Contrato De Casamento

Capítulo 37-O fim é sempre um novo início.

Quatro meses depois...
Lisa narrando...

O que dizer desses quatro meses? Talvez os mais felizes de minha vida.

Hope cresce a cada dia mais, agora com seus quatro meses, Bryan a mima quase todos os dias mas não com presentes e sim com amor e carinho.

Falando em amor...

O que é o amor? Ah o amor é essa coisa louca que entra em nós sem pedir licença ou bater na porta. Nos faz amar e sentir raiva ao mesmo tempo, ciúmes e carinho.

Quem diria que hoje eu estaria casada de verdade com o homem playboy arrogante que me fez uma proposta maluca.

-Amor, será que podemos ter logo outro filho? Me viro para Bryan assustada.

-A Hope ainda tem quatro meses, você deve estar pirando não é mesmo?

Sempre que Bryan está brincando ele fica com um sorriso mais dessa vez ele está sério.

Sentados mas cadeiras de balanço observando o jardim com Hope nos braços e ele me pedindo outro filho.

-Podemos esperar um ano talvez, ainda é muito tempo para mim mais eu amo você e esperarei até que esteja pronta para outro bebê. Diz me olhando nos olhos.

Hope fez algum som estranho com a boca e sorriu. Observei a pequena colocar as mãos na boca enquanto fiquei pensativa sobre o desejo de Bryan. Hope ainda precisa de toda atenção localizada apenas nela. Pelo menos até ela fazer um ano de idade.

-Sim, um ano está ótimo, obrigado por compreender. Sorri para ele que fez o mesmo.

-Eu sempre irei entender e amar você de qualquer forma.

-Até mesmo se eu ficar gorda? Brinquei.

-Até se você ficar careca, gorda e qualquer coisa eu ainda vou amar você Lis. Porque eu não amo a sua beleza exterior, eu amo a sua beleza interior. Me emocionei com as palavras dele.

-Pelo visto aquele contrato foi a melhor coisa que já me aconteceu porque eu amo amar você Bryan.

Sorri.

-Não sorria desta forma, meu coração acelera quando você faz isso.

Dei um leve tapa em seu braço e ele me beijou desajeitado por conta da nenem.

-A cada dia que passa ela se parece mais com você. Observei a garotinha loira em meus braços e eu estava certa, ela tinha tudo de Bryan.

O nariz, os cabelos, e até mesmo os olhos.

-Você não acha que ela irá querer namorar acha? Questionou com as sobrancelhas erguidas.

-Sim amor, um dia talvez. Quando ela tiver em torno dos seus dezoito anos essa vontade irá surgir.

-Não brinque com coisa séria Lis, minha filha não irá namorar antes dos quarenta anos.

-"Sua" filha não irá namorar antes dos quarenta porque a minha vai. Brinquei erguendo as sobrancelhas.

-Eu conversei com ela ontem e ela me disse que não irá namorar.

-Ah claro! Um bebê de quatro meses já sabe falar, pegue as câmaras devemos filmar ela falando para que vire famosa na internet. Revirei os olhos enquanto falava.

-Me poupe amor, se poupe e nos poupe desta discursão porquê nossa filha não irá namorar nem casar e nem ficar com ninguém.

-Vou deixar você se iludir meu amor mais depois não diga que eu não avisei a você. O beijei rapidamente pisquei e saí deixando Hope em seus braços.

Entrei em casa sorridente com tudo o que aconteceu em minha vida.
Sei que Mell está ao lado de Deus e deve estar muito feliz com a minha felicidade. Sinto muitas saudades da minha pequena irmã, do seu sorriso e do seu jeitinho meigo e amoroso.

O fim é apenas um novo início. O fim de uma caminhada é apenas o início de uma outra.

Quem diria que hoje eu, a mulher que pensava que podia viver sem o amor de um homem para uma mulher estou aqui apaixonada pelo meu marido.

Dois anos depois...

-Hope venha aqui na mamãe! Chamei minha filha que está próxima a piscina onde estamos fazendo uma reunião em família.

Meus pais e o pai de Bryan estão aqui assim como Pam e seu marido e seu bebê de um ano. Um menino lindo dos olhos de mel. Chamado Tobias.

-Cheguei mamãe. Ela disse com as palavras emboladas de bebê.

Beijei suas bochechas e acariciei minha barriga de grávida de oito meses. É vem aí mais um filho e sim desta vez é um menino.

-Vai lavar as mãos para comer meu amor, peça ajuda do seu pai. Falei e amarrei seus cabelos enormes dourados.

Ela correu até Bryan que estava próximo a churrasqueira e ele a pegou no colo enchendo de beijos nas bochechas. Logo depois direccionou seu olhar para mim e me lançou um sorriso apaixonado. Quase me derreti junto com o gelo da água que estava em minhas mãos.

-Vocês são mesmo um lindo casal amiga! Pam sorriu e aí me toquei que ela estava ao meu lado.

-Eu o amo demais, ele é incrível Pam e nem pareçe o mesmo Bryan de anos atrás que eu conheci naquela empresa. A olhei sorrindo de lado.

Depois voltei a olhar para Bryan e o admirar como uma boba apaixonada.

-Sim, o playboy mimado agora é um homem de verdade. Brincou rindo.

Tobias sentado em seu colo falou algumas coisas confusas que ainda não conseguiamos entender.

-O que foi amor da titia? Beijei sua bochecha gorda e ele sorriu.

-Nossas vidas mudaram bastante. Falou suspirando.

-Sim, para melhor!

-Felizmente! Riu.

-Nrm acredito que daqui a um mês eu já terei que passar por outro doloroso parto mais quando vejo o rostinho já vale a pena ter tido tanta dor. Falo rindo.

-O fim do parto é apenas um novo início.

-O fim é sempre um novo início.

Bryan narrando...

-Cara nós somos muito sortudos com as mulheres que temos. Scott falou.

-Sim, nós somos. Meu sogro pronunciou.

Vi meu pai ficar um pouco triste e apena o lancei um sorriso sincero.

Olhei para minha mulher com aquela barriga linda de oito meses e me senti o homem mais sortudo do mundo. Lisa foi uma das melhores coisas que já me aconteceu.

Ela e Pam estão rindo e conversando animadamente.

-Essa mulher é única pra mim! Suspirei a olhando.

Seu sorriso deixa tudo mais lindo!

-Minha mamãe papai? Hope tentou falar se embolando como sempre.

-Sim meu amor, a única mulher mais bonita que ela foi sua avó que já está no céu e você. Sorri para ela.

-Papai eu posso te um namolado? Perguntou curiosa.

-Não!!! Gritei a assustando.

-Por que? Fez bico.

-Namorado é uma coisa muito feia filha e só servem para estragar tudo então fique longe de qualquer menino. Falei e todos riram menos eu.

-Eu quero um. Ela disse cruzando os braços.

As mulheres da minha vida me dão um trabalho doido. Teimosas que só elas.

-Conversaremos sobre isso daqui a quarenta anos meu amor.