Safira

Capitulo 19

A veracidade e uma batalha onde as pessoas só enxergam o que estão preparadas para confrontar, mentiras são como válvulas de escapes as quais usamos quando algo e duro demais para se encarar de frente.  Mas exposições podem ser bem mais aterrorizantes para os responsáveis de atos tenebrosos, pois quando mistérios ocultos são revelados os culpados de um jeito ou de outro são punidos por suas transgressões.

Lealdade e uma das coisas mais poderosas do mundo, mas quando construída sobre segredos e desconfianças se torna  linha tênue para se ser traçada e muito fácil de ser destruída.

Mal cheguei em casa e já fui repreendida pelos meus padrinhos e pela Ana, pelo  pouco que pude compreender sobre o que que todos eles favavam ao mesmo tempo, eles estavam "um pouco" chateados comigo pelo meu inesperado e repentino sumiço na hora do almoço, eu havia me esquecido completamente que havíamos combinado de almoçarmos juntos e quando sai apressada na parte da manhã sem dizer para onde ia e sem mencionar quando voltaria, meio que dei um motivo para se preocuparem.  

- Não exagera madrinha.

- Exagerar? Você sai pela manhã correndo feito uma maluca sem dizer para onde vai, com quem esta e não atende o celular. Isso e exagerar para você?

- Madrinha não tenho mais 10 anos de idade, sou uma mulher  adulta e sei me virar sozinha. é eu estava em um a reunião de negócios, foi por  isso que vim pra Londres lembra?

- Não fale assim com sua madrinha Safira, ela estava preocupa com você e com razão.

Solto um suspiro sofrego e digo.

- Você tem razão padrinho. Me desculpe madrinha, eu devia ter ligado para avisar que não viria para o almoço.

- Tudo bem só... só não faça isso de novo esta bem?

Não digo nada apenas aceno com a cabeça em afirmação, quando eu pensava ter encerrado aquela discussão meu padrinho diz.

- Me tira uma dúvida Safira.

- O que padrinho?

- Se você estava em uma reunião de negócios, por que a Ana que é sua assistente pessoal não sabia onde você estava? É ela quem cuida da sua agenda não é mesmo?

(...)

- Você só pode estar maluca Safira.

- Por que? Você vivia fazendo isso quando eramos mais novas.

- Safira eramos inconsequentes, e a gente invadia apenas o computador da escola ou sites de cupons de vale compras para compramos roupas e sapatos mas você quer que eu invada as contas bancárias dessa tal Samara.

- Não só as contas, quero que você invada os aquivos do seu notebook também e copie todos.

- Você só pode estar maluca, isso é crime e você melhor do que ninguém sabe disso.

- Ana por favor.

- Por que você quer fazer isso? Qual o novo golpe de conspiração que esta passando pela sua cabeça agora?

- Ana você não entende não é? Você mesma disse que o Paulo não podia ter dado aquele golpe no meu pai, que não poderia ter feito aquilo sozinho, é se você estiver certa? E se ele realmente não fez aquilo sozinho? Quem melhor que o advogado do meu pai e a contadora de sua empresa para ajudar a tramar esse golpe?

- Você percebe o quão delirante isso soa?

- Eu sei mas... se eu estiver certa, esse talvez seja o caminho para conseguir provar tudo.

- Tudo bem eu faço isso mas com uma condição.

- Qual?

- Se não encontrarmos nada, você vai me prometer que vai esquecer essa maluquice de vingança.

- Ana eu...

- Sem meio termos, ou é assim ou não tem acordo nenhum.

- Tudo bem mas você também vai ter que me prometer que vai vasculhar tudo.

- Feito.

- Quando podemos começar?

- Agora, me empresta seu notebook?

- Vou buscar.

Cada segundo que se passava me parecia ser uma eternidade, ela abria paginas e entrava em abas que a mim uma reles "consumidora" não saberia se quer que existia.

- E ai? Conseguiu alguma coisa?

- Safira você já me perguntou isso umas 10 vezes nos últimos 5 minutos, é a reposta continua sendo a mesma: Não.

- Você parece estar enferrujada, era mais astuta quando era mais nova.

- Safira estou tentando invadir uma conta bancária e não o computador da escola para alterarmos as notas do nosso boletim escolar é... espera.

- O que foi?

-  Consegui, estamos dentro.

- Sério?

- Sim, invadi o sistema do Bank Of Englan e olha só que surpresa, Samara Moore e uma cliente ativa, como conseguiu saber que ela tinha conta nesse banco?

- Esse era o banco com o qual a Company Ferraz tinha um acordo, ou seja, era por ele que a empresa fazia o pagamento dos funcionários.

- Mas como sabia que ela ainda tinha uma conta lá?

- Eu não sabia, apenas arrisquei um palpite.

- Arriscou bem, vamos ver quais as finanças que a senhora Moore teve nos últimos hã? 20 anos?

- No mínimo. Então você consegue hackear?

- Isso pode demorar um pouco, o arquivo de dados da conta da Samara esta criptografado com um algoritmo cast-128.

- Pode traduzir por favor?

- A conta dela esta codificada, estamos nos aventurando em um novo território bem mais extraordinário que o sistema de boletins escolares da nossa antiga escola. Tem certeza que quer fazer isso?

- Sim, vai em frente.

- Mas preciso que faça uma coisa por mim se quiser que eu invada o notebook da Samara.

- O que?

- Para conseguir invadir os arquivos pessoais da Samara, você precisa plugar esse Pen Drive no notebook dela.

- Por que? O que é isso?

- Quando plugar o Pen Drive, vai liberar alguns vírus no notebook dela criando um tipo de portal me dando acesso a todos os seus arquivos que logicamente para ela será invisível.

- E por que a senhorita certinha carrega um Pen Drive desses com ela?

- Eu vou criar o pacote de vírus e coloca-lo no Pen Drive, eu não carrego uma "arma de invasão" a privacidade alheia na bolsa se é o que esta pensando.

- Tudo bem quanto tempo demora para criar esse... pacote de vírus?

- Uns 30 minutos.

- Tudo bem, vou tomar um banho e vou até a casa da Samara.

- E o que vai dizer para ela?

- Sou dona de uma construtora lembra? Posso precisar de um escritório tão confiável como o da Samara para cuidar das minhas finanças não acha?

Gente vamos brincar? Vamos fazer assim, quanto mais comentários sobre o que estão achando do rumo que a história esta tomado e quantos mais votos o capitulo tiver, mais rápido eu posto um capitulo novo fechado?