Domingo de merda

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Acordei no domingo pior do que quando fui dormir, minha cabeça parecia que ia explodir. A dor era insuportável, uma claridade invadia meu quarto e eu não conseguia nem abrir os olhos.

 A dor era insuportável, uma claridade invadia meu quarto e eu não conseguia nem abrir os olhos

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- que merda, quem abriu essa merda?

- eu - meu pai falou

- poxa pai hoje e domingo, affs - disse colocando o travesseiro no rosto.

- pois e dia de visitar sua mãe né? - disse ele e parecia bem irritado

Tirei o travesseiro do rosto, e abrir os olhos devagar.

- droga - disse baixo - que horas são? - perguntei

- quase uma da tarde

- Desculpa pai - eu sabia assumir que estava errada, embora não parecesse.

- onde você passou metade da noite Maria Eduarda

- eu falei ontem eu, sai com a lunna

- eu não conheço essa garota - disse irritado

- meus amigos conhecem pai

- mais eu sou seu pai

- ta pai, a gente saiu pra uma festa, eu precisava me distrair - disse já alterada, não precisava de sermão a essa hora com a cabeça doendo

- pelo que?

- serio?

- desde sexta, quando vi que o Nick saiu daqui e nem falou comigo direito, você não conversa comigo

- a gente brigou e deu um tempo, e tudo que o senhor precisa saber.

- aé assim que funciona agora? Vocês brigam, dar um tempo e você vira uma alcoólatra? Por que eu sinto o cheiro de tequila daqui Maria Eduarda

- foram só algumas doses pai, queria esquecer a briga.

- álcool só e bom no momento filha - disse ele sentando na cama perto de mim

Eu sentei encostada na cabeceira da cama, e coloquei o travesseiro sobre minhas roupas de ontem, minha cara deve ta horrível, a maquiagem toda borrada e meu rosto inchado.

- eu sei pai, e por que eu nunca tinha brigado com ele assim - disse de cabeça baixa.

- o que ele fez de tão grave? - ele perguntou, olhando pra mim serio com as sombras-celha erguidas como se soubesse o que era e só estava esperando eu falar pra ele ir atrás do Nick mata-lo, não poderia falar a verdade, a mamãe o ama e não quero confusão só ele longe de mim.

-nada de mais, o mesmo motivo de sempre. Qual o horário de visita? Preciso tomar banho- disse tentando dar um fim na conversa.

- você nunca pediu um tempo pelos mesmos motivos de sempre Duda - parece que não daria certo por que ele continuou falando.

Atração no Limite #UltimosCapitulosOnde histórias criam vida. Descubra agora