Capítulo 8 - Sorry

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Rochelle

|| Algumas horas Antes... ||

Abro meus olhos, sonolenta, e quando tento me levantar, via tudo girando. Olho para o local onde estava e tento me lembrar do que aconteceu.

- Finalmente bela adormecida. Já estava pensando em te acordar com um balde d'água – volto minha atenção ao ruivo que estava sentado no parapeito da janela, me olhando com desaprovação.

- Onde... a garota...? – digo meio grogue, olhando para os lados. Havia conseguido me lembrar, a menina misteriosa, eu dizendo que ia ajuda-la, acompanhamos ela e em seguida aquela idiota me nocauteou. Droga, isso que dá quando se dispôs a ajudar alguém.

- Por que você não vem dá uma olhadinha aqui? – diz Castiel e vou até ele estava olho para baixo. Acabo avistando uma silhueta no chão.

- Ela... se suicidou? Por quê? - falo colocando uma das mãos sobre minha boca, surpresa.

- Digamos que depois de um choque de realidade, ela queria simplesmente decidiu que queria aprender a voar. Apenas liberei passagem e deixei ela tentar... infelizmente ela aprendeu que não sabia – fala o rapaz dando de ombros e em seguida olha para mim – Mas deixando isso de lado, você está bem?

- É... estou... só estou com uma dor de cabeça dos infernos, mas não é fatal – digo massageando a parte da minha cabeça que foi atingida – Agora que já acordei, podemos ir.

- Ir agora? Isso será impossível. Estamos cercados – responde o rapaz seriamente e em seguida suspira.

- Meu deus, e agora? O que faremos?!

- Esperamos a poeira abaixar – fala Castiel e em seguida aponta para a janela – A não ser que queira aprender a voar também – acabo ignorando a ultima parte que Castiel fala e me afasto do parapeito.

- Não posso ficar aqui parada, temos que sair agora – rebato, pegando minha bolsa quando coloco minha mão na maçaneta da porta, ouço grunhidos do outro lado, me fazendo recuar no mesmo instante.

"Merda... como pude ser tão burra por acreditar naquela guria??"

- Sim, isso é culpa sua, pirralha. Dá próxima vez, quando eu disser, vamos embora, você vai me escutar – fala o ruivo ainda sentado no parapeito, pegando um cigarro do bolso da blusa.

- Continue com essas brincadeiras que eu te empurro da janela – digo num tom baixo e me afasto da porta, rezando para os andarilhos não terem ouvidos os ruídos.

Começo a vasculhar o local a procura de algo interessante, mas as únicas coisas que acho são duas lanternas. Depois de testá-las e ver que ainda pegavam, eu volto até onde o ruivo se encontrava, fumando despreocupadamente enquanto olhava a paisagem.

- Castiel? Me conte uma coisa. O que aconteceu aqui para que o prédio virasse uma grande armadilha zumbi?

- Depois que você apagou, eu mirei na garota, mas acabei atirando para o alto, no intuito de assustá-la. Ai ela começou a surtar, falando coisas sem sentido e antes de ela fazer uma aula de voo, acabou revelando que aqui estava cheio de zumbis.

- Você atirou para o alto ao invés de atirar na guria? E por que você não foi embora depois que ela avisou sobre o prédio? Nossa, até eu acho que isso foi idiotice.

- Não queria atirar nela porque estava apenas transtornada e não fui embora porque seria covardia minha deixar você para virar isca – retruca o rapaz, dando uma tragada no cigarro antes de jogá-lo fora e em seguida olha para mim debochadamente – Além do mais, sua gata de estimação me castraria caso eu voltasse lá sem você. E estava fora de questão eu carregar você novamente e por 04 lances de escadas.

Crossed DestiniesOnde histórias criam vida. Descubra agora