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Hoje está fazendo três meses, se eu estou bem? Eu estou melhor que antes é claro que eu tive que contar com a ajuda da minha psicóloga e desde então tudo vai bem.

O arthur me pediu desculpas e eu aceitei de todo o coração ele nunca teve um perfil agressivo pelo contrário a estressada sempre fui eu, eu entendo que ele teve um surto claro que não justifica, mas oque ele fez tá feito.

O victor não concordou muito, mas eu não quero que toda a família mude um com outro por causa disso e isso estava acontecendo.

Meus tios e meus pais não estavam mais se falando direito e tudo ia caindo sobre as minhas costas eu mesma me condenava por isso.

Mas hoje esta tudo bem, eu estou participando de uma ONG de ajuda as mulheres que sofrem ou sofreram agressões físicas.

Antes era difícil lembrar, mas hoje eu conto a minha história e ajudo as que estão passando pela mesma situação que eu passei.

A safada da Kelly ainda está namorando o Alysson, e eu fico muito feliz por eles. Eles merecem um ao outro. Só fico triste pelo victor que mesmo que ele diga que não ele ainda gosta dela.

Mas é aquele ditado: Quem não cuida não merece ter.

Meus pais? Hoje eles e estão num cruzeiro, meu pai me liga todo dia dizendo que vomitou tudo que tinha que vomitar, que não aguenta mais. Que cara nojento!!

Minha vida amorosa? Ainda está parada, vocês sabem que eu adoro um sexo e esses meses estão me fazendo subir pelas paredes. Mas se Deus quiser vai clarear.

Mas é aquele ditado: Subo pelas paredes mas não sou pra qualquer um.

Ah também tem o Alessandro ele é psicólogo é bem gatinho, mas eu acho que eu não faço muito o tipo dele. Mas ele seria meu sonho.

Agora mesmo eu estou indo pra ONG, eu amo as palestras e quando eu tenho alguns problemas que eu mesma invento eu corro pra pedir ajuda para o Alessandro.

Quando eu cheguei eu recebi uma mensagem do arthur eu não tinha mais o número dele mas lembro do final 98.

- Pode falar_ Eu achei que podia estar acontecendo algo com a tia thais.

- Você está bem?_ Ele sabe que eu estou ótima, mas vou ser bem educada.

- Estou bem sim e você? Seu filho nasceu._Era um menino, e como filho de puta tira a mãe da culpa ele é sim o filho dele.

- Está faltando pouco_ Eu sorri e continue entrando caminhando até a sala da Vanessa.

- Pra que você ligou hein_ Eu estava a sala da vanessa.

- Quem é? Ela me perguntou. _ Eu me sentei e escrevi no papel o nome do dito cujo.

- A gente pode sair hoje?_ Eu não acredito que ele seja tão cara de pau de estar dando em cima de mim.

- Como eu sei que não é como amigos não! _ Eu soltei de uma vez - Não insiste em uma coisa que não rola mais, somos amigos e primos só!

A vanessa começou a fazer sinais com as mãos querendo dizer que eu fiz muito bem.

- Queria que fossemos como antes.

- Infelizmente não é possível, continuamos assim amigos.- Agora eu vou desligar que eu estou na ONG.

Sim eu superei ele, isso não fez nem cosquinha.

- Cara sem noção_ disse a vanessa.

- Bem que podia ser o Alessandro_ Me debrucei sobre a mesa toda derretida.

- Esse vai ser difícil, mas persevera.

Ainda estávamos conversando sobre ele quando ele entrou na sala. E eu  morri de vergonha ele não parecia ter ouvido, menos mal.

- Bom dia meninas _ Ele parou atrás de mim colocando as duas mãos nos meus ombros.

Algo em mim derreteu mas para o meu azar ele é assim com todo mundo.

Eu olhei pra Vanessa que sorriu saindo da sala com a desculpa de pegar café.

- Eai como você esta?_Ele se sentou na cadeira da Vanessa e ficou de frente pra mim.

Aquela voz e sorriso dele me deixava sem palavras.

- É _ Gaguejei, puta merda! - Está sim graças a Deus, e você aproveitou bem o final de semana?

- Passei trabalhando _ Aff que chato.

- Chega de tanto trabalho, não tem oque fazer no final de semana? Namorar, sair._ Vai aprendendo a dar em cima dos Boys meninas.

- Não tenho namorada. _ Ôpa, mas também tem um porém... Pode ser gay.

- Está difícil arrumar alguém legal.

- Está não, eu consegui achar alguém que me interessasse.

Será eu? Ah meu Deus é infarto na certa aguenta coração.

Um milhão de resposta cruzaram a minha mente, mas a que eu usei foi "Legal" nossa, fui Muito broxante.

- Aqui os seus cafés_ A vanessa olhou pra mim e eu balancei a cabeça dizendo que não rolou nada.

Hoje chegou uma mulher pra ser atendida com ele, ela estava nervosa com medo de que o marido chegasse bêbado de novo em casa e tornasse a bater nela.

E o dela é aquele famoso caso que se mantém com o marido por causa dos filhos. Lamentável.

Nós sempre tentamos arranjar uma saída, oferecemos emprego e a ajuda da polícia que não ajuda em coisa nenhuma, mas é sempre bom fazer a sua parte.

No final nós estávamos conversando sobre o caso dela, nós sempre temos o ábto de ir até o estacionamento conversando, mas dessa vez o meu carro deu bug.

- Acho melhor eu te dar uma carona e você chama o guincho.

No carro sozinha com ele ? QUERO!

E o perfume dele que preencheu o carro inteiro, eu estava quase caindo desmaiada nos braços dele.

Se eu pegar esse homem minha mãe vai ficar tão orgulhosa.

Quando chegou na frente do condomínio que eu fiquei triste, nunca pensei que chegar em casa depois de um dia cansativo seria tão triste.

- Nossa Alessandro, muito obrigada._ Eu ameacei sair.

- Você, poderia, sabe me dar seu número pra gente continuar a  nossa conversa. _ Aham sei.

Eu pensei uns dois segundos e dei, sou bem difícil tá pensando oque.

Quando ele saiu eu comemorei, meu Deus!!! O Alessandro.

Preciso contar pra geral.

E foi assim,minha mãe vibrou e meu pai super gostou dele. A Kelly já estava fazendo planos junto comigo.

Filhos Do Morro || Concluída.Onde histórias criam vida. Descubra agora