30 Dias Com Eles |PAUSADO|

Capítulo 41

Hello, pessoas! Depois de muitoooooooooo tempo, eu finalmente reapareci e sei que só os fortes ainda estão aqui 😂❤. Vou pular as explicações e deixarem vocês matar a saudade da nossa querida turma.

P.S. Aconselho vocês a lerem ao menos os últimos três capítulos pra não ficarem muito perdidos.

P.S.S. O capítulo não está lá essas coisas porque depois de tanto tempo eu tinha desconectado da história e dos personagens, mas os outros virão melhores. 😘

— Então vocês podem ficar e ver eu mostrando a Mel o que é bom de verdade.

Enquanto eu via o ogro se aproximando, meu anjo tentando o segurar e meu irmão assistindo tudo de olhos arregalados e sorrindo de uma maneira que seu rosto poderia rasgar a qualquer instante, imagens vieram a minha cabeça.

Eu estava entre presa entre a porta e um corpo enorme, lábios beijavam meu pescoço e mãos apertavam minhas coxas, porém eu não estava gostando daquilo. Eu estava em pânico, implorando para o Dylan se afastar e ele não parava de me tocar. Eu chorava com medo do que ele ia fazer comigo.

— Você... — apontei para o ogro do mal sentido lágrimas brotarem — NÃO SE APROXIME!!! – gritei horrorizada ao ver ele tão próximo.

Porém, assim como na minha terrível lembrança, ele não se afastou, continuou se aproximando e eu sequer podia me mover para chutar suas bolas. Minha única alternativa foi gritar.

— NÃO OUSE ME TOCAR, SEU OGRO TARADO! — ele se deteve e um misto de confusão tomou conta do seu olhar, era surpresa e pânico?.  Não soube distinguir, mas seu momento de distração foi o suficiente para o meu anjo conseguir empurrá-lo e o afastar de mim.

— SAIA DO MEU QUARTO! — usei meu braço que não estava ferido para apontar em direção a porta, ele piscou os olhos repetidas vezes e pareceu voltar a si mesmo me encarando friamente.

— Não.

— Vo-você ia tentar me agarrar! — afirmei tentando não demonstrar fraqueza e ouvi mais de uma pessoa grunhir.

— Acho que a pancada na cabeça foi forte demais e você está imaginando coisas, Mel.

— Eu não lembro de ter batido a cabeça e eu juro que você... — meu irmão se calou quando o ogro olhou na sua direção.

— Foda-se se eu tô ficando maluca, mas eu não quero você perto de mim! — atirei um travesseiro e ele o pegou no ar.

— Você a ouviu, vá embora Dylan. — meu anjo mais uma vez estava ali para me defender.

— Se tem alguém que deve sair daqui é você! — os dois se encararam e juro que eu pressenti uma treta.

Ou o ogro estava certo sobre eu estar imaginando coisas ou talvez eu já tivesse visto aquela troca de olhares assassinos alguma vez.

Minha segunda suspeita se confirmou quando ouvi meu irmão gritar:

— QUE COMECEM AS TRETAS! — suspeitei que não fosse a primeira vez que ouvira aquela frase e então eu lembrei de uma musiquinha...

Boi, boi, boi
Boi da cara...
Pera... Qual a cor da cara do boi mesmo?

Infelizmente antes da treta começar, a porta do quarto se abriu abruptamente e alguém gritou — ao que parece minha família grita mais do que cantor de rock.

— DYLAN, DEIXE A MEL SEM SABER A PORRA DO É BOM DE VERDADE! — o meu tio gostosão, entrou no quarto seguido pelos gêmeos fofoqueiros.

— Eu não... — ele começou a dizer algo mas um dos gêmeos - o mais bonito - se intrometeu.