No dia seguinte, acordei com a típica dor de cabeça da ressaca, e fui para a cozinha pegar um copo de água. Assim que o tomei, fui usar o banheiro. Lavei as mãos em seguida e escovei os dentes.
Fui para o meu quarto me trocar, pois sabia que Cole estaria me esperando lá embaixo no seu carro. Peguei a bolsa e saí de casa sem ao menos trancar a fechadura. No elevador eu simplesmente não aguentava o balanço, e tentei me estabilizar colocando as mãos nas paredes.
Assim que passei pelo porteiro, entrei no carro e olhei para Cole que, ao me ver, percebeu que eu não estava bem.
- Bom dia bela adormecida. - disse ele me dando um comprimido e uma garrafa de água.
- Não, não é um bom dia.
Tomei o comprimido e vasculhei minha bolsa atrás do meu óculos de sol, quando de repente eu percebi que tinha esquecido algo fundamental.
- Meu celular! - disse abrindo a porta e correndo para dentro do prédio na tentativa de ir o mais rápido possível pegar o mesmo.
Entrei no meu apartamento e vasculhei meu sofá, minha cama, e procurei embaixo de todas as pastas, ele não estava lá. Decepcionado por não ter o encontrado, saí do apartamento (dessa vez o trancando) e voltei para o carro. Ao entrar, Cole continuava olhando para mim com aquele olhar de "eu avisei".
- O que foi? - perguntei sem paciência.
- Por que não contou que era o Max da história do Luke?
- O quê!? - indaguei surpreso já me denunciando. - Isso é ridículo!
- Qual é? Não mente para mim. Eu sei que você nunca me falou sobre sua sexualidade mas sou seu amigo, eu percebo essas coisas.
- Só queria esquecer que o Luke existe.
- Mas por quê? Estava mais do que óbvio ontem no bar que você ama ele.
- Só dirige Cole.
- Mas...
- Dirige!
Cole obedeceu e deu partida no carro, indo em direção ao campus. Ao chegarmos lá, eu desci e fui para minha sala sem esperar ele.
O professor Albernaz já havia começado sua aula, e os poucos alunos que restaram naquele semestre já estavam em suas devidas duplas, formadas no início do semestre.
Me dirigi ao meu lugar, e esperei que ninguém reparasse na minha ressaca, mas Penélope já tinha sacado no momento em que atravessei a porta.
- Você bebeu mesmo ontem.
- Falei para vocês que tinha bebido muito.
- Achei que era só uma desculpa para não contar para a gente sobre o Luke.
Penélope tinha me pegado de surpresa, mas eu permaneci firme com a audácia da mesma.
- Não tem nada para contar sobre o Luke.
- Uma hora você terá que falar com alguém, seria melhor se fosse com seus amigos. - disse ela virando para a frente me ignorando em seguida.
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Ao Infinito (Romance Gay)
Teen FictionSinopse: Luke já está formado e se deu bem em sua atual carreira de escritor. Ele e Max não estão mais juntos, e o mesmo já evita qualquer meio de contato com ele. Quando um homem estranho contata Max afirmando que Luke está fazendo uma besteira abs...