te amo, não sabe?"
"Sei sim. Eu também te amo... Pirralha."
"Ei! Eu vou te botar pra arrumar meu quarto!"
"Adoraria. Se depois nós brincassemos um pouquinho..."
"Não!" Ela o empurrou vermelha.

###Pulo temporal pq eu kero##

"Ei Sansy... Sabe que dia é hoje?"
"Sábado."
"Não! Quero dizer, sim é sábado, mas o que mais tem nesse dia?"
"Unhh... Maratona de Sci-Fi?" Ele sorriu.
"Você esqueceu?"
"Nãããão... Você esqueceu?"
"Você esqueceu sim."
"Anh... Não era importante era?" Ficou nervoso e Frisk fez cara feia.
"Era importante. Ok. Se era tão importante porque você não me lembrou?"
A garota ficou furiosa.
"Ah merda... Frisk desculpa, foi mal amor. Eu realmente não lem-"
Ele arregalou as orbes.
"Nosso aniversário, pu*a merda como eu esqueço uma coisa dessas?! Desculpa amorzinho..."
Ele beijou o rosto da menina dos olhos puxados.

"Feliz aniversário sweetheart..."
Ela desfez a cara feia de raiva e sorriu.
"Feliz aniversário blu..."
Beijou-o longamente, pondo as mãos no seu peito.
"Como quer comemorar um ano?"
"Um ano? Já? Nossa passou rápido... Eu não sei, alguma idéia?"
"Eu tenho várias, mas acho que a gente devia ir pro parque. Sabe? A caverna com as flores Echo..."
"Hm... A caverna que a gente se deu uns amassos? Sei."
A humana riu e se levantou do sofá.
"E depois podiamos ir pra sua casa..."
"Ok. Legal."

Como o combinado, o casal se encontrou na pontezinha e foram até a caverna. Ficaram lá um tempo e depois, mais tarde, foram pra casa dele. Dessa vez, Papyrus não estava.

"Eu vou subir... Se quiser..."
"Eu quero."
"Então vem logo."

"Aqui é tão quentinho..."
"Aqui o quarto ou aqui o abraço?" Eles estavam agarrados, sentados no chão.
"Os dois. Quentinho e escurinho..."
"Hm... Você é quente."
"Você é tão... Fofo."
"Tá bom, ketchup."
"Só não é tão confortável quanto a cama..."
"Ei ei, eu sei suas intensões, mocinha..."
"Hihihi... Você me conhece..."

"Felizmente, eu gosto das suas intensões..."
A garota subiu na cama rindo e o esqueleto subiu atrás dela. Ela deitou de frente pra ele e sorriu moleca.
"Eu. Você. Agora..."
"O quê...?"
"Quer? Tentar?"
"Tentar o quê?"
Ela ficou em silêncio. Estava nervosa.
"Nada não..."
Ele ignorou e começou a mordiscar o busto da garota. As pernas de Frisk abraçavam-o e o short jeans dela estava desabotoado por algum motivo. Mas ele nem notou.
O suéter de Frisk é a primeira coisa que Sans tira do meio. A segunda é sua própria jaqueta e a terceira é a alça do sutiã da namorada.
Quando param pra se beijar, os dois começaram a querer mais e seus corpos esquentavam.
As mordidas tornaram-se mais frequentes e evoluíram pra lambidas e beijos quentes.
Era sempre assim. Estava tudo comum até Frisk começar a instigá-lo mais que o normal.

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