Crossed Destinies

[2ª temp.] Capítulo 3 - Em busca de informações.

Maxine

Nove meses... oh deus... quanto tempo.

Estou ficando tão cansada, mas a vontade de encontrar minhas pequenas era maio – mesmo que elas tenham passado um pouco da idade de chama-las de pequenas.

Dante e eu seguimos por um caminho tortuoso e desafiador até onde estávamos. Nos livramos de zumbis, bandidos de estradas e grupos perigos e de todo o tipo de merda que aparecia em nossa frente. E agora, tínhamos uma pessoa a mais conosco. Há mais ou menos dois meses, quando estávamos pelo Texas, havíamos entrando em uma confusão enorme, fomos capturados por bandidos muito bem armados e ficamos seus refez por dois dias e, entre alguns outros reféns quase mortos, uma menina de 14 anos me chamou a atenção. Ao ver com meus olhos o que faziam com ela foi a gota d'água para mim. Durante a noite, Dante e eu conseguimos nos soltar e soltar a menina. Como vingança matamos o líder e deixamos ele se transformar no acampamento e matar os demais. A parti de então a garota anda conosco.

-... Estamos muito longe senhorita Fontenelle? – perguntou a garota timidamente. Tinha quase a mesma altura, infelizmente tinha que conviver com o fato de ser baixa, e ela tinha cabelos loiros com mexas rosa além de olhos lilás. Apesar do jeito meigo, ela era tão triste, com medo de tudo. Tudo, graça aquele grupo de bandidos.

- Já te disse fofinha, é Maxine, ou Max se preferir. E ainda estamos muito longe, mal chegamos à Geórgia – digo me aproximando um pouco dela e lhe oferecendo umas das latas em conserva que achamos – Pegue Nina, afinal precisa de forças para continuar.

- Nem sei como vou retribuir vocês... por me ajudarem tanto – disse a menina com lagrimas nos olhos.

- Não chore pequena – me aproximo devagar dela e limpo seu rosto gentilmente – Não queremos nada em troca, fique tranquila.

- Moças, vocês não vão acreditar no que eu encontrei! – disse Dante surgindo meio da floresta, animado.

- O que foi homem de deus?! – dizia enquanto ia em sua direção e ele me mostra um mapa.

- Depois de um bom tempo, achei um carro que funcione! E consequentemente esse mapa da cidade. Agora não ficaremos mais perdidos – responde o moreno e pego o mapa que mostrava locais do Tennessee.

- Hm... fazendo alguns desvios e com muita sorte, iremos conseguir chegar em Atlanta bem rápido – disse enquanto analisava o mapa.

- E de Atlanta até Washington é um pulo – conclui Dante e confirmo com a cabeça.

- Iremos partir agora? – pergunta Nina se aproximando timidamente.

- Não pequena. Já está começando a escurecer e não é muito bom arriscarmos – respondo e afaço seus cabelos.

- Que bela ironia...

- O que foi Dante?

- Finalmente encontrou alguém mais baixinha que você – disse Dante num to, brincalhão.

- Não sou baixinha – disse Nina e eu ao mesmo tempo. Sempre detestei que ficassem de zoação comigo só pelo fato de eu ter quase 37 anos e medi menos de 1,64. Qual o problema de ser baixinha?!

-É a vida moças, agora é melhor descansarmos um pouco. Partiremos ao amanhecer – fala o moreno indo até a fogueira e o seguimos. Passamos boa parte da noite conversando, conhecendo um pouco mais a menina e, sempre atentos ao perigo que nos rondava.

- Dante... Max... – manifesta-se a loira após um tempo em silêncio - Por que decidiram ir a Washington?

Vamos para Washington para encontrarmos nossas filhas... – responde Dante tristemente e eu confirmo.