Reich (sinopse + 1º Capítulo)

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Em 2015 era um conto para o concurso do #RomancesBR de Amor à primeira vista e foi um dos vencedores. Em Novembro de 2016 foi transformado em livro. #1 no ranking de Fantasia durante quase todo Janeiro e Fevereiro de 2017.


SINOPSE

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SINOPSE

O Reich é um lugar de mistérios. Quem vê de fora, pensa que se trata de mais um clube seleto para ricos no interior do Brasil. Aparências, no entanto, podem enganar. Ele é muito mais do que um clube, é um refúgio para uma perigosa espécie.

Isadora sempre foi uma criança peculiar, não é todo mundo que consegue levantar um carro ou ouvir através da parede. Aos trinta anos, usa suas habilidades especiais para desvendar os mistérios do seu próprio passado, como a lembrança de uma mulher que Isadora acredita ser sua tia. As pistas a levam ao misterioso Reich, onde descobre que a verdade sobre seu passado é crucial para que ela sobreviva ao presente. Seu futuro se torna incerto e Izzy se vê presa em um jogo de mentiras milenares e sedução, onde ninguém é o que parece ser.

Entre no Reich com Isadora e descubra que confiar na pessoa errada pode ser... Mortal.

CAPÍTULO 1 - O Clube Reich

– Você tem certeza?

Takao, meu colega de trabalho, me perguntou pela milésima vez.

– Sim, e você também. – respondi impaciente.

Seus olhos, que já eram pequenos devido a sua descendência asiática, se estreitaram ainda mais:

– Eu já te disse que tem alguma coisa estranha acontecendo naquele clube! Os boatos dizem...

– Fala baixo, caramba! – dei um esporro nele: – Você deve ser o homem mais medroso que existe nesta cidade.

Takao nunca foi medroso e era até injusto eu dizer isso, não poderia pedir por um parceiro melhor, o problema é que alguém podia nos ouvir. Eu tinha uma audição apurada, fazia parte do meu charme especial e não sabia se existiam outros como eu e era o que pretendia descobrir naquela noite.

– Eu sempre te apoio, mas esta sua busca está se tornando uma obsessão! – ele segurou meu braço – A mulher que você procura não existe mais, Izzy, ela morreu quase trinta anos atrás.

Desvencilhei-me de seu aperto:

– Então fique aqui, eu irei sozinha!

Sai do carro e bati a porta com raiva, sabia que Luna não morrera. A última vez em que a vi, eu tinha seis anos. Nunca a esqueci, apenas fiz o que ela me ensinou: menti.

Andei a passos firmes até a entrada do clube Reich, lá eles me perguntaram a senha: sangue do meu sangue. Eu era detetive particular há quase oito anos e descobrir segredos fazia parte do meu trabalho. Já vi muita coisa estranha, e mesmo assim, este código me dava arrepios, como uma memória latente de um passado perdido.

Elle - música, amor e amizade (Volume 1) - AmostraOnde histórias criam vida. Descubra agora