Capítulo 49

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Contém cenas inadequadas para menores de 18 anos.





Mentira. 🌚

O ogro estava me beijando. Eu estava beijando o ogro. Nós estávamos nos beijando. E por incrível que pareça, minha pessoa estava adorando tudo aquilo.

Seu beijo não era suave e romântico como o do Aaron, pelo contrário, era bruto e selvagem. Suas mãos tocavam cada centímetro do meu corpo descoberto pela falta de roupas, sua boca parecia devorar a minha e ele não tinha vergonha de esfregar descaradamente sua ereção em mim.

Em certo momento, seu dedo se prendeu na lateral da minha calcinha e eu agarrei sua mão impedindo-o de fazer qualquer coisa que estivesse passando em seu mente, ele sorriu entre o beijo.

— Vamos embora. — sussurrou no meu ouvido colocando um fim ao beijo.

— Seu beijo é bom mas não confio em sair sozinha com você. — fui sincera. Suas mãos pararam de me tocar e ele fitou meu rosto.

— Mel, naquele dia eu estava fora de mim, bêbado e puto da vida. Eu sei que isso não explica ter te atacado, mas eu sinto muito. Me senti um lixo quando me dei conta do que estava fazendo e eu prometo nunca mais fazer o mesmo, nem com você ou com qualquer outra garota. — sua feição realmente mostrava arrependimento.

Ele tocou meu rosto e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha sem deixar de me encarar.

Caralho, ele estava sendo fofo?

Se bem que não dava para ser fofo com sua ereção pulsando lá em baixo, mas ele parecia estar tentando ser fofo.

— Eu não te chamei para ir embora porque quero algo a mais, e sim porque o babaca do seu irmão está aqui e pode nos ver a qualquer instante. — sorri, odiando-o um pouco menos.

— Quer dizer que você tem medo do meu irmão? — o ogro exibiu um lindo sorriso e eu derreti como manteiga.

— Não, mas amanhã certamente eu irei me arrepender disso e não quero perder tempo matando o Justin ao invés de te beijar. — ele tentou me beijar e eu empurrei seu peito afastando-o.

— Você vai se arrepender? — semicerrei os olhos e ele começou com a mão boba para tentar me distrair.

— É meu dever te proteger de idiotas como eu. — ele mordeu meu lábio o puxando para si, sua mão deslizou por minha coxa, passando demoradamente por minha bunda, subiu por minha barriga e agarrou meu seio por cima do sutiã.

Acho que eu só não peguei fogo porque estava dentro da água e muito, muito molhada.

— Posso tirar sua roupa?

— O QUÊ? NÃO! — ele me encarou confuso quando o empurrei. — E aquele papo de não tentar algo a mais? Agora quer transar em público? — seus olhos se estreitaram.

— De onde você tirou essa ideia ridícula? — Dylan parou de se esfregar em mim e seu tom de voz estava irritado.

— Ora, você acabou de pedir para tirar minha roupa!

— Eu perguntei onde está sua roupa. — explicou calmamente fazendo meus olhos se arregalaram.

Eu não podia ter entendido sua pergunta errada, ou minha mente era tão poluída assim?

— Tem certeza?

— Você acha mesmo que eu te deixaria nua em um lugar repleto de homens? — eu precisava urgentemente procurar ajuda de um otorrinolaringologista ou de um psiquiatra.

— Eu... não... você... — me perdi com as palavras sem ter o que dizer, para minha sorte alguém apareceu ao meu socorro.

— Melzinha, a Karen disse que seu irmão tá aqui e mandou você vir comigo. — Colin disse surgindo atrás do Dylan, esse girou o pescoço para encarar meu novo amigo.

30 Dias Com Eles |PAUSADO|Onde histórias criam vida. Descubra agora