✨Oi gente, peço que assim que as músicas começarem, apertem o play. A segunda música está logo ali em cima... ✨
Boa leitura ❤
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- Emerson, apenas mantenha a calma! - Jeremy fala ao ver eu andando de um lado para o outro na grama do jardim.Já fazia um bom tempo em que nos encontrávamos aqui, e toda vida eu deixava claro o meu nervosismo à respeito de cantar para uma aglomeração de gente na praça.
- Para você é fácil falar, Jeremy. - choramingo alto. Aperto mais o casaco contra o meu corpo com o vento frio passando por dentro da camiseta solta de Adam no meu corpo. Olho para o indivíduo deitado na grama, observando os movimentos das folhas da árvore grande. - O...O que faria se fosse eu? - paro de andar e fico na sua frente. - Quero dizer, se estivesse nervoso.
- Fecharia os meus olhos e me concentraria em cada palavra da canção. - E se isso não funcionasse? - o olho esperando uma resposta de ajuda.
- Pensaria no céu. - Jeremy deixa seu olhar cair no meu e se senta ereto. - Ême, vai tudo dar certo. Alicia não tem permissão de pular naquele palco e te massacrar. - meu corpo treme com o nome pronunciado. Jeremy já sabia de uma boa parte da minha vida, definitivamente já era um pai para mim.- Me promete que você vai estar lá - minhas pernas bambas cedem e eu sento na terra à sua frente. - Me promete que irá estar amanhã lá, na frente, onde eu possa te ver.
Lentamente ele se levanta e vai até onde eu me encontrava jogada, com tremores pelo corpo todo. Seu polegar faz pequenos círculos em minhas bochechas e ergue meu queixo, para eu olhá-lo.
- Eu prometo. - passo meus braços em volta de Jeremy o puxando para um abraço apertado. Sua mãos alisam meu cabelo e um pequeno beijo e deixado no topo da minha cabeça. - Minha Ême.Eu sempre me sentia protegida no abraço confortável de Jeremy. Parecia que todas as coisas que me afligiam, eram consumidas com esse simples ato. Bernardo deixava claro esse pequeno ciúme, mas respeitava o fato de Jeremy me fazer bem.
- Bernardo está tranquilo com tudo isso. - falo contra o seu peito.
- Garanto que ele também está nervoso, só não deixa transparecer. E falando nisso, como ele tem te tratado depois daquele ocorrido no carro? - me segura pelos ombros e me afasta para me fitar e fazer o interrogatório que começara a ser normal.
- Você não pareceu gostar disso -começo a rir - Tenho ficado cada vez mais nervosa perto dele, há momentos que tenho vontade de abraçá-lo, mas não faço isso. - encolho os ombros e aperto os lábios.
- Preciso bater um papo sério com esse garoto. - soco seu ombro e Jeremy solta uma gargalhada. - Vamos lá, eu te levo para a escola. - avisto seu carro estacionado na esquina do jardim e entramos nele.Por causa do nervosismo, acabei acordando muito cedo e ligando para Jeremy me encontrar ali. Precisava urgentemente falar com ele sobre isso, uma coisa que ele me passava era a calma.
O caminho foi percorrido em silêncio, minha saliva ia e voltava por causa dos nervos.
Assim que o automóvel estaciona, Bernardo abre a porta do meu lado.
- Olha só, papai Jeremy. - Jeremy abre um sorriso e acena para meu amigo. - Vai me dizer que ela acordou cedo e te obrigou a sair da cama para conversar?
- Bingo. - Bernardo reprime uma risada e me auxilia a descer. - Boa aula, Ême. Tome conta dela, garanhão. - pisca para Bernardo e liga o carro.
- Obrigada, Jeremy. - mando um beijo para ele e caminho para o lado de Bernardo.
- Obrigada pelo elogio - ele sorri e beijo seu próprio ombro - Eu sei que sou demais.Gargalho alto e puxo seu pulso enquanto meu conselheiro arranca com o carro.
- Então, vão cantar amanhã? - Thomás pergunta assim que abro meu armário para pegar os livros.
- Claro. - Bernado fala e depois faz um toque estranho com Thomás.
- Pensei que vocês nunca iriam ser amigos - fecho o armário e abro um sorriso. - Isso é fantástico.
- Eu e ele? Amigos? - Thomás tenta fazer uma risada malvada.
- Não rolou, Tomy. - Bernardo bate em suas costas, com a intenção de consolar a sua falta de encenação. - Abri uma exceção para ele. - pisca para mim.
- Simpático. - semicerro os olhos.
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Meu Amado
SpiritualCom seus cabelos ruivos e com óculos de grau, Emerson sempre foi alvo de bullying. Chegou um momento em que não acreditava mais em reciprocidade, mas Deus apenas aguardava o momento exato para lhe presentear com o que tão sonhava... a liberdade e o...