O Retorno da mamãe

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Eu fiquei com medo mais eu tinha que vir para casa e essa era a única forma de chegar em casa e não ser muito tarde, eu falei para o Pedro me deixar na esquina da minha rua mais a teimosia fazia parte da essência da pessoa. Já pensou se alguém da minha casa me vê descendo de um JEEP preto no horário que eu deveria estar chegando da escola de ônibus esse povo já procura motivo pra falar.

- Pedro pelo amor de Deus aqui está bom - falei já nervosa com ele

- nada disso, você não mora aqui.

- mais você já pensou se alguém vê?

- fala que e um amigo eu

- somos amigos agora? - olhei pra ele seria

- amigos de foda - ele disse como se fosse à coisa mais normal do mundo

- ok - isso doeu, mas ele não precisa saber né.

- falei alguma coisa errada - ele disse parando em minha porta

- não

- entregue senhorita - ele disse rindo

- tchau então - virei já para abrir a porta e ele me segurou pelo braço

- nenhum beijo de despedida

- não porque eu só sirvo pra foder

Virei e sai do carro porra a gente tinha uma tarde tão legal precisava ele falar assim eu não queria nenhum titulo de namorada ou algo do tipo, afinal a gente já tinha decidido isso somos amigos com benéficos e só, também estou fazendo tempestade em um copo d'água, minha porta estava cheia de carros, deus me ajude com tanta gente aqui fui abrir a porta de casa e alguém a abriu ela antes de mim.

- quem era no carro?- Nick perguntou

- que carro? - me fiz de idiota

- você chegou em um carro preto Eduarda não se faça de idiota coisa que você não e

- não? Pensei que você me achava quando namorava comigo e pegava a outra vadia - ele já estava me irritando

- esse assunto de novo?

- em quanto você não me provar o contrario sim

- affs

- sim me diga o que faz aqui?

- vim ver minha sogrinha

- você não e mais meu namorado - disse olhando seria pra ele

- mais ela acha que sim e eu gosto da tia Eva

-tá, agora me deixa entrar que eu quero ver minha mãe - passei empurrando ele.

- ainda vou saber quem era o cara do carro - ele disse atrás de mim

Entre em casa e todos os meus amigos e ate a tia Eliana estavam na sala e minha mãe era o centro das atenções falava pelos cotovelos, contando os casos do hospital e todos riam com ela, minha casa estava feliz de novo e isso fez meus olhos encherem de lagrimas mais não era de tristeza e sim de felicidade.

- cheguei família - joguei a mochila no chão e sentei perto da mamãe

- que bom filha os meninos falaram que você ia passar na biblioteca primeiro, pra pegar uns livros né.

- isso mãe, estão na mochila.

Não resisti a abracei com forca e a enchi e beijos, eu nunca fui de demonstrar nada com ninguém mais ver minha mãe se recuperando de uma doença tão grave e aqui sorrindo e fazendo graça como se tudo que ela passou não fosse nada, beijava cada ponta do seu rosto.

Atração no Limite #UltimosCapitulosOnde histórias criam vida. Descubra agora