Crossed Destinies

[2ª temp.] Capítulo 5 - Safe Zone

Maxine

Ficamos algum tempo bolando um plano decente até eu ter uma ideia genial – e ao mesmo tempo louca. Propus que 'virássemos' zumbis, passando o sangue deles em nossas roupas, para nos disfarçamos. Dante recusou direto, mas quando viu que não voltaria atrás, ele acabou cedendo, Nina aceitou na hora, mas quando chegou na hora de colocarmos ele em pratica, ela quase desistiu.

- Não se preocupe loirinha, isso será rápido – digo tom tranquilizador, enquanto a ajudava a me encobrir com a gosma.

Quando todos nós estávamos bem disfarçados, fomos na direção da prisão, andando com muita cautela. Nina parecia que ia desmaiar a qualquer minutos e não podia censura-la, pois eu também estava quase desmaiando com o odor.

Eu me posicionei na frente, enquanto a garota ia no meio e Dante atrás, como cobertura. Quando passamos perto dos zumbis, não aconteceu nada e eles continuaram nos ignorando – o que era ótimo, Após minutos, chegamos nos portões.

- E o que faremos, amor? – disse Dante num tom bem baixo para os andarilhos não desconfiarem.

- Bater na porta e esperar.

- Sem piadinhas – disse o moreno num tom repreensivo e dou de ombros.

Alguns minutos depois a mesma mulher que havíamos encontrado na estrada, estava caminhando no campo em busca de algo. Eu tento acenar para ela, torcendo que nos notassem.

De repente, alguém acaba nos notando e se aproxima lentamente. Ele era asiático, um pouco mais novo do que eu e o vejo chamando a mulher. Ambos se aproximam de nós – e não pareciam muito amistosos.

- Quem são vocês e o que querem? – pergunta o garoto asiático apontando uma arma em nossa direção, mas abaixa logo em seguida ao perceber a menina do nosso lado.

- Somos na paz, não precisa apontar a arma para nós – digo fazendo um sinal de paz e lentamente eu tiro da minha bolsa a formula para bebes e o mostro – Um casal de moto passou por nós e deixou isso cair.

Eles nós olham desconfiados, aparentemente não acreditando em nossa palavra. Nina se aproxima de mim, apreensiva.

- Max... o cheiro... está saindo – sussurra a loira com medo e aponta para as próprias roupas. Olho por cima do ombro e percebo que era verdade, pois os zumbis a nossa volta estavam começando a se aproximar.

- Por favor, nos deixe entrar só por alguns minutos? – digo baixinho e o asiático olha para a mulher.

Maxine! Eu disse que era má ideia – sussurra Dante e quando um zumbi se atreve a mordê-lo, ele enfia uma faca em seu crânio, nos delatando – Merda!

Nos encostamos nas grades e tentávamos afastar os andarilhos de perto. Quando sinto o portão se mover, rapidamente puxo a loira e o moreno para trás e o ajudo o rapaz asiático a fechar o portão.

- Você está bem loirinha? – pergunto a Nina quando já nos encontrávamos do lado oposto da cerca e verifico seus braços.

- S-sim – responde a loira apavorada.

- Não se preocupe, meu bem – diz Dante a tranquilizando e depois volta sua atenção ao moleque – O... obrigado.

- Não nos agradeça – responde o asiático enquanto alguns do grupo deles se aproximavam.

- Como nos encontrou? – pergunta a moça da moto pegando o pote das minhas mãos.

- Seguimos os rastros da moto... – digo sinceramente e eles nos olham ainda mais desconfiados.