Capítulo 29 - Atlanta

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|| Alguns dias depois... ||

]Depois de vários dias com nevasca, finalmente o tempo melhorou o suficiente para continuarmos nossa viagem – mas ainda continuava muito frio. Enquanto descia as escadas, acabei me esbarrando em Roxanne, porém só nos olhamos por alguns segundos antes de eu me afastar dela e ir direto para o veículo. Não falava mais com ela, pois continuava muito ressentida pelo o que ela disse sobre mim. Ela bem que tentava falar comigo, mas eu sempre dava as costas como resposta.

- Pirralha, tem certeza que está bem? – pergunta Castiel colocando o cinto de segurança. Já que tínhamos um segundo veículo para usar durante a viagem, eu, Castiel e Thomas optamos pela viatura, mesmo não sendo tão confortável quanto o trailer, era menos 'apertado'.

- É... eu estou – digo desanimada.

- Se quiser me contar... sou todos ouvidos – diz entrelaçando nossas mãos, e dou um beijo em seu rosto.

- É fofo da sua parte se preocupar comigo, mas realmente não estou a fim de dizer ainda, mas prometo que contarei – digo enquanto ele dava partida e seguíamos o trailer logo atrás.

- Essa viatura é muito irada! – disse Thomas no banco de trás, animado.

- Ei baixinho, me conta uma coisa – digo chamando atenção dele – Como é que se sente estando sentado ao atrás??

- Eer... normal.

- E então parceira, quais foram cometidos pelo baixinho? – disse o ruivo brincando e acabo entrando na brincadeira também.

- Os crimes dele foram por ser muito fofo e extremamente adorável, parceiro – respondo rindo brevemente.

- Então o suspeito é altamente perigoso, parceira – diz.

- Não me prendam, sou inocente de todas as acusações – disse Thomas entrando na brincadeira e começamos a rir.

- Cuidado parceira ou senão ele irá usar seu charme em você – diz o ruivo.

- Não... resisto... fofura demais... – dizia como se estivesse hipnotizada e voltamos a rir.

- Soldados... perdemos mais um – disse Castiel fingindo lamentasse. Mesmo que eu não estivesse nos meus melhores dias, eles ainda conseguiam me fazer rir.

Estávamos passando pela estrada rural indo em direção a Atlanta. Ainda tinha algumas horas de distância e a cada minuto ficava mais e mais nervosa. Para tentar me acalmar, comecei a olhar para a paisagem que se seguia. Acabamos passando por um sítio que parecia que continuava em pé e mesmo sabendo da resposta, me perguntava onde os donos dele estavam.

Quando chegamos a Atlanta, minhas poucas esperanças que restava de que a cidade tivesse sobrevivido ao caos, foi por água abaixo. Nem precisamos chegar muito perto da cidade para vermos como ela havia sucumbido rápido. Mesmo com toda a neve cobrindo nossa volta, era possível ouvir grunhido baixos de zumbis – que provavelmente estavam presos em algum lugar dali.

- Mas que... merda – disse Castiel pegando o walkie-talkie – Gatinha... damos meia volta?

- Espere um pouco – fala Kitty após alguns minutos– Podemos... seguir pelo Forte Benning. É um desvio pequeno e seguro.

- Ok gatinha, câmbio desligo – disse o ruivo dando ré e vamos na direção que a morena nos disse.

- Ããh... mas... por que você está dando a volta Cassy? – pergunta Thomas sem entender.

- Aqui... é furada. Vamos por ir por uma outra rota até Washington.

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Crossed DestiniesOnde histórias criam vida. Descubra agora