Capítulo 30 - Bem Vindos A Woodbury - Fim [1ª temporada]

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(...)

-... Uou! Que mundo pequeno!!

Não acreditava nos meus ouvidos até ver um rapaz surgir entre os demais – como sempre, com roupas muito impecáveis. Ele era um ano mais velho que eu e Rochelle, mas fisicamente não parecia, atlético, de olhos levemente mesclados e cabelos castanhos perfeitamente penteados. Ele olha em nossa direção, sorrindo do jeito mais debochado que conhecia.

- Você... você está vivo! – digo mais assustada do que surpresa ao revê-lo.

- Priminhas! Há quanto tempo! – disse o moreno sem tirar o sorriso falso do seu rosto e se aproxima devagar.

- Marco! Você está vivo! – exclama Rochelle e vai até a direção do moreno, o abraçando fortemente. Os caras atrás deles estavam prontos para atirar nela, mas ele levanta a mão, em sinal para apartarem.

- Ma chère... é tão bom ver seu lindo rosto novamente – disse Marco ainda abraçado a ela – Abaixem as armas soldados, não precisam retalha-los!!

- Mas que...? Garoto! – disse o senhor irritado se aproximando dos dois – Quem é que você pensa que é para mandar, hein?

- Bem, eu sou o braço direito do Governador – responde o rapaz debochadamente para o senhor e se volta para mim - Mon rat de bibliothèque! É bom vê-la novamente também. Não virá me cumprimentar? – ele gesticula para eu me aproximar, mas ao contrário de Rochelle, eu continuo onde estava.

- O que você está fazendo nos Estados Unidos?! Não era para você está na França? – questiono.

- Vocês... são parentes? – pergunta o Alexy e confirmo com a cabeça.

- Sério isso? – questiona Armin e mais uma vez confirmo.

- Um fato engraçado ocorreu para eu estar aqui, Beau – responde ele – Mas deixamos a conversa para mais tarde. Venham comigo, estão convidados a vim para a comunidade onde moro.

- Você só pode ter merda na cabeça! – exclama o senhor.

- Cala a boca Merle! Sua opinião para mim, não vale nada – diz desfazendo o abraço com Rochelle e olho para o tal de Merle com desdém – Lembrem-se, quem é o que manda aqui, hein? Eu!

- Sério Marco?! Você... você tem certeza? – pergunta Rochelle ainda do lado de Marco, sorridente. Quando olho para o lado, vejo Castiel se sentir extremamente incomodado com a aproximação dos dois, e ele tinha toda a razão para ficar assim.

- Bien Sûr, ma chère – disse Marco ele se volta para nós – Vocês são amigos das minhas queridas primas... – quase ri quando ele disse 'queridas' – E eu ficaria muito contente que vocês voltassem com a gente para Woodbury.

Com um estalar de dedos, os soldados dele abaixam a guarda – um pouco mais relaxados. Consequentemente abaixamos as nossas também.

- Querida, nós devemos confiar nesse Marco? – sussurra Kentin e eu nego.

- Nem um pouco – sussurro de volta – Mas não podemos recusar a oferta deles, pois Rocky iria nos fazer aceitar a força.

- No carro você nos fala mais sobre esse seu primo ai – sussurra Kitty ao se aproximar de nós e eu confirmo.

Eu NUNCA me dei bem com o "senhor perfeito", Marco Pelletier. Ele vivia me infernizando, fazendo brincadeiras sem graças comigo e até zoando. Eu nunca acreditava no teatro de bom moço que ele sempre fazia com Rochelle e com nossa família. Deveria estar feliz por pelo menos ele estar vivo, mas essa não era o sentimento que sentia no momento.

Crossed DestiniesOnde histórias criam vida. Descubra agora